sábado, 2 de abril de 2011

Emails sobre Inserção Profissional para formados em GPP

Caros Alunos(as),

Segue - abaixo - duas oportunidades de programas de Trainee de empresas de consultoria que têm áreas de prestação de serviços para governos.

http://www.pwc.com/br/novageracao

http://www.dreves.com.br (cosultar o programa da KPMG).

Tratam-se de oportunidades para aqueles alunos que pretendem trabalhar na iniciativa privada utilzando de seus conhecimentos sobre gestão/políticas públicas. Lembro que - atualmente - temos alguns alunos e egressos que trabalham em atividades similares/iguais as que são ofertadas.

Um abraço,

Fernando Coelho





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Caro Coelho e colegas,

o processo da PwC é realizado através de empresa contratada e que inclusive pré - seleciona os cursos que poderão concorrer às vagas da empresa.

Nesses casos, como podem ver: http://www.elancers.net/frames/pwc/frame_geral.asp GPP não faz parte do "grupo seleto" de cursos indicados, o que literalmente, tende a zero as chances de avançar no processo para nós.

Demonstro isso, por que sei que o curso vai entrar em um momento de eleição de coordenadores, e esta questão (a visibilidade do curso seja na inic privada, 3 setor ou setor públ) é uma plataforma importante no debate.

Att,
Alexandre Lima (Malufinho)





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Caro Malufinho e alunos,

Não havia me atentado para tal, no caso da PWC. Sem dúvida, em casos como esse, temos que apresentar o curso para os recrutadores. Tenho notícias de alunos de nosso curso que usam como artíficio o apontamento de nosso curso tal como se fosse de Administração Pública e, posteriormente, durante o processo, explicam tal situação.

O problema (maior) é no setor público. Temos concursos, sobretudo em municípios, que ainda não prevêm a nossa nomenclatura. Abaixo, envio uma mensagem que recentemente envio à Secretária de Administração de Osasco, após alguns alunos de nosso curso alegarem que não consiguiram se inscrever no concurso público para analista de RH daquela Prefeitura Municipal.

Essa é uma situação que todos devemos enfrentar pro-ativamente.

Um abraço,

Fernando Coelho

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 Data: Thu, 06 Jan 2011 14:29:59 -0200
 De: fernandocoelho@usp.br
 Assunto: Informações sobre o Curso de Graduação em Gestão de Políticas Públicas - EACH-USP
 Para: cristianedutra@uol.com.br

Prezada Sra. Cristiane Dutra
Secretária Adjunta de Administração do Municiípio de Osasco-SP

Conforme nossa conversa - por telefone - nesta tarde, escrevo para repassá-la algumas informações (adicionais) do curso de graduação em Gestão de Políticas Públicas (GPP) da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP).

Implantado em 2005 no novo campus da USP na zona leste da capital, o curso de GPP é um exemplo de projeto inovador no ensino superior em Administração Pública no Brasil. Como o estatuto da universidade proíbe a oferta de dois cursos iguais no mesmo município, diante da já existência do curso de Administração na FEA-USP e sendo o curso de Administração Pública uma habilitação do curso de Administração, a EACH-USP concebeu, então, um bacharelado em Gestão de Políticas Públicas.

A partir da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na área de Gestão de Políticas Públicas, o curso com 120 vagas/ano, 60 no período matutino e 60 no período noturno, visa preparar lideranças, em níveis estratégico e tático, comprometidas com a eficiência, eficácia e efetividade das instituições públicas.

A grade curricular do curso oferece disciplinas que englobam todo o processo administrativo (planejamento, organização, direção e controle) a partir das diversas áreas funcionais da administração (recursos humanos, finanças, sistemas de informação (e-gov), logística, processos, projetos e governança). Além da vantagem de essas disciplinas serem ministradas (e problematizadas) a partir das especificidades do setor público, os alunos têm um formação acadêmica tecnopolítia com o aporte da teoria e aplicações da Ciência Política em geral e das Políticas Públicas em particular, o que permite uma compreensão ampla (e realística) da dinâmica das organizações públicas.

Informações adicionais sobre o nosso curso estão disponíveis no site www.each.usp.br/gpp e no folder (em anexo). Sem dúvida, nosso curso está
no rol de competências/qualificações para o concurso público de analista de recursos humanos da Prefeitura de Osasco-SP.

Quaisquer dúvidas adicionais, estou à sua disposição para esclarecimentos.


Cordialmente,


Fernando Coelho


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Prof. Dr. Fernando de Souza Coelho
Universidade de São Paulo
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Curso de Graduação em Gestão de Políticas Públicas
Curso de Mestrado em Sistemas Complexos
e-mail: fernandocoelho@usp.br
TEL. (com.): +55 11 30918879
tel. (cel.): +55 11 96551060
site: www.each.usp.br/gpp




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De fato, eu já usei essa tática...

Mas concordo com você, o maior problema é mesmo no setor público. Na lista da FENEAP, inclusive, está sendo discutido isso essa semana.

Levantaram um caso no Paraná no qual a contratação para a prefeitura era exigido diploma de administrador (sim, de empresas):http://migre.me/3YF7W (código do cargo 65)

Quero crer que ninguém faz isso de propósito, mas sim por puro desconhecimento e por temer uma possível falta de profissionais para suprir a vaga.

E o que a FENEAP tem feito? Federação inclusive com alunos de GPP/EACH na composição. O Coelho, com o exemplo de Osasco, nos mostra que o problema está mais perto do que imaginamos.

Abraços,
Alexandre




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Gostaria de contribuir ao debate dessa nossa visibilidade no setor público.

Sou funcionária na Coordenadoria de Assistência Social Sudeste e atualmente exerço atividade no setor administrativo financeiro. Internamente a Coordernadoria funciona um Observatório de Política Social Local, no qual trabalham assistentes sociais, administradores e sociólogos. Buscando integrar-se a esse grupo, por própria solicitação do coordenador da área, fui informada pelo RH de SMADS que eu não poderia fazer parte desse Observatório por meu curso não estar dentro dos cursos de graduação indicados a compor o quadro de pessoal do Observatório.
As atividades do Observatório contemplam as 3 fases das políticas públicas, e na parte que compete aos sociólogos fica incumbida a elaboração de relatórios, mapeamento sociais no município e avaliação das políticas públicas. Basicamente o que aprendemos em 4 anos de curso!
Não poder desempenhar esse tipo de atividade é "dar um tapa na cara" de quem fez 4 (ou 5) anos de GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Att

Kassia Beatriz Bobadilla





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Prezada Kássia e Caros Alunos,

Este é um dos pontos que trabalharemos nos próximos dois anos; qual seja: a ampla divulgação do nosso curso e a consolidação de GPP como a profissão/ocupação mais indicada ao Estado para o ciclo das políticas públicas e o processo de gestão pública.

Neste sentido, vocês devem nos apontar os problemas e sempre nos pronunciaremos perante esses órgãos, algo que eu fazia - individualmente - em relação à inserção de GPP no rol de profissões (de ensino superior) em concursos públicos.

Por favor, passe-me o contato deste órgão para nos pronunciarmos.

Em nossa área (ciências sociais aplicadas) não há um sociologia de profissões (e corporativismo) que associe profissão com ocupação - isso ocorre, sobremaneira, na área de Saúde (veja o caso de Obstetrícia). No nosso caso falta divulgação/esclarecimento. Trabalharemos neste sentido.

Um abraço a todos,

Fernando Coelho





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Caro Professor Fernando,

No caso da SMADS, como pontua a colega Kássia, não se trata de uma "divulgação" do curso, mas sim de um marco legal mesmo, que, como em todo o governo,é um custo para que se mude. A indicação de cargos são oferecido especificamente à essas profissões, pois saberem que existe o curso, a SMADS sabe, pois bem usou e abusou de nossa força de trabalho (como estagiários, claro), você sabe bem, pois foi responsável pelo setor.

Pra falar bem a verdade chegou a hora da EACH parar de brincar e começar a ser vetor político de verdade, pois o caso de obstetrícia nos deixa frustrados e envergonhados, sem contar no possível corte de vagas. Cadê aquela USP Leste prometida, suada? Precisamos resgatá-la a qualquer custo, precisamos ser mais agressivos, não dá pra deixar seus alunos no escuro, meu Deus, até quando?

Desculpe o desabafo!

Bruno George Abud
GPP - Noturno





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Caro Bruno,

Sem problemas. Desabafo é normal e você deve ter os seus motivos. Eu acredito que o marco legal possa ser alterado. Um exemplo: em 2009 a Prefeitura de São Paulo (pela Secretária Municipal de Gestão) propos o design de uma carreira (específica) para GPP no município. É uma questão de articulação/negociação política que, na minha opinião, não avançou por não ser prioridade da COC e não ter solicitações (e pressões) dos alunos para tal.

Concordo com você sobre o caso (atual) da EACH e espero que o relatório MELPHI seja um vetor de (re)mobilização política dos professores, funcionários e alunos em prol da defesa da escola, dos seus cursos, de suas vagas, etc. Esse é o caminho (e o que se espera): um contra-movimento, fortalecido.

Att.,

Fernando




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Oii Kassia, tudo bem?

Li sua manifestação quanto a sua regularização profissional na SMADS (Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social).
Kassia, sou estagiário na COPS (Cordenadoria do Observatório de Políticas Sociais), até nos vimos na porta do prédio da SMADS alguns dias atrás, meu supervisor é um formado de GPP na EACH, André Mello, e na CGB ( Cordenadoria de Gestão de Benefícios) há outro formado em GPP, o Rafael. A situação deles é estável estão trabalhando lá há mais de um ano e nunca tiveram problemas.
Converse com eles ou entre em contato com o RH da SMADS, porque está havendo falta de sincronia de informações. Ok?

Abraços

Gabriel LelekoCitando kassiabb@usp.br:

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