segunda-feira, 21 de junho de 2010

Disciplinas Optativas em GPP para o segundo semestre de 2010.

IMPORTANTE - retificação nas informações das optativas.

Caros alunos, no documento enviado ontem à noite para todos há uma informação incorreta. A disciplina que será oferecida pelo Prof. Gustavo Vidigal (convidado) não é um seminário de políticas públicas setoriais, o nome correto da disciplina é (ACH3566) Cultura e Política na Sociedade Contemporânea.
Em tempo, o nome da disciplina da Profa. Vivian Urquidi mudará para (ACH3647) Direitos e Garantias Fundamentais, mas tal mudança acontecerá somente na segunda interação de matrículas. Isto é somente um ajuste, e não significa que os alunos matriculados agora terão que fazer uma nova matrícula, pois o horário da disciplina não mudará.
Fico a disposição.
Abraços; Zé Renato

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Prof. José Renato de Campos Araújo
Coordenador de Curso

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SOBRE OPTATIVAS ELETIVAS E LIVRES

Caros alunos,
aproveito que hoje é o primeiro dia de matrícula para o 2º semestre de 2010 para trazer uma questão que já foi fartamente discutida em CoC, e agora faz bastante sentido lembrar a todos os alunos.
Desde o início do nosso curso e sempre que discutimos a formação de nossos alunos o corpo docente vê com muito bons olhos, e quer estimular, que nosso corpo discente busque disciplinas optativas noutros cursos e até mesmo em outras unidades da USP. Isto deve ser uma realidade sempre! Mesmo quando tivermos um leque de opções mais farta para as optativas de GPP; o ideal seria que nossos alunos façam este movimento em algum momento de seu curso de graduação, pois é muito salutar que tenham, nas optativas, contato com outros docentes e outras áreas de conhecimento de forma mais articulada.
Mando esta msg hoje por causa da matrícula, dado que nosso leque de opções nas optativas ainda não é o ideal, dando pouca ou nenhuma opção aos alunos. Com isso, gostaria de estimulá-los para buscarem alternativas dentro da USP como um todo, usufruindo assim de sua condição de aluno de uma universidade grande e diversa como é o caso da Universidade de São Paulo.
Outro assunto importante é que apesar do Júpiter distinguir entre disciplinas optativas LIVRES e ELETIVAS no momento de integralizar os créditos dos alunos a coordenação de GPP não vem fazendo tal distinção. Fato que significa que os alunos de GPP devem fazer 36 créditos de optativas (sejam livres ou eletivas). Tal ação se justifica pelo fato desta distinção restringir ainda mais a oferta de optativas, o que não faz sentido algum, tanto que em nosso novo PPP esta é uma das diretrizes que seguimos. Portanto, ao se matricularem em optativas desconsiderem sua denominação, importem-se somente com os conteúdos das disciplinas.
Reforço, mais uma vez, que aqueles que desejam cursar a disciplina intersemestral, que será ofertada entre os dias 21 e 30 de julho, deverão se matricular agora na disciplina (ACH3588) Políticas de Segurança, que está disponível no Júpiter aos sábados, dentro da grade horária visível para os alunos neste sistema.
Peço desculpas por algumas incorreções (já corrigidas) no anúncio das optativas.
Fico a disposição de todos.
Abraços; Zé Renato

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Prof. José Renato de Campos Araújo
Coordenador de Curso













Prezados, no anexo segue a relação de disciplinas optativas que serão oferecidas no segundo semestre de 2010, tal relação serve para orientar os alunos em suas matrículas.
Fico a disposição.

Clique aqui para ver as optativas.


Abraços a todos; Zé Renato


Prof. José Renato de Campos Araújo

Quais são as suas metas?

sexta-feira, 18 de junho de 2010

AVALIAÇÃO FINAL - COMUNICAÇÃO COELHO - 5º semestre

Disciplina de Comunicação no Setor Público – DIURNO/NOTURNO

Avaliação Final (2010/1), etapa à distância.

Prof. Dr. Fernando de S. Coelho

Prof. Dr. Humberto Dantas

Informações: prova individual, a ser realizada entre o dia 17 e 23 de junho e entregue – conjuntamente – com a avaliação a ser aplicada em sala de aula no dia 23/06. Responda duas das três questões dissertativas de marketing político. Utilize papel almaço e caneta. Boa prova!

Atenção: apresente um padrão de resposta adequado, com introdução, desenvolvimento e conclusão.

Questão 1

Comente a frase – abaixo - à luz da discussão em sala de aula (e dos textos de apoio de marketing político): "os marketeiros são os magos das campanhas, utilizando fórmulas mágicas para que seus clientes vençam eleições".

Questão 2

A opinião pública se manifesta de múltiplas formas. Aponte alguns aspectos essenciais à compreensão de tal conceito, conforme discutido nas aulas/textos de marketing político.

Questão 3

No marketing político observa-se que as pesquisas eleitorais amparam decisões estratégicas e táticas sobre as campanhas.

3.1 - Explique o conceito de variável explicativa em pesquisas quantitativas de marketing político; e

3.2 - Apresente três exemplos do que são essas variáveis em seu sentido mais comum. Forneça um exemplo, mesmo que necessite, para tanto, criar uma realidade qualquer.


Abaixo links paras os slides das aulas e um texto:

Aula MKTGovaula1.pdf aula 8

Aula MKTGovaula2.pdf aula 9

Aula MKTGovaula3.pdf aula 11

Aula MKTGovaula4.pdf aula 14

Aulas MKTPOLaulas10.12.13.pdf

Enanpad2005-apsb-1556.pdf


Flávia Spinelli, obrigado pelos links.


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Email do coelho sobre a prova.

Prezados Alunos da Disciplina de Comunicação no Setor Público - Diurno

Terminamos HOJE a disciplina de Comunicação no Setor Público, cujos conteúdos programáticos das aulas 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14 - Marketing no Setor Público, foram ministrados por mim e pelo nosso professor (convidado) Humberto Dantas.

Aproveito para agradecer - virtualmente - o Prof. Humberto (copiado neste e-mail), pela valiosa colaboração em nossa disciplina.

Vejam as informações abaixo. Um abraço a todos,

Fernando Coelho

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1. Informações sobre a Prova Final

Informo que nossa avaliação (final) ocorre na próxima quarta-feira, das 08h30 às 10h30 e está dividida em DUAS partes, uma à distância e outra presencial.

A parte à distância é composta de três questões de MKT Político, a serem enviadas amanhã por e-mail. Dessas três questões, cada aluno deve escolher duas questões para responder. A resposta deve ser escrita "à mão", usando-se tinta, e cada questão não pode exceder 25 linhas de papel almaço.

As questões à distância serão enviadas AMANHÃ (17/06), por e-mail. E as respostas devem ser entregues no dia de nossa prova (23/06), ao final, juntamente com as questões presenciais.

No que se refere à parte presencial, a prova será composta de três questões de MKT Governamental. Dessas três questões, cada aluno deve escolher duas questões para responder. Lembro a todos que essa etapa da prova é sem consulta.

Quem não realizar a prova final, pode realizar um prova substitutiva, interiamente presencial e com nível de dificuldade maior, no dia 30/06, no mesmo horário e com mesmo conteúdo.
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2. Informações sobre MATERIAIS

Em um e-mail anterior, eu envio os slides das aulas 8 e 9 e um texto (Varejo de Serviços Públicos) em versão eletrônica. Neste e-mail, envio os slides das aulas 10 (MKT Pol.), 11 (MKT GOV), 12 e 13 (MKT Pol.) e 14 (MKT GOV).

Em adição, informo que todos os textos de MKT Governamental e MKT Político estão disponíveis na fotocopiadora.
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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Curso Opinião Pública e Marketing Político - ALESP

As inscrições para o curso Opinião Pública e Marketing Político na ALESP estarão abertas até 25 de junho de 2010.

Dia 29 de Junho 2010

Aula I: 9H -11H - Opinião Pública – Ciro Coutinho

Aula II: 11H15 -13H15
Aspectos Legais do Marketing Político – Fátima Nieto

Dia 30 de Junho 2010

Aula I: 9H -11H
Pesquisas Qualitativas - José Paulo Martins Jr.

Aula II: 11H15 -13H15
Pesquisas Quantitativas – Hilton Cesario Fernandes

Dia 1 de Julho 2010

Aula I: 9H -11H
Novas Tecnologias e Marketing Político - Humberto Dantas

Aula II: 11H15 -13H15
Marketing e Estratégia - Rubens Figueiredo

Local: Sala de Aulas do Instituto

Clique Aqui para inscrever-se até 25 de junho de 2010.

http://www.al.sp.gov.br/web/instituto/cursos_inscricao/ilp_cursos_inscricao.asp?idCurso=122

Importante:

1. Esta pré-inscrição não garante a imediata matrícula no curso, devido ao limitado número de vagas.

2. Os candidatos deverão consultar a lista de matriculados na página do ILP no site www.al.sp.gov.br.

3. Suas informações pessoais serão de uso restrito da administração do curso.

4. Penalidade: o não comparecimento ao curso implicará impedimento para se matricular nos próximos cursos pelo período de 6 meses.

5. Os Certificados só serão concedidos para os participantes que possuirem freqüência mínima de 75%.

6. Os matriculados que não comparecerem ao primeiro dia de aula poderão ser excluídos do curso.

7. Importante: alunos com freqüência inferior a 60% serão considerados desistentes, estando sujeitos à penalidade descrita no item 4.

sábado, 12 de junho de 2010

USP-Leste, Entidades e Desenvolvimento local

Convite para a reunião da:

USP-Leste, Entidades e Desenvolvimento local.

Resultado da “CARTA CONSULTA” sobre propostas para a USP-Leste (EACH): 2010-2014.

(A consulta foi durante o mês de Abril de 2010)

Informes: Movimento Nossa Zona Leste. Falar com Luis: 7194.4426;

E-mail: vozdacomunidade@uol.com.br


No dia 17 de junho de 2010, 14,00 horas, vai acontecer o 2º Encontro do NASCE (USP-Leste) com as Entidades da Zona Leste, no Salão da Igreja São Francisco, Rua Miguel Rachid, 997, Ermelino Matarazzo. Nesta reunião vamos avaliar os cursos de extensão e planejar o segundo semestre de 2010.

A USP-Leste foi inaugurada em 2005, e hoje tem 10 cursos, cerca de 5.000 estudantes e 260 professores/as. A Zona Leste tem 4,2 milhões de habitantes, 11 Sub-Prefeituras (Na cidade são 31 Sub-Prefeituras), 33 Distritos (Na cidade são 96 Distritos), ou seja, a Zona Leste compreende 40% da população da Cidade de São Paulo (Cidade que tem o 3º. Orçamento do País) e “convive” com índices africanos/haitianos e de primeiro mundo.

O ORÇAMENTO DE 2010 para Ensino Superior no Estado de São Paulo é de 7,5 Bilhões. Estes recursos vêm dos impostos do Povo do Estado de SP (ICMS). É mais que urgente que estes recursos do Ensino Superior retornem aos pobres de maneira eficiente, na qualidade de vida e na cidadania plena. A Universidade não pode tudo, mas tudo pode fazer para garantir mais qualidade de vida e cidadania para os excluídos da sociedade. Urge um sério estudo sobre como estes 7,5 Bilhões estão distribuídos no Estado de São Paulo. Com certeza a Zona Leste (10% da população do Estado) é extremamente excluída destes 7,5 Bilhões.

O ORÇAMENTO DO GOVERNO FEDERAL PARA UNIVERSIDADES EM 2010 é de 55 Bilhões de reais. É urgente e necessário fazer um sério estudo sobre como estes 55 Bilhões de reais estão distribuídos no Brasil. Em 1994 foi criada a primeira Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, na Vila Mariana). Somente agora em 2010 estamos participando, com esperança e coragem, do novo CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL na Zona Leste de São Paulo. Em, 14 de Abril de 2010, o Conselho da UNIFESP aprovou receber o terreno da Prefeitura de São Paulo para a instalação da UNIVERSIDADE FEDERAL NA ZONA LESTE. Na área da Gazarra, na Av. Jacu-Pêssego, Itaquera/Guainases, ZONA LESTE DE SP.




Aqui estão as propostas para a USP-Leste (EACH) para 2010-2014, resultado da consulta do mês de abril de 2010. Continue participando e faça NOVAS SUGESTÕES para que a USP-Leste seja uma UNIVERSIDADE em caminhada com a qualidade de vida e cidadania do Povo da Zona Leste. A luta é de todos e todas e a vitória será de todos e todas.


1ª.)= Uma antiga solicitação é que a USP-Leste tenha mais 10 novos cursos nos próximos quatro anos. Novos cursos de graduação e pós-graduação. Quais as suas propostas?

2ª.)= O importante líder da Zona Leste, Sr. Anacleto B. Pereira, da ASSUAPET - Associação dos Usuários e Amigos do Parque Ecológico do Tietê, assuapet@assuapet.org.br, Cel. 7276-5517, deixa a seguinte proposta: “Quanto ao DESENVOLVIMENTO DA USP Leste, sugiro que continue atuando ativamente junto as comunidades da região e buscar junto a Diretoria do Parque Ecológico ou DAEE uma parceria efetiva de integração da universidade com o Meio Ambiente e com o Turismo Ecológico. Se necessitar de nosso apoio direto, estamos à disposição”.

3ª.)= Queremos a instalação do “Memorial do Migrante” na USP-Leste. O Projeto do Memorial está numa fase de elaboração e aceitamos suas propostas. O “Memorial do Migrante” será um grande espaço cultural e educacional para toda Zona Leste e SP

4ª.)= Vamos levar ao novo Magnífico Reitor da USP Prof. Dr. João Grandino a questão da urgência da construção dos novos prédios que estão faltando na USP-Leste (EACH). Estas novas construções serão fundamentais para a ampliação dos novos cursos na USP-Leste.

5ª.)= O líder Ivan, presidente do CONSEG Ermelino Matarazzo/Ponte Rasa, deixa esta proposta para a USP-Leste: “Sugiro que seja criado e implantado um Polo Tecnológico e de Inovação para a Zona Leste na USP-LESTE. Para desenvolvimento de projetos inovadores e para atrair investimentos para este novos negócios. Ex: Incubadoras de empresas”. {Prezado Ivan: leia no final das propostas a reportagem do dia 29 de Março de 2010. O Diretor da USP-Leste disse que esta INCUBADORA é a primeira de toda USP. Penso que a sua proposta foi contemplada!}

6ª.)= Que a USP-Leste (EACH) organize o “Cursinho” (Reforço pré-vestibular) para 1.000 Jovens em 2010 e cinco mil Jovens em 2011. Esta “preparação” para a Juventude da Zona Leste é fundamental, pois o ensino tem uma defasagem de cerca de três anos. O Reitor da USP, Prof. João Grandino, como o Diretor da USP-Leste, Prof. Jorge Boueri, estão interessados nesta proposta.

7ª.)= Que a USP-Leste organize visitas dos Estudantes do 3º. Ano do Ensino Médio no campus da Universidade. Que estes Estudantes conheçam os Cursos e as dinâmicas de uma Universidade Pública. Que todos os Estudantes da EACH, na medida do possível, participem desta atividade.

8ª.)= Instalar com URGÊNCIA na USP-Leste (EACH) o INSTITUTO DO IDOSO. Por muitos motivos: Em 1º lugar: na Cidade de São Paulo temos 1 milhão e duzentas mil pessoas idosas. Em 2º lugar: na USP-Leste temos o Curso de Gerontologia.

Em 3º. lugar: segundo a pesquisa do SEADE, a Cidade de São Paulo é uma das piores Cidades para o Idoso viver. São Paulo está no número 503 de 645 cidades. Com o INSTITUTO DO IDOSO poderemos massificar um grande movimento PREVENTIVO, EDUCATIVO com a população idosa e assim a Zona Leste poderá chegar em 4 anos (2010-2014) no número 300 entre as

645 Cidades do Estado de São Paulo. Com certeza muitos idosos vão até poder jogar na Copa do Mundo de 2014 e a maioria dos Atletas das Olimpíadas de 2016 serão idosos da Zona Leste, a exemplo do Corinthians. Brincadeiras à parte, é urgente um grande PLANO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O POVO DA TERCEIRA IDADE DE ZONA LESTE E DA CIDADE DE SÃO PAULO. A Cidade mais rica do Brasil não pode continuar sendo uma das piores para tratar os idosos.

9ª.)= Instalar na USP-Leste (EACH) a Clínica de Reabilitação Luci Montoro.

10ª.)= Que a USP-Leste tenha um OBSERVATÓRIO SOCIAL DA ZONA LESTE (e da Cidade). O “Observatório Social”, entre muitas contribuições, poderá publicar os indicadores sociais e assim direcionar as Políticas Públicas. Nota-se uma falta de informações para os Poderes Públicos e Organizações Sociais sobre os INDICADORES SOCIAIS. Hoje são fundamentais estas informações para que as Políticas Sociais tenham rumos e impactos na qualidade de vida e cidadania. Que a USP-Leste publique, semestralmente, suas pesquisas dos indicadores sociais da Zona Leste e da Cidade. Palavras do novo Reitor da USP, Prof. João Grandino: “A UNESP é a Universidade que mais contribui para as Políticas Públicas do Estado de SP”.

11ª.)= PEDAGOGIA SOCIAL: Minha proposta para a USP Leste é a criação de um curso de graduação, e posteriormente de pós-graduação lato e stricto sensu em Pedagogia Social. A Educação Social está em vias de regulamentação no Congresso Nacional e há um amplo movimento nacional, tanto pelo reconhecimento da profissão quanto pela organização dos educadores sociais como categoria profissional. Hoje estes são chamados pejorativamente de arte-educadores, oficineiros, práticos, mestres, etc., e as práticas educativas que exercem também pejorativamente denominada Educação não formal. Fizemos levantamento sobre o universo das ONGs na Zona Leste e há alguns milhares de jovens envolvidos em práticas de educação popular, social e comunitária e um curso de graduação em Pedagogia Social significaria tanto a formação pedagógica destes educadores quanto a sua profissionalização. E temos na Feusp um bom acúmulo nesta área, inclusive com o III Congresso Internacional de Pedagogia Social, de 21 a 24.04.2010. Veja www.usp.br/pedagogiasocial. III CIPS: psocial@usp.br 2/4/2010, Elie Ghanem, elie@usp.br

12ª.)= MUDAR O ESTATUTO DA USP QUE IMPEDE CURSOS NA USP-LESTE: “Olá! Atendendo a solicitação, enquanto membro da comunidade, considero que a melhor sugestão para a USP Leste é algo simples e que já foi discutido anteriormente durante a implantação da Unidade USP Leste. Quando da mobilização da comunidade pela implantação da USP na Zona Leste, muito se questionou sobre quais cursos deveriam fazer parte da grade curricular. A primeira e única barreira foi o Estatuto da Instituição que impedia e impede a repetição de cursos dentro do município. O assunto foi plenamente, porém insatisfatoriamente, discutido, sem que o referido Estatuto fosse modificado. Hoje, vemos cursos “alternativos” sendo ministrados, quando a necessidade real são: mais vagas nos cursos pré-existentes. Fico imaginando a Prefeitura de SP ou o Governo do Estado criando novos cursos a cada escola que inauguram, porque uma regra idiota e absurda impede a repetição dos existentes. Já imaginaram se a regra valesse para todas as instituições, inclusive as particulares? Quantos cursos na área de Medicina ou Engenharia? Quantos cursos na área de Matemática poderíamos criar ou inventar? De que adianta ter mil cursos aqui na Leste se o que interessa ao futuro universitário é o que tem lá na USP Sede? Acho que reacender essa discussão é o primeiro e melhor passo para transformar a Unidade Leste da tão conceituada USP num Campus com os mesmos benefícios e vantagens da Unidade Sede. Se existem entraves legais e burocráticos, vamos buscar soluções para modificá-los a nosso favor ao invés de ficar inventando”. Um abraço. Paulo Antonio de Oliveira. Fone: 8656-0333 / 2025-4095, Itaim Paulista.

13ª.)= Minha Proposta para USP LESTE é a Implantação de Curso de Medicina e Odontologia. Não custa Sonhar! Um abraço, Jorge Macedo dos Santos, Centro Social Leme do Prado, Paróquia N. Sra. das Graças - XV de Novembro – Itaquera.

14ª.)= “Proponho que a USP-Leste apresente curso de educação em saúde pública, acredito na importância deste curso por sentir falta deste profissionais nas unidades de saúde, são educadores que contribuem dentro das unidades nos grupos de orientações e educação em saúde pública para a população”. CELIA AP. ASSUMPÇÃO, assumpsol@hotmail.com

15ª.)= Proposta: Implantação de Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares. (2 de abril de 2010 05:09, Beth Seno, bethseno@gmail.com, escreveu:

“Car@s, envio consulta de propostas para a USP Leste que o Pe. Ticão pretende realizar {todos os anos?} no mês de abril. Seguem algumas delas anexas: “Aproveito a deixa para pedir apoio para a proposta de realização anual de uma Feira de Economia Solidária em paralelo à Feira do Livro da EACH e solicitar que o diretor autorize a sua realização em um espaço maior. Por fim, Pe. Ticão nos informa que já foi assinado acordo para a implantação da Primeira Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Zona Leste. Ela será na EACH. Quando da apresentação do projeto no campus: instalação de pólos de telemarketing, construção de estádio, trem bala para o aeroporto - perguntamos para o representante da Prefeitura se não havia uma Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares. O representante nos respondeu que Cooperativas Populares não trariam desenvolvimento para a região. Desse modo, seria importante pedirmos o projeto para a Diretoria, ler, analisar e decidir se é mais apropriado a EACH subsidiar implantação de telemarketings na região, cujas propostas de empregos são precárias; ou projetos de incubação de cooperativas populares que são uma estratégia de enfrentamento e superação da exclusão social e da precariedade das relações de trabalho. Boa Páscoa a tod@s, Beth.

16ª.)= Proposta do GERRY – Diretor do FDZL e CONSEG A.E.CARVALHO - “É muito importante que tenhamos na USP-Leste cursos de ponta, de alta tecnologia agregada, que venham contemplar as necessidades do mercado, sabemos que a ABINEE tem um projeto de crescimento e pretende incluir a Zona Leste neste objetivo, portanto temos que preparar o profissional do futuro, sabemos que a integração viária que nos colocará no corredor de exportação em futuro breve, necessitará também de mão de obra qualificada, outro exemplo é a importação de desenhistas de software que o Brasil está fazendo, justamente por não termos os números ideais de formandos nesta área, para os próximos anos serão necessários algo em torno de 100.000 formandos e, segundo nos foi passado, estaremos formando apenas 10% desta necessidade ano”. Sintetizando “É NECESSÁRIO QUE TENHAMOS CURSOS DE REFERÊNCIA E NÃO CURSOS DE SEGUNDA LINHA PARA QUE O JOVEM DA ZONA LESTE TENHA CADA VEZ MAIS REMUNERAÇÃO DIGNA DE GRANDES PROFISSÕES. Espero que as colocações de alguma forma contribuam para nossas reflexões.”

Também aprovo na USP-Leste o Instituto do Idoso. É muito importante em um país que vê aumentar o número de idosos e mais ainda, para melhorar a qualidade de vida do mesmo, com políticas sérias para contemplar os que trouxeram este pais até aqui” Gerry, j.gerryconforto@terra.com.br

17ª.)= Uma proposta para a EACH (USP-Leste) é um estudo/pesquisa sobre a questão da costura dos

trabalhadores/as na Zona Leste. Acontece uma relação do trabalho da costura na Zona Leste e Cidade que chega a desumanização... Que contribuição a USP-Leste pode fazer acontecer, já que tem uma faculdade nesta área. Envolve a questão de imigrantes Latino-americanos...

18ª.)= seguem algumas sugestões que considero importantes para serem incorporadas:
1. Revisão da legislação que proíbe a duplicação de cursos no mesmo município. Em uma cidade como São Paulo, a oferta de 2 cursos semelhantes (no campus Butantã e Leste) não significa dispêndio incorreto de recursos;
2. Regulamentação e revisão da atual formação profissional dos cursos oferecidos de modo a superar os impasses que os alunos sofrem para o exercício da profissão; 3. Levantar demandas de políticas afirmativas (permanência em melhores condições) de alunos que são egressos de escolas públicas. Abraço. Marilia.
19ª.)= 1)= CURSOS DE GRADUAÇÃO de Biblioteconomia e Serviço Social. 02)= Cursos de PÓS-GRADUAÇÃO COMO: sob. Relações Étnicas raciais, Meio Ambiente e Terceiro Setor. 03)= Criação de pólos de graduação via EAD
04)= Grupos de leitura, encontros presenciais mensais de incentivo à leitura. 05)= Aplicação das cotas no vestibular não apenas de 10% que é a menor porcentagem de uma universidade, mas a aplicação das cotas com indicação de quantidade para negros, índios e deficientes físicos e pessoas vindas de escolas públicas. Porque esta universidade dá 10% de cotas a todos, e colocam todos em um bolo só, como se todos fossem iguais e tivessem as mesmas oportunidades e sabemos que não é assim. Esta universidade deixa claro que prioriza e sempre priorizou a elite de são Paulo. Adelina Maria Martins, Gestora e Produtora cultural, e-mail: pontoleitura@gmail.com
20ª.)= “Proponho a abertura de Pós-graduação na área de Enfermagem na USP Leste, assim como o curso de bacharelado em Enfermagem propriamente dito. Também sugiro que haja Pós-graduação na área de enfermagem na USP Leste e que os cursos de graduação tenham atrativo profissional não só aos jovens, mas para adultos, levando em consideração o não reconhecimento de alguns cursos que já existem na USP Leste, torna-se um risco investir em um curso que não há rentabilidade profissional no futuro”. Nada mais, Enfermeira Sulivania, Cidade Pedro Nunes, suli_vania@hotmail.com

21ª.)= Desenvolver na USP-Leste um Centro de Educação à distância com meios eletrônicos para apoiar os cursos/oficinas que serão desenvolvidos com movimentos comunitários e para os cursos pré-vestibulares. (Juan de Onis, sinoed@gmail.com).

22ª.)= Sugiro que a USP se abra aos professores da rede pública estadual, que crie e divulgue cursos para nós, para nosso aperfeiçoamento e consequente melhora do ensino público, que se comprometa com a educação estadual, uma vez que todos somos funcionários estaduais!”. (Maria Elizete Gonçalves, meg37@estadao.com.br)

23ª.)= A ANVISA aprovou oficialmente os “remédios caseiros”. Que a USP-Leste faça extensão deste assunto com a população da Região Leste. (Luis Carlos Santos, Cidade Tiradentes, Zona Leste).

24ª.)= Criar um Projeto de Lei para que os Postos de Saúde tenham gerontólogo, pois em 2024 teremos mais Idosos do que Crianças em São Paulo, segundo o Seade. O SEADE também diz que a Cidade de São Paulo é uma das piores cidades para o Idoso viver.

25ª.)= Criar um Projeto de Lei para que todas as Vilas/Jardins de 10 a 15 mil habitantes tenha um agente de Lazer. O Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns dizia: “O Lazer é tão importante como a alimentação”. Um agente de Lazer numa Comunidade é fundamental para a sociabilidade, a ocupação do tempo, o empoderamento pela população das Praças e Espaços úteis para Lazer, Cultura, etc...

26ª.)=

27ª.)= Continue a enviar propostas para a USP-Leste, Entidades, Comunidades e Desenvolvimento Local................ ”Seja você a mudança que deve acontecer no mundo”.(Gandhy)

USP-Leste (EACH) terá a primeira INCUBADORA DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA na Zona Leste de São Paulo. (É a primeira INCUBADORA de toda USP)

O reitor da USP, João Grandino Rodas, participou, nesta segunda-feira, dia 29 de março de 2010, da cerimônia de assinatura do credenciamento provisório do Parque Tecnológico de São Paulo – Zona Leste no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec). O documento foi assinado pelo secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, e pelo prefeito, na sede da Prefeitura.

O projeto é uma ação conjunta do Estado com a Prefeitura de São Paulo, a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, o Centro Universitário da FEI e o Instituto Mauá de Tecnologia. A proposta também conta com o apoio de entidades empresariais como Fiesp/Decompec, Abimaq, Abinee, Abes e Sinditêxtil. O complexo será implantado em uma área de 203 mil m², localizada na Avenida Miguel Ignácio Curi, no Distrito de Itaquera, entre a Avenida Prof. Eng° Ardevan Machado e a Rua Dr. Luís Aires, próximo à estação de metrô Corinthians-Itaquera. O local abrigará instituições de ensino e pesquisas, laboratórios, empresas incubadas, centro de convenções, pavilhão de exposições, auditório, área de serviços e alimentação, edifício comercial e centro cultural.

O empreendimento será voltado às áreas de pesquisa e desenvolvimento nos setores de Inovação e Apoio de Gestão, Têxtil e Moda, TI e Software, Inteligência de Mercado e Mídia e Gerontologia. A criação do Parque Tecnológico da Zona Leste tem como objetivo incentivar o desenvolvimento tecnológico em São Paulo , ampliando a interação entre universidades, institutos de pesquisas, setor privado e órgãos públicos, além de estimular a expansão de indústrias intensivas em conhecimento, fomentando o surgimento de novas empresas de base tecnológica.

Na oportunidade, o secretário estadual de Desenvolvimento também assinou um convênio com a EACH para a implantação de uma incubadora de empresas de base tecnológica, que será o embrião do Parque Tecnológico. O acordo prevê investimentos de R$ 842 mil para adequar o local que receberá a incubadora, no Edifício I1 da EACH. Desse valor, R$ 663 mil serão repassados pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento e o restante será contrapartida da própria Universidade. A incubadora contará com oito salas, que somarão 682,88 metros quadrados. O prazo de execução das obras é de oito meses após a contratação da empresa que vencer a licitação. Este ato aconteceu no dia 29 de Março de 2010, na Prefeitura de São Paulo.






Para dialogar sobre:

Universidade e desenvolvimento local

Elie Ghanem*


Universidade e a tradição elitista

Uma das imagens mais comuns que se costuma fazer da universidade é a que a associa a um diploma em um curso de nível superior. Pensa-se que esta seja uma forma de subir na vida para quem vem de famílias pobres, cujos pais têm pouca instrução e não são donos de alguma empresa. Acredita-se que, por meio da continuidade dos estudos, as pessoas terão ascensão social porque serão profissionais de prestígio e alta remuneração.

Este significado atribuído à universidade mistura uma longa tradição de elitismo e desigualdade com a grande difusão de anúncios comerciais de faculdades privadas. Dentro da tradição, somente as pessoas nascidas em famílias ricas poderiam ter profissões de alto prestígio, que exigiriam muito estudo, mas, nas quais exerceriam muito poder e se distinguiriam das demais, sendo chamadas de “doutores”. Estas profissões sempre foram facilmente identificadas como as de advogado, médico e engenheiro.

Além do peso da tradição elitista, a opinião pública veio sendo condicionada por uma agressiva atuação da propaganda de empresas particulares de ensino superior. No rádio, na televisão, no metrô e nas ruas, há insistentes peças publicitárias vendendo a idéia de um futuro garantido para quem “faz uma faculdade”, com fotos de sorridentes estudantes trajados(as) para os rituais de formatura ou compenetrados(as), já com emprego certo, chefiando algum ambiente de trabalho ou parecendo realizar alguma tarefa técnica.

Nem todos os estabelecimentos de educação superior podem ser chamados de universidades. Alguns são institutos isolados, centros ou faculdades. Podem dedicar-se só ao ensino ou apenas à pesquisa. Uma universidade abrange variados estabelecimentos, também conhecidos como unidades universitárias. Uma universidade digna deste nome tem como traço distintivo dedicar-se à produção de conhecimento, seja filosófico ou tecnológico, artístico ou científico.

Além disto, no Brasil, o artigo 207 da Constituição obriga que as universidades obedeçam ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Quer dizer, o ensino, aquela função mais visível da educação superior (que fornece diplomas), é apenas uma parte que não pode se desligar da produção do conhecimento pela pesquisa e da extensão universitária. Por esta última função, menos incentivada e muito desconhecida, os saberes que a universidade reúne e produz deveriam ser compartilhados com as outras pessoas sem vínculos diretos com esta.

Desenvolvimento local

Além de ser comum pensar que universidade é o mesmo que uma faculdade e que esta se resume a ensino e diploma, grande quantidade de jovens não chega à educação superior. Algumas das razões para isto são a distribuição desigual de vagas pelos municípios e estados, os exames de ingresso incompatíveis com o preparo dos(as) candidatos(as), a desinformação sobre os cursos e outras atividades universitárias, a escolaridade insuficiente de quem não concluiu o ensino fundamental e o médio e a impossibilidade de conciliar horários de trabalho e de estudo. Por estas razões também, apesar de existir muita concorrência por educação superior, as vagas oferecidas não são totalmente preenchidas.

Contudo, muitas das pessoas que disputam aquelas vagas o fazem menos pelo gosto por certos tipos de conhecimento e mais pela busca de vantagens na disputa do mercado de trabalho. Portanto, algumas das medidas mais urgentes para lidar com a oferta de educação superior não seriam diretamente escolares, seriam providências para assegurar renda e emprego. Se as pessoas que completam o nível médio de ensino tivessem como se manter e sustentar sua família, uma grande parte não disputaria vagas de educação superior com estas finalidades. Outras poderiam escolher ramos de estudo mais de acordo com suas inquietações intelectuais e contribuir com a produção de conhecimento nestes ramos, dedicando-se à pesquisa científica.

Neste ponto está a principal chave para compreender a contribuição que a universidade pode dar ao desenvolvimento local. Claro que todos os locais precisam se desenvolver, mas, há alguns em que este desafio é maior, desde que se entenda que o desenvolvimento é o respeito aos direitos humanos, entre os quais o direito à vida, à liberdade, à segurança pessoal, à igualdade perante a lei e à sua proteção, a tomar parte do governo, ao acesso ao serviço público, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego, a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle. Ver na universidade só função de ensino, desprezando a de pesquisa e a de extensão, é reduzir muito sua contribuição ao desenvolvimento. Inclusive porque o ensino tem sido principalmente voltado a ampliar o número de pessoas com diplomas de nível superior, o que leva à queda do valor dos diplomas.

Como é preciso priorizar a busca de alternativas de organização da vida e da atuação do poder público para fazer respeitar os direitos humanos, a principal contribuição da universidade, para isto, é produzir (pesquisa) e compartilhar (extensão) seu conhecimento com as comunidades locais, aperfeiçoando a capacidade destas para tomarem decisões fundamentadas, com a sua ampla participação.

    Professor da Faculdade de Educação da USP e da Each-Escola de Artes, Ciências e Humanidades (USP Leste).





O debate equivocado sobre a Universidade

HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALD


EM VISTA DA relevância das questões sobre a educação e a ciência brasileiras apresentadas neste espaço editorial, vejo como necessária a tarefa de apontar alguns pressupostos equivocados em uma das recentes manifestações.
Refiro-me, com o devido respeito, ao artigo "Políticas públicas no ensino superior", do professor Ellis Wayne Brown, vice-reitor da Uniban Brasil, publicado no dia 20/4.
De início, enfatizo um ponto por ele nem sequer tematizado, mas que conduz toda a sua argumentação. Trata-se da concepção de ensino superior.
O ensino universitário é parte do ensino superior. Não se pode confundir um com o outro. Mas essa confusão está presente, no contexto da argumentação a que me contraponho, na afirmação de que nas políticas públicas da educação superior brasileira "tem-se adotado o ideário da universidade pública como hegemônico".
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelece que universidades são instituições de ensino superior (IES) que satisfazem determinadas condições. E essas condições correspondem justamente ao ideário repudiado pelo ilustre articulista. A política educacional brasileira não obriga as IES a serem universidades.
Dessa confusão conceitual brotam vários equívocos no artigo. Um deles é a rejeição das avaliações feitas pelo Ministério da Educação.
O governo federal nada mais faz senão cumprir sua obrigação com a lei ao avaliar as universidades e exigir delas não só condições mínimas de titulação e de produção intelectual de seus quadros docentes mas, sobretudo, a indissociabilidade entre ensino, extensão e pesquisa.
Alheio a essa indissociabilidade, o "breve enunciado de ações de política educacional" do vice-reitor, consideradas por ele "prioritárias para o ensino superior", dá pouca importância para a pesquisa.
E o faz com equívoco, dado o seu falso pressuposto de que não existem fundos públicos para "projetos de pesquisa em razão da justificativa e da qualidade das propostas, independente de origens institucionais".
Como se ainda não existissem, para essa finalidade, as agências de fomento federais e estaduais.
O desafio da universidade brasileira não está apenas em ampliar a formação superior para o mercado de trabalho mas em fazê-lo com qualidade, pois, sem isso, nosso setor produtivo rumará para a obsolescência e a desvantagem na competitividade.
E o desafio da competitividade está também em promover a inovação. Para isso, o avanço na produção científica e tecnológica é fundamental na academia, da mesma forma que o envolvimento do empresariado na pesquisa e desenvolvimento (P&D).
Por ter clareza disso, a União Europeia se propôs, em 2006, no âmbito da Estratégia de Lisboa, a meta de alcançar neste ano o nível de 3% dos seus produtos internos brutos em dispêndios em P&D. Naquele ano, em que a média desse índice entre os países europeus foi de 1,8%, essa diretriz foi uma reivindicação do setor produtivo, e não da academia.
Para participar desse desafio, o foco na qualidade não é um capricho ou um propósito elitista, como tenta o artigo caracterizar, mas condição necessária para a inovação e a competitividade do país.
Apesar de todos os seus percalços, a universidade brasileira foi o setor que mais contribuiu para o grande crescimento da participação nacional na produção científica mundial, que já havia saltado da 20ª colocação em 2000 para a 15ª em 2007, e passou à 13ª posição em 2008, à frente de países como a Holanda (em 14º lugar) e a Rússia (em 15º).
A inclusão social não é, para a universidade, um desafio incompatível com o foco na qualidade.
Nos últimos anos, vários foram os exemplos de políticas institucionais com resultados positivos de ampliação não só do ingresso de alunos das escolas públicas de ensino médio mas também de sua permanência.
Além do desafio da inclusão social, a universidade tem também o desafio de colaborar com o desenvolvimento econômico e social, a sustentabilidade, a melhoria da qualidade de vida e a conservação ambiental.
Mas sua atuação deve ser voltada para a superação da miséria e das desigualdades sociais, e não para a adaptação a elas.


HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALD é reitor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e professor titular da Faculdade de Engenharia dessa instituição, campus de Guaratinguetá.


O 3º. Encontro da USP-Leste, Entidades, Comunidades e Desenvolvimento local será dia.... Horário.... Local...




Falar com: Movimento Nossa Zona Leste: 9943.2646, Pe. Ticão, peticao@terra.com.br; Luis: 7194.4426.

Falar com Andersom: 8444.9626. E-mail: vozdacomunidade@uol.com.br

terça-feira, 8 de junho de 2010

DISCIPLINA INTERSEMESTRAL

Prezados alunos;
entre os dias 21 e 30 de julho o Prof. Renato Sérgio de Lima ministrará para os alunos de GPP uma disciplina optativa intersemestral intitulada "
Polícias e Políticas de Segurança Pública no Brasil". No anexo vcs encontram o programa da disciplina, peço a todos os interessados que manifestem seu interesse em msg eletrônica direcionada para meu endereço, zrenato@usp.br. É muito importante termos uma ideia da receptividade desta atividade entre os alunos de GPP, pois como o docente é um convidado não fará sentido trazê-lo se houver uma baixa adesão dos alunos de GPP. Peço encarecidamente que até a próxima segunda-feira de manhã os interessados se manifestem.
Abaixo segue o currículo resumido do Prof. Renato:


Renato Sérgio de Lima
Possui graduação em Ciências Sociais (1995), mestrado (2000) e doutorado em Sociologia (2005) pela Universidade de São Paulo. Também possui Pós-Doutorado no Instituto de Economia da UNICAMP (2010). Atualmente é Secretário Geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Editor da Revista Brasileira de Segurança Pública. Foi Chefe da Divisão de Estudos Socioeconômicos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Política, atuando principalmente nos seguintes temas: democracia e transparência, segurança pública, violência e criminalidade, estatísticas criminais, estatísticas históricas e acervos, e monitoramento de políticas públicas.


Fico a disposição para qq outro esclarecimento.
Abraços a todos; Zé Renato



https://docs.google.com/programa_da_disciplina


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COMPLEMENTANDO:


Caros alunos, fico muito contente em saber do enorme interesse que tal disciplina já causou no corpo discente de GPP. Envio esta mensagem agora para dar maiores detalhes da disciplina:
Horário: MATUTINO (8hs às 12hs)
Créditos: 2
Período de aula: todos os dias úteis entre o dia 21 e o dia 30 de julho, totalizando assim 30 horas/aulas requisito para que a disciplina seja computada com 2 créditos.
Avaliação e Metodologia de Aula: será exposto pelo próprio Prof. Renato S. de Lima na aula inicial no dia 21 de julho.
Sei que alguns alunos não terão tal disponibilidade, mas é neste horário e nestas datas que o nosso convidado tem disponibilidade, portanto, tanto o horário qto as datas não podem ser negociados.
Fico a disposição para qq outra informação. Muito em breve farei contato para dar detalhes dos procedimentos para matrícula.
Abraços a todos; Zé Renato

Ps. Vários alunos enviaram-me msgs com pedido de informações sobre horário, avaliação etc, com esta msg geral não responderei individualmente para cada aluno, dado que todas as informações solicitadas pelos e-mails até agora recebidos constam desta msg. Qq outra dúvida, estou a disposição.

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Prof. José Renato de Campos Araújo
Coordenador de Curso
Gestão de Políticas Públicas
Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH)
Universidade de São Paulo (USP)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

I Semana de Consciência Negra da EACH. "Onde estão os negros?"








Olá a todas e todos!

Por meio deste, gostaríamos de notificar sobre o nossa proposta de realizar a “I Semana de Consciência Negra” da EACH, que terá como temática “Onde estão os negros”.

Nós organizadores e estudantes de Gestão de Políticas Públicas, entendemos que a Universidade, entre outros fins, é um espaço de amplo debate sobre as questões nacionais.Discutir é apenas um passo para intervenção social, por isso a necessidade de lidar com a Questão Negra no Brasil.

Sua relevância acadêmica, econômica e social, já é em si justificativas para a realização deste evento, somado a oportunidade de se aprofundar nesta temática: com debates, oficinas e apresentações culturais, que nesta diversidade de abordagem, poderão compreender, discutir e notabilizar a amplitude da questão racial; se entender como cidadão brasileiro e claro, está melhor instrumentalizado para responder aos anseios de transformação social da sociedade que sustenta nossa Educação Superior. Ou ao menos, se questionar das persistentes desigualdades que os indicadores sociais e econômicos, nos apontam de forma persistente.

A “Semana” tem como objetivo: concretizar um dos princípios da universidade pública: a extensão; auxiliar a comunidade de docentes da Zona Leste na aplicação efetiva da Lei 10.639/03 (que fala sobre o ensino da História da África nas escolas públicas e privadas), e; promover a visibilidade da temática no interior da Universidade, espaço no qual a falta (ou insuficiência) desta discussão é notável.

O evento terá como público alvo: estudantes da EACH e de toda a USP e; estudantes, professores e diretoria do Ensino Médio das escolas do entorno.

Contudo, gostaríamos de mais participantes para nos ajudar na concretização deste evento. Estudantes e professoras (es) de quaisquer cursos, e todos aqueles independente de gênero, classe social, crença, orientação sexual e etnia podem nos auxiliar neste desafio.

Informações podem ser obtidas e a confirmação de ajuda (com nome, email e curso) através do email:ondeestaoosnegros@gmail.com.

Temos um blog para maiores contribuições: http://semanadaconsciencianegrauspleste.blogspot.com/

Quando tivermos um número razoável de contribuintes convocaremos uma reunião para nos conhecemos e melhor nos articularmos para a organização da a “I Semana de Consciência Negra”*.

Agradecidas (os) desde já,

A Comissão.
*Nosso Diretoria, já tem ciência do evento, enviamos nossa proposta e esta foi deferida. As escolas que participarão já foram contatadas e tem presença confirmada.

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Convite I Semana da Consciência Negra - EACH/USP

Dialogar, conhecer, debater e conscientizar para transformar esses são alguns dos objetivos propostos pela Universidade de São Paulo, campus Leste, ao abrir as portas para a I Semana da Consciência Negra entre os dias 16 e 18 de novembro.

A Semana que tem como tema “Onde estão os negros?” Pretende fomentar discussão em torno da visibilidade do negro não apenas no espaço das universidades públicas brasileiras, mas também na nossa sociedade como um todo.

Além dos alunos da própria USP o evento recebe também alunos de algumas escolas públicas da região, para promover de forma efetiva uma aproximação entre a comunidade e a universidade em torno do tema.

O evento que será realizado no campus Leste é promovido por alunos da Escola de Artes Ciências e Humanidades (EACH), e irá contar com debates, exibição de documentários, intervenções culturais e outras manifestações artísticas. Na abertura do evento, dia 16, haverá um debate sobre Democracia Racial; na terça-feira, dia 17, o tema abordado será situação do negro na Educação; no último dia o debate será sobre a representação do negro na mídia e sobre a periferia como espaço de resistência. No final de cada palestra haverá uma intervenção cultural além da exibição de documentários durante o evento.

Dentre as presenças confirmadas estão: Os Professores Dennis de Oliveira (USP), Ju Colombo (Almanaque Educação), Maria de Laia (CONE), Dilma de Melo Silva (USP), integrantes da casa do Hip Hop da Cidade Tiradentes, Ed do grupo Pretologia (RAP), Grupo Denegri (RAP), Afro X, Cia Porto de Luanda e Jaime Amparo (Educafro).


1ª Semana da Consciência Negra
Tema: “Onde estão os negros?”
Data: 16 a 18 de novembro (dia 16 das 19h ás 22h. Nos dias 17 e 18/11 o evento tem dois turnos: manhã das 8h30 às 12h e noite, das 19h30 às 22h)
Local: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (USP Leste): Rua Arlindo Béttio, 1000 - Ermelino Matarazzo. São Paulo-SP.

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Primeira Semana da Consciência Negra na USP Leste




A Semana da Consciência Negra tem como objetivo discutir a amplitude da questão racial brasileira e contribuir para a compreensão da identidade do negro no Brasil. As atividades serão relizadas nos dias 16, 17 e 18 de novembro. Confira a programação.


A Secretaria Municipal de Participação e Parceria apóia a realização da Semana da Consciência Negra da USP Leste. O projeto faz parte do Mês da Consciência Negra e reunirá professores do ensino médio e da universidade, alunos e comunidade, para uma reflexão sobre o tema.

As atividades serão nos dias 16, 17 e 18 de novembro, das 9h às 12h e das 19h às 22h, no prédio da USP Leste, localizado na rua Arlindo Béttio, 1.000, Ermelino Matarazzo. A Semana tem o objetivo de discutir a amplitude da questão racial brasileira e contribuir para a compreensão da identidade do negro no Brasil, levando em consideração a posição do negro na sociedade. O tema proposto para este ano será “Onde está o negro?” Para fazer o debate, serão realizadas intervenções culturais, exibição de vídeos, apresentações e palestras.

O evento terá como público-alvo estudantes da universidade, alunos e professores de ensino médio e de algumas escolas estaduais dos bairros vizinhos à USP Leste, ONGs e todos que têm interesse em conhecer e discutir a cultura e a história afro-brasileira. A estimativa é que cerca de 400 pessoas participem das atividades.

A iniciativa do projeto partiu dos próprios alunos, a maioria do curso de gestão de políticas públicas, que buscaram parceria com a Coordenadoria de Assuntos da População Negra (Cone) e o apoio da diretoria da universidade.

A estudante Milena Guesso Leão de Lima, 22, uma das organizadoras do projeto, diz que a idéia surgiu de um grupo de alunos que são interessados na questão racial no Brasil. “A gente acha que essa questão precisa ser mais discutida na faculdade, mas não só dentro dela. Queremos que a Semana ultrapasse esse espaço e outras pessoas também conheçam a história e discutam os problemas que os negros ainda enfrentam”. Milena conta ainda que espera que o evento seja um espaço para discussão não só social, como também racial e fala da importância desses debates: “Precisamos falar mais sobre isso. Trazer a história da matriz africana para que todos a conheçam e discutir a questão racial até que ela se torne pauta constante na agenda política”.

As atividades são abertas a todos que queiram participar. Não é necessário fazer inscrição. A entrada é gratuita.

Confira a programação

Dia 16 de novembro
19h30 - Abertura da Semana - Onde estão os Negros?
20h - Debate sobre Democracia Racial 21h30 – Sarau

Dia 17 de novembro
Qual a cor da universidade?
8h30 - Exibição do curta-metragem Vista a minha pele
9h - Debate sobre a situação educacional do negro
10h30 – Maracatu - Cia Porto de Luanda
14h - Palestra sobre ensino superior
15h30 – Documentários e debate sobre a questão racial
17h - Dança Popular e Teatro de Rua - Trupe Arruacirco
19h30 - Debate sobre a Lei nº 11.645/08
21h - Oficina de Psicodrama

Dia 18 de novembro
8h30 - Exibição do Documentário - Kiara, corpo de rainha
9h30 - Debate sobre a Construção Midiática do Negro
19h30 - Exibição do Documentário - Zumbi Somos Nós
20h30 - Debate sobre o espaço urbano e social do negro. Discussão sobre Racismo
21h30 – Apresentação da Casa do Hip Hop de Cidade Tiradentes



Ainda há esperança. Que venham os futuros líderes deste país...

Jovens querem ser políticos

USP LESTE - EACH

Vídeo institucional da EACH parte 1.

Vídeo institucional da EACH parte 2.

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 1

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 2