terça-feira, 12 de junho de 2012

USP pretende abrir 13 cursos de mestrado profissional


Quatro novos programas já aprovados pela Capes começam no segundo semestre. Modalidade cresceu 90% no Brasil em seis anos


A Universidade de São Paulo (USP) pretende abrir 13 novos cursos de mestrado profissional até 2013, a maioria deles nas áreas de Saúde e Educação. A criação dos cursos foi motivada por mudanças no Regimento da Pós-Graduação, afirma o pró-reitor de Pós-Graduação, Vahan Agopyan. Quatro cursos já foram aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação (MEC), e começam no segundo semestre deste ano.
Mestrados profissionais não são oferecidos na USP atualmente. A universidade tem apenas mestrados acadêmicos, com o objetivo de formar docentes e pesquisadores. Os profissionais também são stricto sensu e concedem o título de mestre, mas são voltados para o mercado de trabalho, com ênfase na experiência profissional, na utilização prática dos conhecimentos e na inovação.

“A pós-graduação não pode ser formadora somente de pesquisadores acadêmicos, mas sim de recursos humanos altamente capacitados para atuar em todos os setores da sociedade”, afirma o pró-reitor de Pós-Graduação da USP. Os novos mestrados profissionais que começam no segundo semestre são nas áreas de Matemática, Física, Gestão Pública (câmpus de Ribeirão Preto) e Construção Civil na área Tecnológica (Escola Politécnica).
De acordo com Agopyan, um grupo de trabalho formado em 2010 para analisar e sugerir mudanças na pós-graduação identificou que havia uma grande demanda do mercado, principalmente na área da saúde, por profissionais com formação de pesquisador. No entanto, o regimento da universidade não era claro sobre a finalidade do mestrado profissional e os poucos cursos criados após 1999, quando a modalidade foi reconhecida para a Capes, foram fechados.
As mudanças no regimento ainda aguardam a aprovação do Conselho Universitário, porém a discussão e a aprovação do novo texto pelo Conselho de Pós-Graduação foram suficientes para motivar as propostas de novos cursos. “Fiquei surpreso com o retorno da comunidade acadêmica”, diz Agopyan.


continua em IG educação

2 comentários:

ferigolli disse...

Penso ser acertada a medida!

ferigolli disse...

Penso ser acertada esta decisão!

Ainda há esperança. Que venham os futuros líderes deste país...

Jovens querem ser políticos

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