quinta-feira, 25 de junho de 2009

RESENHA 9: HENRI-BENJAMIN CONSTANT - Basilio


Universidade de São Paulo – USP

Escola de Artes, Ciências e Humanidades – EACH

TEORIAS DA DEMOCRACIA - PROFESSOR DOUTOR WAGNER PRALON MANCUSO

Nome: Ildeu Basilio


Henri-Benjamin Constant de Rebeque, nasceu na Suíça em 1767 e morreu em 1830 em Paris.

"Sobre a Liberdade dos Antigos Comparada com a dos Modernos", foi escrito por Benjamin Constant em 1819. Ele faz uma diferenciação entre "Liberdade dos Antigos" e a "Liberdade dos Modernos". A liberdade dos antigos era participativa, exercida dentro da república onde o cidadão poderia influenciar diretamente nos assuntos políticos da república por meio de votos em assembléias públicas. Para tanto, eram necessários participação ativa e regular, despendendo muito tempo por parte dos cidadãos, nas cidades antigas, isto era possível graça a existência dos escravos, que faziam o trabalho pesado e liberava seus donos para a pratica da política, exercida em praça pública. Esta autonomia e liberdade para deliberar sobre questões de Estados, não se aplicavam na vida privada do cidadão, muito regulada pelo Estado, chegando a minúcias que envolviam questões íntimas. Das cidades antigas, a que menos "policiava" seus cidadãos era Atenas.

Nas modernas sociedades onde o menor dos Estado supera em muito a maior das cidades-estado de antigamente. E principalmente para onde Benjamim Constant voltou seus olhares, a Inglaterra da efervescente Revolução Industrial, o cidadão moderno esta muito mais preocupado com suas tarefas diárias e com a liberdade que envolve sua vida privada, liberdade para escolher seu trabalho, poder se reunir livremente, livre escolha de religião, opinião e proteção contra arbitrariedades.

Antigamente o cidadão tinha interesses nos assuntos de Estado, pois este invariavelmente envolvia a proteção do território, segurança e a independência do Estado. Além do que as guerras tornaram se um negócio onde através desta poderia aumentar seu patrimônio.

Para Benjamin Constant, no mundo moderno o comércio era superior à guerra e prioridade nos assuntos do cidadão. A liberdade para os modernos envolvia a liberdade na vida privada, liberdade para escolher do trabalho, poder se reunir livremente, livre escolha de religião, etc.

Este cenário da vida moderna criou cidadãos alienados no que tange a vida pública, eles exercem seus direitos políticos, praticamente, apenas no momento dos votos, ou quando são chamados a se pronunciarem em plebiscitos ou referendo.

ILDEU BASILIO – 3º SEMESTRE – MATUTINO.

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