segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O que é um profissional com formação em Gestão de Políticas Públicas?

Gestão de Políticas Públicas



Basicamente, o profissional com formação em Gestão de Políticas Públicas atua junto ao Estado, na formulação, implementação e avaliação de suas ações direcionadas ao corpo de cidadãos. Conhece todo o processo de criação das Políticas Públicas e, portanto, está apto a intervir nesse sistema em qualquer de suas etapas. "Quando o Estado age no sentido de implementar ações (programas) que nascem do debate político das várias facções (partidos) que compõem as estruturas institucionais, necessita do trabalho de profissionais capazes, tecnicamente, de transformarem as idéias em ações concretas. É nesse momento que entra o Gestor de Políticas Públicas", explica o Prof. Dr. José Renato de Campos Araújo, coordenador do curso de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (campus Leste).


ÁREAS DE ATUAÇÃO


De acordo com o educador, o formado nesse curso está apto a atuar nos mais diversos órgãos estatais, na administração direta, em empresas estatais, autarquias etc., em quaisquer níveis (federal, estadual ou municipal) e ligados a todos os poderes ( executivo, legislativo e judiciário). "Pode trabalhar, ainda, em organismos públicos não estatais, caso do Terceiro Setor e das ONGs, ou até mesmo em organismos privados que façam ações públicas ou tenham relações diretas com os organismos estatais, como Sesc, Senai, fundações empresarias, entre outros", analisa.


PERFIL


O graduando no curso de Gestão de Políticas Públicas deverá ser capaz de:

• analisar o ambiente (cenário social, político e econômico globalizados) em que as organizações públicas deverão atuar com eficiência (em termos de otimização de gastos e investimentos), eficácia (com o significado de quitação de responsabilidades, por meio da prática de prestação de contas) e relevância (criação de valor);

• definir a estratégia adequada ao equilíbrio dinâmico com esse ambiente (em termos do paradigma estratégico: valores, meios e objetivos estratégicos, diretrizes e políticas públicas) das organizações públicas ou privadas;

• desenhar as estruturas das organizações (em termos de meios, recursos, procedimentos e caminhos) para se conseguir um adequado equilíbrio estacionário com a sua estratégia, e um equilíbrio dinâmico com o seu meio ambiente.

• liderar processos de elaboração de planos de ações estratégicos e sua implementação com sucesso, mediante a atitudes e comportamentos aderentes às doutrinas que legitimam universalmente os princípios da justiça, da ética, da moral e dos bons costumes.
"Em linhas gerais, o aluno deve estar atento à realidade político/social da sociedade contemporânea, portanto deve se sentir à vontade em relação a disciplinas das Ciências Humanas: História, Sociologia, Antropologia, Ciência Política, entre outras, afirma Araújo, que completa: "ele também deve ter consciência que o curso também trata de questões administrativas e/ou gerenciais, portanto é necessário possuir familiaridade com disciplinas de cunho quantitativo, como Economia, Administração Financeira, Contabilidade, Orçamento e Estatística".


CURSO


Segundo explica o coordenador da USP Leste, o curso de Gestão de Políticas Públicas daquela instituição é ministrado em oito semestres, durante os quais os alunos têm contato com um elenco de disciplinas obrigatórias, relacionadas a cinco áreas: Administração, Ciências Sociais (com ênfase em Ciência Política), Direito, Economia e Métodos Quantitativos (Estatística, Contabilidade Pública etc). "Na parte final do curso, o aluno deve cursar disciplinas optativas dentro desses cinco segmentos, de acordo com o seu interesse específico. O curso ainda prevê que o aluno faça um estágio supervisionado e apresente um TCC (trabalho de conclusão de curso) no semestre derradeiro", diz.


MERCADO


Com o processo de redemocratização, ocorrido no Brasil a partir de meados da década de 80, e com a consolidação das instituições democráticas, advindas do texto constitucional de 1988, o Estado brasileiro passou a necessitar, cada vez mais, de um corpo técnico para que o processo político (e a conseqüente Gestão das Políticas Públicas) seja eficiente e eficaz.

O mercado de trabalho para Gestores de Políticas Públicas é globalmente emergente, amplo, diversificado e crescente, com oportunidades no setor público, em organizações privadas, ONGs e na área acadêmica, como pesquisador, assistente, assistente-doutor, livre-docente e professor titular.

O graduando poderá, em virtude das competências adquiridas durante o curso, prestar concursos e, se aprovado, preencher cargos em diversas áreas do setor público, tanto da administração direta como indireta, compatíveis com sua formação acadêmica. Poderá, ainda, prestar serviços profissionais de consultoria, realizar perícias judiciais, emitir pareceres técnicos e participar de atividades de arbitragens.

"Podemos dizer que com a liberdade de expressão e os diversos instrumentos de pressão que a sociedade dispõe para fiscalizar e cobrar as ações estatais, criou-se, cada vez mais, a necessidade de termos em nosso País um corpo técnico dentro do Estado para que este assuma, de vez, seu caráter republicano. Com isso, o mercado de trabalho é amplo e se expande cada vez mais com a atuação do terceiro setor que, de certa maneira, em muitos segmentos, substitui o Estado como o agente criador e implementador de políticas públicas", avalia Araújo, que destaca: "os formados contam com boas opções de trabalho. Há carreiras atraentes, como o corpo técnico do Banco Central, do Banco do Brasil, instituições ligadas à área da Saúde, entre outras. Para ingressar no setor público, é necessário prestar concurso".


Rogerio Jovaneli
Reportagem/SP


FONTE: http://jcconcursos.uol.com.br/defaultinformacao.aspx?idinformacao=4199&idsecaosite=8

sábado, 28 de agosto de 2010

INSCRIÇÃO FUVEST

Fique atento: Fim das incrições 10/09.


A inscrição no Concurso vestibular FUVEST 2011 deve ser feita, exclusivamente, pela internet no site www.fuvest.com.br (Site oficial da FUVEST, porém exclusivo para as inscrições dos candidatos). O programa de inscrição solicitará os dados necessários.


O candidato deverá ter o seu próprio número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o número do Documento de Identidade.
Maiores detalhes para obtenção do CPF podem ser encontrados no site www.receita.fazenda.gov.br . O fornecimento do CPF na inscrição garantirá o acesso do candidato, com segurança, ao seu desempenho no Vestibular.


DOCUMENTO DE IDENTIDADE

O candidato deverá apresentar o documento de identidade original em todas as etapas que envolvem o Concurso Vestibular.


Documentos aceitos:

  • Documentos de identidade expedidos pelas Secretarias de Segurança Pública, pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar, bem como Carteira de Motorista com foto (modelo novo).
  • Documentos expedidos por Ordens ou Conselhos Profissionais que, por lei federal, valem como documento de identidade em todo o país (exemplo: carteiras dos CREAs).
  • Documento de identidade de estrangeiro (RNE), para o candidato de nacionalidade estrangeira que comprove sua condição - temporária ou permanente - no país.



http://www.fuvest.com.br/portal/fuvest/

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Comunicado aos alunos de Gestão de Políticas Públicas



No dia de hoje, [24 de agosto de 2010] no período da manhã o Coordenador do nosso Curso, Professor Zé Renato, comunicou aos alunos da sala do segundo matutino (era aula de FESB) que, no dia de hoje, aconteceria as 16h00 uma reunião com uma comissão que estava avaliando o Campus da EACH e que seria necessária presença de pelo menos um aluno de cada curso. Como representante discente do C.A., eu me propus a comparecer.


Assim, no horário do almoço acessei o site da EACH e li a seguintes informações:

EACH recebe comissão de Avaliação Externa (Acontece na EACH).

Entre os dias 23 e 26 de agosto, a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH|USP), passará
pelo processo de Avaliação Institucional Acadêmica, no qual uma comissão de avaliadores externos, formada por docentes de outras universidades, visitará a Escola e produzirá um relatório avaliando sua suas principais características e atividades

A comissão é composta pelos professores Paulo Milton Barbosa Landim - Ex-Reitor da Unesp
-, Mikko Koria - da Aalto University of Economics (Helsinki, Finlândia) -, Pedro Dias Pimenta
Rodrigues - Professor da Faculdade de Aquitectura Universidade Técnica de Lisboa – e Dr. José
Carlos Plácido da Silva, Professor da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp.

Nos dias 23 os membros da comissão avaliadora conhecerão a Unidade, e se reunirão com a
administração da Escola. No dia 24, a comissão conversará com representantes da comunidade
universitária. Os d ois últimos dias estão reservados para a elaboração do relatório.

Diante dos fatos, na impossibilidade de contatar todos os alunos, antes do horário marcado, tomei
a liberdade de conversar com alguns alunos de diferentes anos e elaboramos uma pauta, com temas recorrentes nas discussões do nosso dia a dia:

INFRAESTRUTURA

Biblioteca

-no calor faz muito calor, no frio faz muito frio. Não é necessário ser um especialista para saber que além de insalubre, há ainda o comprometimento do acervo;

- ausência de muitos livros que constam como leitura em disciplinas e/ou, há em pequena
quantidade;

- livros que foram comprados, mas não são catalogados para estarem disponíveis;

- no final de cada semestre, torna-se impraticável estudar na biblioteca: seja pela falta de espaço
(armários) como o físico;

- cadeiras e mesas inadequadas;

- falta de tomadas em todo espaço, causando o uso constante de extensões que sobrecarregam e
comprometem o sistema elétrico da mesma;

- verificar viabilidade de se colocar maquina de xerox próxima da mesma.

- foi explicada a utilidade e relevância da Reserva Cultural, que por vezes, tem livros, que na
próxima biblioteca não existe;

- a demora quanto à solicitação de livros em outras unidades (eles ficaram surpresos de não haver um sistema de biblioteca online!)

Informática

- precariedade dos computadores (programas desatualizados, má conservação, lentidão da rede),
além das cadeiras quebradas naqueles espaços;

Salas de aula
- falta de manutenção data show e lâmpadas;

- mudança de carteiras (menores em algumas salas);

Atividades físicas

- necessidade da melhora no espaço esportivo e fomento de novas atividades esportivas;

ADMINISTRATIVO

- desde a posse da nova gestão do CA, extrema dificuldade em conversar com o Diretor do Campus: é necessário o envio de uma pré pauta e quando é agendado aparece o assessor, assistente para atender e negar o solicitado, afinal de quem é poder decisório?

- a direção não facilita a comunicação com os alunos, no email da grade recebemos email,por
exemplo, de pessoas que perderam chave, pen drive, mas não foi sequer disponibilizado que haveria uma Avaliação Externa na Unidade e que os alunos poderiam participar;

- ausência de manual explicativo , especificando os departamentos existentes na EACH e no caso
da necessidade dos alunos, qual departamento deve procurar, evitando uma peregrinação nas seções para identificar qual setor é responsável por aquela demanda (um organograma e/ou anagrama);

COSEAS – desde o inicio do ano, alunos foram pré selecionados. Somente no início de agosto
foram convocados para confirmar a aprovação de algum tipo de bolsa. Até o dia de hoje não foi
feito o pagamento, além disso, foram avisados que os pagamentos NÃO serão retroativos, logo,
se há uma dotação orçamentária para este fim, PARA ONDE VAI O DINHEIRO DOS MESES
ANTERIORES?

- sistema júpiter – como não há um cronograma para interação de matriculas por campus e/ou
cursos e sim unificada, neste período o acesso é precário;

- site da EACH /GPP não está disponibilizado o nome de todos os docentes do curso;

- ausência de médico e ambulância no campus, apesar do número expressivo de alunos;

DOCENTES/COORDENAÇÃO DO CURSO

- sem um universalismo de procedimentos, os alunos ficaram reféns dos professores, seja na
maneira de aplicar e corrigir provas, seja no oferecimento de disciplinas, seja no cronograma;

- personalismo presente no comportamento de alguns professores;

- que haja transparência dos nomes dos docentes, do seu cumprimento de carga horária, que
saibamos quando eles estão de licença ou viajando, descobrir se afinal faltam professores no curso
ou se são os professores contratados que não dão aula;

- definição do plano político pedagógico do curso;

- ausência de disciplinas optativas nos semestres (foi dado o exemplo do numero excessivo de
inscritos na disciplina das férias de Segurança Pública);

- mudanças de grade e posterior mudança na grade do ciclo básico, não foi explicitado, discutido,
quais os benefícios para os alunos;

- necessidade de ampliação na oferta de estágios;

- promoção,maior fomento do curso;

- possibilidade da realização de TCC interdisciplinar (mais de um aluno como em RP);

- maior apoio da direção para disponibilizar ônibus e viagens em projetos, visitas, congressos,
voltados para cada curso.

DO CURSO EM SI

Foi solicitado que cada representante, falasse sobre o mesmo e sua relevância na vida acadêmica
e futuro profissional, falei então em linhas gerais da importância e relevância do nosso curso no âmbito profissional, mas da necessidade de construção e união dos discentes e formandos em dar
uma visibilidade positiva do mesmo no mercado profissional.

Outros discorreram sobre o ciclo básico e a inovação quanto à interdisciplinaridade; além de
falarem também das perspectivas dos seus cursos.

Sei que não falei tudo, mas posso assegurar que tudo que está escrito foi dito. Segundo eles, todas
as informações irão subsidiar um relatório que será entregue na direção da USP e que o mesmo
deverá ser público. Esperemos acontecimentos! Mas sem esquecer que a mudança, também
depende da gente.

Por fim, faço um desabafo de ordem PESSOAL: não sei se por força de inexperiência, timidez,
senso crítico, fiquei MUITO desapontada pela passividade e silêncio da maioria dos representantes dos cursos da EACH diante de situações e problemas pontuais do campus e parabenizo uma jovem de LZT Rayssa e outra de LCN que não consegui memorizar o nome, que de forma corajosa colaboraram no dia de hoje, reafirmando e relatando todas as dificuldades EXISTENTES, REAIS, seja no campus como nos seus cursos. Tive a falsa impressão que estudava Neverland !!

Abraços

Natália Prado

Diretoria de Relações Públicas CA Herbert de Sousa

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

(Dez)Informações Importantes aos alunos de GPP

Fonte: Blog espaço dos estudantes

06/08/2010
1.Começam as aulas do segundo semestre! Mas não em Agosto… Teve gente saindo de casa antes das 8h da manhã pra ir assistir aula optativa de Políticas de Segurança nessas férias! Do terceiro ao sexto ano, tinha de tudo. Dizem que a oportunidade de 2 créditos desenterrou dinossauros do curso que, acreditava-se, encontravam-se extintos e fossilizados! As más línguas dão conta de que não foi tão fácil assim…

2.Por conta disso, fala-se que o dono da cantina, melhor aula prática de economia(aquela… que fala de monopólio), viu-se pressionado a reduzir seus preços! A justificativa anterior era que o preço (do) salgado era usado pra compensar a baixa movimentação nas férias. Ele já pensa em somar à luta do Movimento Estudantil que preza por uma grade ideal, com tudo no seu lugar: Nada de aparecer gente com fome nas férias!

3.Academicamente o semestre começa como todos os outros, sem por nem tirar: Problemas com matrículas, pendências e notas do semestre anterior ainda em aberto e promessa de longas filas na Graduação.

4.Com tantas indas, vindas, viagens, frescuras e direitos trabalhistas, sobrou pros Bixos ter a disciplina de Introdução ao Estudo da Política com a Marta ou com o Iglesias. Os dois, como a bixarada, são estreantes na disciplina que acabou caindo no colo deles. Ainda bem que contarão com a experiência de veteranos que já vão fazer pela 2a ou 3a vez a mesma aula!

5.A EACH também está a mil com as mudanças no Ciclo Básico. Cutucou-se tanto a questão que chegamos a um resultado ideal para quase todo mundo: Não muda quase nada! Espera-se que, dessa vez, os Estudos Diversificados não tenham nomes de filmes da Disney-PIXAR como “A Fantástica Vida das Abelhas” ou “Física É Vida”.

6.Passada a Copa da África, a EACH entra, agora, no clima das Eleições! Tem candidato em nível estadual que insiste em colocar a USP Leste na própria conta na hora de ir fazer campanha, por mais que nos últimos 6 anos todo mundo só tenha tido trabalho pra arrumar e remendar o projeto original… Vários relatos indicam que veremos a Escola no horário nobre da TV, entre o Jornal Nacional e Novela das 9!

7.Em GPP eleições são garantia de muita agitação, articulações controversas, emails para marcar posição e conversas de corredor! Foi dessa forma que, sem mais nem menos, apareceu uma tal “Cadeira Mário Covas” nas disciplinas optativas(que se convertem em optatórias). Foi convocada uma verdadeira seleção de tucanos para passar pelas salas de aula fazendo a tradicional disputa ideológica, todos eles ao comando do técnico Coelhão e seu fiel escudeiro, o sempre presente, Humberto Dantas.

8.Os petistas ficaram vermelhinhos, só que dessa vez, de raiva! Não podiam deixar por menos! Foi dessa forma que arrancaram, aos 47 minutos do 2° tempo, uma optativa(que também virou optatória) pra fazer sua disputa também! Foi tão de última hora que só conseguiram o último horário da sexta-feira a noite… Ouviu-se falar que só não chamaram a disciplina de “Cadeira Gilberto Gil” ou “Juca Ferreira”, porque os dois são Verdes, e eles não querem deixar escapar voto nenhum pra Marina.

9.E que papelão fizeram as nossas economistas Flávia e Marislei, ein? A despeito das orientações claras da CoC, que buscava um perfil diferente do delas, contrataram mais um economista que tem tudo pra ser exatamente a mesma coisa, muito embora houvessem candidatos em condições de suprir a necessidade do curso inscritos no concurso em que foram banca. Curiosamente o cara é um bioestatístico(nada contra) que pesquisa Economia e Saúde, o mesmo tema que elas…

10.Já que falamos de eleições, fiquem atentos, estamos em campanha! Não falamos da presidência, do estado ou do Centro Acadêmico. A eleição é pra coordenador do curso! Essa sim, muito importante. Qualquer movimento é certamente um instrumento nesta disputa!

O RD

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

CARTA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Caros colegas e alunos,
entre os dias 5 e 8 de agosto realizou-se o IX ENEAP - Encontro Nacional de Estudantes de Administração Pública, evento organizado pela UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina - em Balneário Camboriú. Neste evento aconteceu um dia inteiro de reunião entre diversos coordenadores de cursos de graduação do campo de "Públicas", denominação utilizada para abrigar Administração Pública, Gestão de Políticas Públicas, Gestão Social e Políticas Públicas. Nesta reunião os diversos coordenadores discutiram as ações do Conselho Nacional de Educação (CNE) que desencadeou o processo, ainda em curso, de criação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para nossos cursos em abril deste ano, com a realização de uma Audiência Pública no dia 5/4 em Brasília no CNE.
Neste Audiência Pública nosso curso foi representado pelo Prof. Fernando Coelho, docente que também participou ativamente do IX ENEAP em Balneário Camboriú na semana passada, sendo o portador de uma manifestação oficial de nosso curso exposta em carta endereçada ao CNE. Na reunião da semana passada continuamos nossa conversa entre coordenadores iniciada na Audiência Pública. Como fruto desta reunião os coordenadores redigiram uma carta, com a redação final realizada pelo Prof. Fernando Coelho e o Prof. Valdemir Caldas (coordenador do curso de Administração Pública da UNESP-Araraquara), e esta mensagem tem a finalidade de divulgar tal carta entre os alunos e docentes de GPP da EACH/USP.
Peço que todos deem publicidade a este documento, que envio no anexo, entre suas redes de contatos. E aproveito a oportunidade para anunciar para todos que outra reunião de coordenadores de cursos ocorrerá no dia 24 de setembro em nossa escola, uma vez que está programado um Fórum de Coordenadores às 19hs, como mesa final da VI Semana de Gestão de Políticas Públicas da EACH/USP, repetindo a mesa ocorrida no ano passado na V Semana de Gestão de Políticas Públicas de nosso curso.
Fico a disposição de todos.
Abraços e ótimo final de semana para todos.
Zé Renato

-'-'-'
Prof. José Renato de Campos Araújo
Coordenador de Curso
Gestão de Políticas Públicas
Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH)
Universidade de São Paulo (USP)


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CARTA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Fonte: https://docs.google.com/cartacamboriu














TCC - Área de interesse dos professores.

Veja os TCCs em andamento, talvez ajude na sua escolha.

2011

1.  Aline Vieira Tavares. A Progressão Continuada no Estado de São Paulo: uma avaliação. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Marta Maria Assumpção Rodrigues.
2.  Bruno César Moreto. Uma análise da influência das patentes na distribuição de medicamentos antiretrovirais no programa HIV-AIDS brasileiro. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Flávia Mori Sarti.
3.  Caio Vinicius Martins da Silveira. Participação popular e políticas públicas: estudo de caso sobre o bairro de Ermelino Matarazo. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Wagner Tadeu Iglecias.
4.  Carolina Uehara. Padrões de carreira dos deputados federais paulistas (1988-2011). Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Wagner Pralon Mancuso.
5.  Daniella Pereira Eneas. Análise dos sistemas de proteção social na América Latina. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
6.  Deise Donatoni Casado. Análise da formulação do Pronaf e o papel dos movimentos sociais. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
7.  Flávia Spinelli Mezzarana. Poder econômico na política: a influência dos financiadores de campanha na atuação parlamentar. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Wagner Pralon Mancuso.
8.  Guilherme Capovilla. Políticas culturais privadas e políticas culturais públicas: uma comparação entre o SESC Caminas e a Secretaria Municipal de Cultura de Campinas. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Wagner Tadeu Iglecias.
9.  Guilherme Sengling Favaro. O controle social: os limites e as possibilidades de participação popular no controle da gestão pública. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Wagner Tadeu Iglecias.
10.  Humberto Garcia da Costa Oliveira. A Pressão da ocupação irregular nas áreas de mananciais da Região Metropolitana de São Paulo e os imperativos de proteção ambiental: como auxiliar a gestão ambiental com uma política de promoção social?. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Wagner Tadeu Iglecias.
11.  Leandro da Silva Torquato. Análise das políticas GLBTT na cidade de São Paulo. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
12.  Thaís Martins. Análise de políticas de segurança pública na América Latina. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
13.  Walquiria Tiburcio. Idéias e políticas na educação do Estado de São Paulo. Início: 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo.
Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.

Total por orientador:
Marta - 1
Flávia - 1
Iglecias -  4
Pralon - 2
Kerches - 5



Fonte:https://sistemas.usp.br/tycho/producaoacademica/each/gpp-86/OA4-0.html





Vendo relação de TCCs em andamento , enviei o email abaixo aos professores:


Bom dia, professoras e professores.

Em novembro de 2009 recebemos um email do Prof. Coelho - veja cópia abaixo - sobre suas áreas de interesse em TCC. Isto me motivou a fazer uma pesquisa sobre quais as áreas de interesses dos professores, no que tange à orietanção de TCC.


Para tanto pergunto:

- Quais são suas áreas de pesquisa/interesse como orientador(a)?

Elaboramos também o questionário abaixo e contamos com a sua colaboração para responder e, também, autorização para publicar as resposta no blog gppusp.blogspot.com.


Obrigado,

QUESTIONÁRIO:

- Como é a sua forma de trabalho como orientador(a)?
- Como orientador(a), quais são suas maiores preocupações?
- Na sua visão, quais são as maiores qualidades de um bom TCC?
- Na sua visão, quais são os erros mais comuns em um TCC?

Agradeço ao Léo Spicacci pela ajuda com a formulação das perguntas.

Vou postar abaixo as respostas do professores:

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Cópia do email do Professor Fernando Coelho:

"Caros Alunos,

Escrevo - brevemente - para vocês, sobretudo, para os alunos do 6 semestre para apontar minhas áreas de atuação de TCC em 2010.

A partir do ano que vem eu orientarei TCC´s tão-somente na minha especialidade, seja para evitar sobrecarregamento de trabalho, seja para poder orientar com propriedade - o que significa orientar do ponto de vista metodológico, mas, sobretudo, com conhecimento do objeto de estudo.

Abaixo, descrevo os meus temas de interesse.

Área de Concentração no Curso de GPP: Administração e Políticas Públicas**
Especialidade: Gestão Pública
Temas de Interesse:

1. Reforma Administrativa e Políticas Públicas de Gestão

2. Planejamento no setor público-estatal (governamental e em organizações da administração indireta. Neste caso não oriento terceiro setor).

3. Recursos humanos no governo (ênfase em carreiras e capacitação)

4. Marketing de serviços públicos (ênfase em qualidade de serviços públicos)

5. Ensino e Pesquisa em Gestão de Políticas Públicas (na acepção de estudo sobre o campo do saber em GPP. Iinteresse nas áreas de estrutura de cursos de GPP, profissionalização do gestor público e mercado de trabalho em GPP).

Fico à disposição para maiores informações a partir do retorno das aulas.

Um abraço a todos e boas festas!

Prof. Dr. Fernando Coelho



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Professor Wagner Iglecias respondeu em 04 de agosto:
...

as áreas em que tenho interesse em orientar TCCs são "sociedade civil", "interesses organizados" e "políticas sociais". Alunos que estou orientando: Joice Godoi Garcia, Felipe Biasoli, Silvio Cotrim, Monica Palitos Heringer, Bruno Rizzato, Talita Andrioli Panico, Luiz Trevisan (Jaiminho) e Alexandre Felipe Lima (Malufinho).

Abs

Wagner Iglecias


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Professor Rogério Mugnani respondeu em 04 de agosto:

- Quais são suas áreas de pesquisa/interesse como orientador(a)?
Em ordem de interesse:
1. Política científica e tecnológica
2. Comunicação científica
3. Indicadores sociais, de C&T
4. Preparação e análise de survey
5. Métodos quantitativos em geral


- Como é a sua forma de trabalho como orientador(a)?
Encontros a cada 15 dias (semanal, caso haja necessidade)
Indicação de leituras e revisão de textos/análises elaborados pelo orientando

- Como orientador(a), quais são suas maiores preocupações?
Pontualidade e cumprimento de tarefas são primordiais (para os 2 lados)
Que o aluno aprenda com o processo, e que apresente um produto coerente ao final

- Na sua visão, quais são as maiores qualidades de um bom TCC?
Estrutura bem definida (obj., metod., resultados e discussão), para que não se perca no caminho e literatura coerente.

- Na sua visão, quais são os erros mais comuns em um TCC?
Não cumprimento dos ítens acima, e também, o tal do português.......
Outro ponto que eu destacaria (este é um chute) é o fato de muitos alunos "evitarem análises quantitativas", achando que precisa ser um expert para dar conta...


Abraços,
Rogerio

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Professora Cristiane Kerches respondeu em 03 de agosto:

Meus temas de interesse para orientar TCC são:
1) Federalismo e políticas públicas (relações intergovernamentais, descentralização das políticas sociais, munipalização, novas conformações decisórias - consórcios, redes de atores sociais, etc.);
2) Análise de formação de agenda governamental (como temas de políticas públicas entram na agenda dos governos);
3) Análise do processo decisório de políticas públicas (atores, processos, instituições e legados históricos);
4) Indicadores de políticas públicas (questões metodológicas, conceituais e usos dos instrumentos na análise de políticas públicas);
5) Políticas Sociais na América Latina (ênfase na análise comparada);
6) Sistema Político Brasileiro e políticas públicas (atuação de instituições políticas e atores na produção de políticas públicas);
7) Temas relacionados à economia e política (abordagens da Ciência Política para processos decisórios em economia - reformas econômicas, análise de idéias e políticas, etc.).
Sugiro que os alunos pesquisem nos nossos lattes os títulos dos trabalhos orientados e em orientação para terem uma idéia concreta dos temas que os professores costumam orientar. Os meus são os seguintes:


Orientações em andamento

Trabalho de conclusão de curso de graduação
1. Rosane Cristina Santiago. Da implementação do SUS ao Pacto pela Saúde - uma análise das agendas social e econômica. Início: 2009. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Escola de Artes, Ciências e Humanidades. (Orientador).
2. Aluizio Marino. Análise da formulação e da implementação da Lei Rouanet. Início: 2009. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Escola de Artes, Ciências e Humanidades. (Orientador).

Iniciação científica
1. Bruno Lopes Correia. A agenda política e o financiamento externo: uma análise dos municípios paulistas entre 2005-2008. Início: 2009. Iniciação científica (Graduando em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (Orientador).
2. Laila Bellix. Descentralização das políticas educacionais: uma análise comparativa entre Brasil e Chile a partir da década de 1990. Início: 2009. Iniciação científica (Graduando em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (Orientador).


Supervisões e orientações concluídas

Trabalho de conclusão de curso de graduação
1. Fabio Alves Correia. O Desenvolvimento de Indicadores Sociais no Município de São Paulo. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
2. Suelen Alves de Souza. Análise de um Processo de Formulação de Políticas Públicas: estudo de caso dos Consórcios Intermunicipais do Vale do Ribeira na perspectiva do Modelo de Múltiplos Fluxos. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
3. Marília Sorrini Peres Ortiz. Amanhã VAI ser outro dia: uma análise do processo de formulação do programa para a valorização de iniciativas culturais. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
4. Sonia Maria de Melo. Parcerias na execução da política de Saúde no Município de São Paulo. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
5. Tomaz de Aquino Pereira Martins. Santo André: Um caso de Reforma Democrática e popular. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Gestão de Políticas Públicas) - Universidade de São Paulo. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
6. Claudia Roncarati. O impacto do aumento da demanda de saúde da classe média no Sistema Único de Saúde. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Sociologia e Política) - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
7. Marina Viécili Tarcha. A implementação da liberalização comercial no Brasil: a atuação dos empresários em um capítulo do Consenso de Washington. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Relações Internacionais) - Associação Santa Marcelina - Faculdades Santa Marcelina. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
8. Flávio Duarte Martins. Welfare State Europeu na Década de 1990, no contexto da União Européia: recuo ou manutenção. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Relações Internacionais) - Associação Santa Marcelina - Faculdades Santa Marcelina. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
9. Bianca Gibson Soares. Fim do Welfare State? As mudanças na relação entre Estado, Mercado e Sociedade a partir do pós-guerra e seus paradoxos. 2005. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Relações Internacionais) - Associação Santa Marcelina - Faculdades Santa Marcelina. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
10. Gustavo Nóbrega Silva. O pequeno e médio empresariado brasileiro frente às práticas e dificuldades do comércio internacional no Mercosul na década de 1990 e o Banco do Brasil S. A.. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Relações Internacionais) - Associação Santa Marcelina - Faculdades Santa Marcelina. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
11. Lilian Roberta Neves de Oliveira. A trajetória da estabilização econômica no Brasil: Fatores que viabilizaram a implementação do Plano Real. 2003. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Relações Internacionais) - Associação Santa Marcelina - Faculdades Santa Marcelina. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
12. Tatiana D`Utra Vaz Nascimento. A dolarização da economia argentina na década de 1990: os caminhos da escolha. 2003. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Relações Internacionais) - Associação Santa Marcelina - Faculdades Santa Marcelina. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.

Iniciação Científica
1. Ana Paula de Moraes Ciriaco. Políticas Públicas e Comunicação Organizacional: uma articulação possível em prol do consumidor?. 2009. Iniciação Científica. (Graduando em Marketing) - Universidade de São Paulo, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Cristiane Kerches da Silva Leite.
Atenciosamente,
Profa. Dra. Cristiane Kerches da Silva Leite
Gestão de Políticas Públicas
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Universidade de São Paulo (USP/Leste)



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Professora Gislene respondeu em 03 de agosto:

- Quais são suas áreas de pesquisa/interesse como orientador(a)?
Meus interesses para pesquisa são interdisciplinares, com foco nas ciências humanas e sociais (filosofia, direitos humanos e psicanálise). A partir destas três áreas, tenho trabalhado com os seguintes temas:

- Teoria do reconhecimento e teorias da justiça
- Ética e filosofia política
- Estudos dos fundamentos do multiculturalismo
- Direitos humanos
- Políticas Públicas de Inclusão Social
- Estudos sobre as subjetividades negras (também chamado Estudos Afro-brasileiros)
- Estudos sobre preconceitos e racismos


QUESTIONÁRIO:
- Como é a sua forma de trabalho como orientador(a)?
- Como orientador(a), quais são suas maiores preocupações?
- Na sua visão, quais são as maiores qualidades de um bom TCC?
- Na sua visão, quais são os erros mais comuns em um TCC?

Para as perguntas acima, eu posso oferecer uma mesma resposta: um trabalho de conclusão de curso deve demonstrar que o estudante foi capaz de desenvolver um tema de pesquisa, estudo e apresentá-lo dentro do padrão acadêmico compatível com o resultado de uma iniciação científica. Ou apresentar o estudo, análise, avaliação de uma política pública já implementada, também em acordo com o padrão acadêmico. Obviamente, nem todos os alunos realizam a iniciação científica. O TCC é uma oportunidade para aqueles que não a realizaram desenvolverem uma pesquisa ou análise/avaliação de uma política pública e, para aqueles que já realizaram a IC, aprimorarem as investigações realizadas anteriormente.
Eu creio que o foco dos TCCs do curso de Gestão de Políticas Públicas devam acompanhar as diretrizes do curso permitindo que os estudantes tanto desenvolvam habilidades importantes para a carreira acadêmica quanto para a atuação como gestores (ou ambas).
Talvez, os problemas mais graves que existam nos trabalhos de conclusão de curso, de modo geral, sejam decorrentes do pouco tempo para a realização dos projetos versus a quantidade de trabalho que os professores e estudantes têm. Por isso, creio que seja importante que, ao longo do curso, os estudantes já iniciem leituras e investigações que possam auxiliá-los na escolha tanto do tema quanto do orientador do TCC. Para quem aprecia, as disciplinas de RP e RPPP podem ser momentos importantes neste processo. Mas a conversa com os professores, ao longo do curso, e o acompanhamento da produção dos docentes pode contribuir, também. É importante que os estudantes da EACH leiam aquilo que seus professores escrevem. Sejam curiosos e pesquisem!!! Isso diz muito mais sobre nosso trabalho do que qualquer outra fonte de informação.
Eu tenho trabalhado mais com alunos de pós-graduação do que com alunos da graduação, mas creio que a preocupação seja a mesma em todos os casos: finalizar o trabalho com qualidade acadêmica dentro do prazo que nos é determinado e, sempre que possível, de modo satisfatório para orientando e orientador. Às vezes, o orientador é um pouco duro com seus alunos, faz parte do trabalho se o foco é finalizar dentro do prazo como é exigido, hoje, em todas as universidades.


Acrescentado em 04 de agosto:

Okay. Eu acho que faltou dizer "ética e políticas públicas" (uma das disciplinas que irei ministrar), "políticas públicas de direitos humanos" e "políticas públicas multiculturais". Não achei necessário porque se pode deduzir estas temáticas daquelas apontadas por mim. Mas, talvez fosse importante para que os estudantes tenham mais pontuais do vinculo entre as discussões teóricas que investigo e as questões específicas de políticas públicas.
Talvez fosse interessante montar uma planilha com estas informações, no lugar de somente dar publicidade às mensagens dos docentes, e solicitar a inclusão da planilha do site do curso de GPP, além dos Blogs. Isso ajuda a divulgar aquilo que os docentes fazem para efeitos de orientação (graduação e pós), mas também para efeitos do conhecimento mais amplo daquilo que se produz em um curso de Gestão de Políticas Públicas.
Por que não faz uma chamada mais pontual para que todos nós indiquemos nossas áreas de interesse e orientação, novamente, em uma planilha excel (ou outra) que possa ser incluída no site do curso de GPP.
Estou copiando para o Zé Reanto e para a Flávia (quem montou o site) porque pode ser que a idéia seja boa para divulgar mais sobre o nosso curso, via online. Nesta planilha, acho que os docentes podem definir melhor suas áreas, a partir de sua produção acadêmica etc... já que seria publicado no site do curso. O que acha?
Assim, todos poderiam responder.
Gislene.



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Professor Zé Renato respondeu em 03 de agosto:

áreas de orientação:
1- Políticas Públicas de Inclusão de Minorias (raça, gênero etc)
2- Políticas Públicas de Educação (com especial ênfase em ensino superior)
3- Políticas Públicas de Esporte
4- Políticas Públicas de Cultura
3- Desenvolvimento Urbano e Dinâmicas Populacionais
4- Relação entre Estado e Sociedade (movimentos sociais, grupos de interesse)
5- Teoria das Organizações


- Como é a sua forma de trabalho como orientador(a)?
Encontros quinzenais, orientação para levantamentos bibliográficos e definição de métodos apropriados para o desenvolvimento do TCC.


- Como orientador(a), quais são suas maiores preocupações?
Formação do aluno, relacionar o TCC com a atuação profissional do aluno


- Na sua visão, quais são as maiores qualidades de um bom TCC?
Metodologia clara, e procedimentos rigorosos, definição clara do problema, e descrição detalhada tanto do método como das etapas da pesquisa.


- Na sua visão, quais são os erros mais comuns em um TCC?
Falta de foco, grandes pretensões que não são cumpridas, falta de descrição metodológica.

Abs;

-'-'-'
Prof. José Renato de Campos Araújo
Coordenador de Curso

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Professor Pralon respondeu em 22 de julho:

1) Quais são suas áreas de pesquisa/interesse como orientador(a)?
- Teorias das políticas públicas;
- Produção de fronteira em políticas públicas;
- Interesses organizados e processos decisórios em políticas públicas;
- Estudo do financiamento de campanhas eleitorais e carreiras políticas;
- A carreira e a formação acadêmica em gestão de políticas públicas, em perspectiva comparada.
- Política (politics) e políticas públicas (public policy);
- Políticas públicas e democracia;

2) Como é a sua forma de trabalho como orientador(a)?
O tema é escolhido em comum acordo. O cronograma de trabalho é definido em comum acordo. Gosto de orientandos com autonomia, iniciativa, seriedade, que me procurem quando tenham dúvidas e cumpram os prazos.

3) Como orientador(a), quais são suas maiores preocupações?
Que o aluno dê o melhor de si ao fazer seu trabalho acadêmico.

4) Na sua visão, quais são as maiores qualidades de um bom TCC?
Problema de pesquisa relevante. Boa fundamentação teórica. Boa metodologia. Boa redação. Clareza. Diálogo com a literatura existente sobre o tema. Colaboração para o avanço do conhecimento na área de pesquisa.

5) Na sua visão, quais são os erros mais comuns em um TCC?
Trabalhos "burocráticos", mal escritos, feitos apenas "para cumprir tabela", nitidamente muito aquém da capacidade dos estudantes.

Prof. Dr. Wagner Pralon Mancuso
Curso de Gestão de Políticas Públicas
Escola de Artes, Ciências e Humanidades - EACH
Universidade de São Paulo - USP
Endereço:
Avenida Arlindo Bettio, 1000
Edifício I1 - Sala 345 H
Ermelino Matarazzo - São Paulo - SP
CEP: 03828-000




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Professora Vivian respondeu:

ALUNO, espero responder as perguntas:

Áreas de interesse:

(a) Direitos Humanos, (b) Políticas Multiculturais e de reconhecimento, (c) Movimentos Sociais, (d) Estudos culturais, (d) Cultura na América Latina, (e) Comunicação e Cultura, (f) Sociedade Civil e Estado.


- Como é a sua forma de trabalho como orientador(a)?

1o. Definição de tarefas e prazos em conjunto com o aluno.
2o. Delimitação do projeto com o aluno,
3o. Acompanhamento das dúvidas em reuniões pré-agendadas ou pela internet.
3o. Discussão dos produtos reuniões em pré-agendadas ou pela internet.
4o. Convite a formar parte do grupo de estudo, das reuniões semanais e das tarefas de pesquisa do grupo.

Observação: o aluno tem autonomia crítica e de trabalho, bem como para propor o tema de pesquisa. A responsabilidade pela execução das tarefas e prazos é do próprio aluno. Os resultados do trabalho devem ser apresentados em eventos científicos.



- Como orientador(a), quais são suas maiores preocupações?

Formação de um aluno crítico, com posição política e conhecimento teórico e técnico.


- Na sua visão, quais são as maiores qualidades de um bom TCC?
Honestidade teórica e crítica. Não espero de um TCC um trabalho inédito ou original, mas um trabalho que reflita o amadurecimento do estudante no curso. Não é um trabalho burocrático, mas a coroação de um ciclo fundamental e que vai definir o futuro do aluno, nesse contexto, deve ser a síntese dos conhecimentos passados e das expectativas futuras do aluno. Finalmente, é um documento que compromete o aluno e o orientador, nesse sentido, é um documento político, e não apenas teórico ou técnico.


- Na sua visão, quais são os erros mais comuns em um TCC?

O principal erro é ir pelos 'atalhos' para cumprir os créditos necessários: copiar informação acriticamente (quando não ilegalmente), e realizar uma tarefa burocrática de x páginas, x capítulos e x bibliografia.
O segundo maior erro é fazer um documento descritivo, quase um manual sobre o tema, em que o aluno não se coloca, não se expõe, não erra e também não acerta.

Espero ter respondido as perguntas,
Vivian

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Professor Nerling respondeu:

Areas de interesse para pesquisa:

1. A reforma do Estado e a reforma administrativa gerencial brasileira;
2. Accountability, controle interno e externo, e a responsabilidade fiscal;
3. A organização do Estado e a organização dos Poderes da República;
4. Direito gerencial, finanças e contabilidade, aplicadas a gestão de políticas públicas;
5. Os poderes legislativo e judiciário e o planejamento da gestão;
6. O Terceiro Setor e a publicização do Estado;
7. Tecnologia de Informação e governo eletronico, aplicados a gestão de políticas públicas.

Att.
--
Prof. Dr. Marcelo Arno Nerling
Curso de Gestão de Políticas Públicas
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Universidade de São Paulo - USP

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

34ª Reunião Ordinária da Congregação da EACH

9 – RELATÓRIO FINAL CONCURSO PROFESSOR DOUTOR – HOMOLOGAÇÃO

a) Edital EACH/ATAc 019/2010, Concurso público de títulos e provas para provimento de um cargo de Professor Doutor, em RDIDP, referência MS-3, no Curso de Gestão de Políticas Públicas, na Área Economia e Políticas Públicas. Concurso realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho de 2010. Candidato habilitado: Doutor Agnaldo Valentin.

b) Edital EACH/ATAc 020/2010, Concurso público de títulos e provas para provimento de um cargo de Professor Doutor, em RDIDP, referência MS-3, no Curso de Gestão de Políticas Públicas, na Área Gestão de Políticas Públicas e Direito. Concurso realizado nos dias 29, 30 de junho e 01 de julho de 2010. Candidato habilitado: Doutor Luiz Gustavo Bambini de Assis.










https://docs.google.com/congregacaoEACGagosto2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

VI Semana de Gestão de Políticas Públicas - USP

Convite para apresentação de trabalhos na VI Semana de Políticas Públicas.

1. Informações gerais:

A Semana de Gestão de Políticas Públicas é um evento anual organizado pelo corpo discente do Bacharelado em Gestão de Políticas Públicas da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Desde 2005 (ano de criação do curso), o evento vem colocando em debate temas atuais e relevantes para estudantes, pesquisadores e profissionais da área da gestão pública, contando com palestras, mesas de discussões e oficinas com a participação de acadêmicos, profissionais da área e personalidades políticas de grande destaque. Em 2010, na sua 6ª edição, a Semana de Gestão de Políticas Públicas terá como tema “Para além do voto: o papel das políticas públicas no fortalecimento da democracia brasileira”.

Em 2010, dando continuidade à atividade iniciada na edição anterior do evento, a Semana de GPP terá uma tarde reservada à apresentação de trabalhos produzidos por alunos do curso e estudantes da área em geral, que, nesse ano, ocorrerá no dia 24 de setembro (sexta-feira), das 14h às 17h. Serão aceitos trabalhos feitos em disciplinas, de conclusão de curso, artigos científicos, relatórios de iniciação científica, entre outros trabalhos relacionados à gestão de políticas públicas. Todos os participantes receberão certificados.


Leia em: https://docs.google.com/sext_semana_de_politicas_publicas

Ainda há esperança. Que venham os futuros líderes deste país...

Jovens querem ser políticos

USP LESTE - EACH

Vídeo institucional da EACH parte 1.

Vídeo institucional da EACH parte 2.

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 1

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 2