segunda-feira, 30 de novembro de 2009

I Fórum sobre a Despoluição do Rio Tietê na EACH.

III Jornada da AIDS - EACH/USP 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Prova de EBPP - Basilio/Raquel




Prova de EBPP - Basilio/Raquel 2



O que é Gestão de Políticas Públicas?


Para entender o que é gestão de políticas públicas se faz necessário o entendimento das três palavras separadamente para posteriormente juntá-las e assim compor um significado a altura.

Gestão em outras palavras é a arte de gerenciar, ou seja, buscar métodos ou formas de melhor administrar um conjunto de funções dispostas em uma instituição. Política é a forma de organização de uma instituição coletiva e participativa, isto é, a relação de organização entre indivíduos que compõe uma instituição seja ela um órgão público ou um Estado nacional. Público significa aquilo que é do povo, ou seja, de todas as pessoas que por meio de direitos e deveres estabelecidos e legitimados por suas vozes e leis que passam a valer para todos que compõe aquela sociedade de forma igual.

Após discutir o que cada palavra significa é possível compor um significado para expressão aqui estudada. Gestão de políticas públicas é o mesmo que a melhor forma de alocar e gerenciar recursos buscando atender as demandas da população de forma democrática e efetiva. Como isso é feito?

A realização dessa gestão é concretizada através da análise de indicadores, de atividades contábeis e econômicas, de amostras populacionais, de instituições governamentais, da cultura social e da avaliação de projetos e programas governamentais, como, por exemplo, como foram formulados, implementados e se surtiram efeito na sociedade.

Aqui está um resumido significado do que é gestão de políticas públicas. Lógico que a expressão vai além do que escrevi, mas para simplificar o seu entendimento tive que restringir a esses aspectos.

Contudo esse significado não é estanque. Hoje há grandes professores e estudiosos buscando um significado para essa expressão que está evidente na mídia, mas que quase ninguém sabe o que é.

Por Guilherme Gonçalves Capovilla

São Paulo 25/11/2009




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Gestão de Políticas Públicas ou GPP

“Além de uma sólida formação humanística, que permite a compreensão da nossa realidade social e política, baseada na Sociologia e no Direito, a grade disciplinar de GPP também contempla a formação técnica necessária à efetiva atuação profissional e acadêmica, nos eixos de Economia, Administração, Estatística e Contabilidade. O objetivo dessa multidisciplinaridade não é o mero acumulo de informações, mas a formação de um profissional generalista, apto a coordenar essas diferentes competências em posições de direcionamento e assessoramento a altos escalões da administração pública, empresas privadas, e organizações da sociedade civil.” (Vinicius Felix da Silva, GPP, 5º semestre noturno)

fonte: http://calouradaeach2010.wordpress.com/

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sobre gestores e administradores

Achei bem providencial esta discussão que encontrei em minhas pesquisas para escrever o artigo de Direito Administrativo, resolvi compartilhar. A fonte desta é http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/11/20/sobre-gestores-e-administradores/ e vejam também http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/11/17/a-lei-organica-para-a-administracao-federal/

Por Raoni Gama

Nassif,

notei certas misturas de conceitos no texto do Washington Barbosa. ou notei errado?

GESTÃO PÚBLICA É DIFERENTE DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

existe pontos coincidentes, mas muitos outros divergentes.

Administrador e gestor são conceitualmentes diferentes. Gerir é um pouco mais que administrar, significa mudar os paradigmas teoricos e conceituais.

Aministrador seria o instrumento de realização da vontade do legislador, sem espaço para liberdade. Já o gestor goza de maior liberdade e preocupa-se com resultados e nem sempre será funcionario público

Do gestor exigem resultados, podendo ser o agente político que goza de autonomia funcionais para desempenho de suas atribuições administativas, dentro de padroões mais amploas de discricionalidade, como pode ser alguém contratado pelo setor publico para implementar políticas públicas, ou pessoas concursadas com posição de alta responsabilidade.

Gestao é cumprir metas e objetivos, fazendo negociações quanod nescessarias para alcança-las. O administrador não, preocupa-se em somente cumprir o processo formal da tomada de decisão entre outras muitas diferenças

mais sobre o assunto: Revista eletronica sobre a reforma do Estado, o link: clique aqui.

Então ao falar sobre a gestão do CNJ, mostra-se que não eh nescessario utilizar novos sujeitos dentro da estrutura do judiciario, mas nescessario a especialização do mesmo. Seria interessante ter um orgão de gestao com comando próprio para gerir o Poder Judiciario, seria uma especie de corregedoria, mas com a função de gerir e não fiscalizar.

Muito bom lerem, mostra clamaramente a diferença entre gerir e administrar um ente público

Autor: luisnassif - Categoria(s): Gestão Pública Tags: , ,

15 comentários para "Sobre gestores e administradores"

  1. José Luis disse:

    O Cidadão, autor do texto "Sobre Gestores e Administradores, com certeza não entende nada da ciência da Administração.

    • Raoni Gama disse:

      Caro amigo,
      O que estou falando no breve texto é da administração pública. As ciências da administração pode até estudá-la, mas a ciência autônoma para o estudo da Administração Pública é o Direito Administrativo.

      • Ozzy disse:

        Raoni,

        O Direito Administrativo é como o regulamento de uma empresa: são normas criadas pelo corpo dirigente com a finalidade de organizar, padronizar, disciplinar, entre outras coisas, as relacões de trabalho e o desenvolvimento das atividades da empresa.

        A única diferença é que o Direito Administrativo brasileiro ainda está atrelado ao Modelo Burocrático de Administração, enquanto a Aministração já trabalha com outros modelos desde a segunda metade do século passado.

        Tanto é que na legislação brasileira, apenas recentemente foram inseridas palavras como metas, resultados, indicadores, eficiência, eficácia, precisando o Direito Administrativo se socorrer da Administração para detalhar os seus conceitos.

        Enfim, dizer que a ciência autônoma para o estudo da Administração Pública é o Direito Administrativo é a mesma coisa que dizer que o Direito Administrativo é a ciência autônoma para o estudo da Contabilidade Pública, o que definitivamente não é verdade.

  2. ORRAIO disse:

    Isto tudo é conversa, pedantismo.
    Gestor nada mais é do que um sinônimo modernoso para administrador competente, que não se acomoda na sua cadeira. Buscar resultados hoje é o arroz com feijão da profissão. Tudo hoje em dia só sobrevive em função de resultados.
    Até mesmo a administração pública.

  3. Ivan Moraes disse:

    Esse texto nao foi prohibido em Minas?

  4. Ivan Moraes disse:

    Quando a comunicacao a nivel nacional precisa de gestores, so aparece cobertura a respeito das primadonas que se consideram o ultimo biscoito da lata:

    http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16248&boletim_id=616&componente_id=10298

    E ja tem alguns dias a historia.

    Que todos os pequenos aparecam aa conferencia, gente. Eh importante. IMPORTANTISSIMO.

    Alguem quer por favor nos informar a respeito de quem vai e de quais sao as escolas de pensamento que VAO aparecer na conferencia?

    Essas primadonas desaparecidas da conferencia nao vao ME fazer falta nenhuma, viu?

  5. Ozzy disse:

    Prezado Raoni,

    Separar gestor de administrador nada mais é do que uma forma de camuflar o desrespeito a uma profissão regulamentada, como a de administrador.

    Os conceitos que você citou, metas, objetivos, resultados, são há décadas trabalhados pela ciência da administração, que gradua seus estudantes como administradores.

    Acrescento ainda que as atividades de correição e gestão não são sinônimas. Correição é a atividade de examinar. corrigir e sanar erros, vícios e outras irregularidades. A palavra Corregedoria deriva de correição e por isso não pode ser confundida com órgão de gestão como você sugere.

    • Raoni Gama disse:

      Prezado Ozzy,
      Concordo em parte com você.
      Lembre que o Estado brasileiro existe uns 300 anos plenamente e somente a pouco tempo que ele acordou para ocumprimentos de metas, estrategis e entre outros mecanismos da boa administração.
      Essas ideias são tão novas que chegam a ser revolucionária no Brasil.
      No Brasil sempre existiu administrador público, o que me refiro no texto como somente administrador, mas gestor, como é colocado, é algo novo.Novissimo! Lembre que falo da Administração Pública com suas particularidades.

      Enquanto, a minha ideia. No Judiciario o presidente do tribunal é que comanda a administração e gestão do Poder, acumulndo a função de chefe da respectiva corte. Ex: aqui em Alagoas, a presidente do Tribunal de Justiça administra e gere o Tribunal, alem de presidir a seções do Pleno do Tribunal.
      Eu acho que deveria existir um novo orgão somente com afinalidade de gerir e administrar o Tribunal. Ter, por exemplo, um desembargadro-gestor ou melhor ainda um colegiado de desembagadores.
      É a isso q me refiro, ou tento.

  6. Paulo Werneck disse:

    Gerir e administrar são sinônimos, apenas isso.

  7. Raoni Gama disse:

    Prezado ozzy,
    concordo em part com você.
    Mas lembre que o Estado brasileiro existe plenamente a uns 500 anos e administradores público sempre existiram. E gestores como coloco, é algo novo. Novíssimo! chega a ser revolucionario de taõ novo.
    Sei sim que são trabalhados a decadas na ciências administrativas, mas transplatada para a pratica da Administração Pública não, é ramo "novo". Lembre-se que me refiro a Administração Pública com suas particularidades inerentes.

    Enquanto a ideia que expus. Nos Tribunais dos Brasil a administração e gestão é acumulada com a presidência da seções do Tribunal. Ex: Aqui em Alagoas a Presidente do Tribunal de Justiça administra e gere o dia-a-dia do tribunal juntamente com a função de presidncia da seções do corte. A minha ideia é criar um orgão dentro dos tribunais com essas função.Existindo, por exemplo, a figura do desembargador-gestor ou, melhor ainda, um colegiado de desembagadores e juizes. É isso que que o dizer, ou tento.

  8. Jura disse:

    Deixa ver se eu entendi: os gestores gerem, enquanto os assessores jurídicos administram.

    A 8.666 deve ser gerida ou administrada?

  9. Guilherme S disse:

    As repartições públicas estão longe da realidade que o texto explora. Tenho cá o meu exemplo e de outros colegas em outros orgãos públicos. Temos que demandar e correr atrás de melhoria na estrutura primária de atendimento a nossas necessidades (e com consequentes melhorias no atendimento a quem nos solicita), coisas triviais como computador, impressoras, sistema de internet 3G quando estamos em viagem de campo e precisamos acessar sistemas e a realização de outros procedimentos. Os servidores típicos em algumas repartições olham com desdem para "a moçada nova" que reclama da falta de tecnologia, chegando ao cúmulo do que escutei certa vez de um colega da área finalistica (geólogo já em fim de carreira) que levar um notebook ao campo era "frescura" de recém-chegado, que o que ele precisava para executar o trabalho estava ali na cabeça dele!!!Ficou ofendidissimo quando retruquei que aquela conhecimento encarcerado em sua cabeça não tinha valor agum já que ele se recusava a construir o trabalho em conjunto, em equipe, trocando aprendizado com os demais colegas. Acho que fui até pouco desrespeitoso com o colega, mas percebo em alguns setores o serviço público parou no tempo. No trabalho que executo preciso de computadores de alta performance para rodar imagens de satelite e mapas de alta definição, impressoras coloridas de alta qualidade e tamanho (também chamadas "plotters") e as chamadas estações totais (cujo preço de uma belezinha dessas pode bater a casa dos 30 mil reais para ser usada em campo). Sinceramente, não sei qual é a idéia que gestores e administradores tem de estado mínimo para funcionamento..

  10. Guilherme S disse:

    E completando meu raciocínio, sou servidor da área finalistia em tese eu tenho que ficar me preocupando se meu computador vai funcionar isto é obrigação da área administrativa. Todavia os administradores fazem beicinho ao ter que lidar com coisas tão triviais como providenciar recursos para resolver tais demandas, segundo ouço de alguns "é coisa de peão e minha função é pensar a administração".

  11. Guilherme S disse:

    Descullpe, vou repetir pois saiu truncado:

    E completando meu raciocínio, sou servidor da área finalistica em tese eu NÃO tenho que ficar me preocupando se meu computador vai funcionar isto é obrigação da área administrativa. Todavia os administradores fazem beicinho ao ter que lidar com coisas tão triviais como providenciar recursos para resolver tais demandas, segundo ouço de alguns "é coisa de peão e minha função é pensar a administração".

  12. Pretto Grande disse:

    Gestão, nada mas do que mais um termo cunhado.
    É querer afirmar que a administração parou no tempo de Taylor e Fayol, e não avançou em nada até os dias de hoje. E como não bastava "nova economia" aparece "nova gestão pública". Sinceramente é não querer entender a definição do que é de fato novo e o que é avanço.
    Seria interessante as escolas de administração mudarem para escolas de gestão. É muita energia investida para pouco resultado.

Dicionario de Politica - Noberto Bobbio, Nicola Matteucci, Gianfranco Pasquino


Este Dicionário de Política é destinado ao leitor não-especialista, ao homem culto, aos estudantes de segundo grau e nível superior, e a todos os que lêem revistas e jornais políticos, aos que ouvem conferências e discursos, aos que participam de comícios ou que assistem a debates na televisão, dirigidos por especialistas ou por políticos profissionais.

Oferece uma explicação e uma interpretação simples e possivelmente exaustiva dos principais conceitos que fazem parte do universo do discurso político, expondo sua evolução histórica, analisando sua utilização atual e fazendo referência aos conceitos afins ou contrastivamente antitéticos, indicando autores e obras a eles diretamente ligados. São mais de 1.300 páginas, agrupadas em dois volumes para facilitar sua consulta, através de verbetes, ordenados alfabeticamente e esquematizados de modo a informar, conceituar e debater os principais aspectos de cada problema versado. Seus autores são cientistas políticos de conceito acadêmico reconhecido mundialmente e que contaram com a colaboração de uma equipe de especialistas em questões políticas, sociológicas, históricas, jurídicas e econômicas, oriundos das universidades de Turim, Florença, Bolonha, Pádua, Pavia e Roma.

VOL. I NORBERTO BOBBIO, NICOLA MATTEUCCI E GIANFRANCO PASQUINO 11ª edição Tradução Carmen C. Varriale, Gaetano Lo Mônaco, João Ferreira, Luís Guerreiro Pinto Cacais e Renzo Dini Coordenação da tradução João Ferreira Revisão geral o Ferreira e Luís Guerreiro Pinto Cacais Direitos exclusivos para esta edição: EDITORA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA SCS Q.02 Bloco C Ne 78 Ed. OK 2º andar 70300-500 Brasília DF ...

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domingo, 22 de novembro de 2009

Sustentabilidade, Tec. e Políticas Públicas - Prof. Cabral

Resenha: Educação ambiental e políticas socioambientais.


Ildeu Basilio Pereira – 6409591


Vivemos um momento de descobertas de novos paradigmas na questão do meio ambiente. Questão que ganha destaque principalmente a partir dos anos 90, e em particular com a Eco 92 do Rio de janeiro, quando houve um surto de informações sobre a situação da Terra. Poluição e biodiversidade viraram assuntos corriqueiros nos currículos escolares e em campanhas de conscientização para o público em geral, porém lá se vão 20 anos de e intensa campanhas e ainda vemos que os países estão batendo cabeça sobre estas questões que envolvem o meio ambiente, protocolo de Kioto é o exemplo mais gritante deste fracasso na coalizão dos países em torno deste tema. Algumas perguntas são necessárias: Que tipo de valores está sendo transmitidos? Quais as falhas nas campanhas e na educação ambiental? Como ir adiante neste debate, partindo de fato para as ações?

Cursos têm surgidos, aqui mesmo na EACH tem o curso de Gestão Ambiental, logo é importante que possamos entender como estes cursos estão traçando as novas relações entre a educação ambiental e a sustentabilidade. O que presenciamos hoje são campanhas midiáticas maravilhosas, com ONGs de relevante credibilidade apoiando e investindo pesado em ações espetaculosas. A pergunta é como isto tem sensibilizado as pessoas. A natureza seria mais bem preservada se o foco deixasse de serem os “golfinhos” e passasse a focalizar o cotidiano das pessoas.

Gadotti fala da eco educação que teria como essência ética a focalização na cidadania e na democracia, numa relação horizontal ao tratar igualmente o educando e o educador. Gadotti amplia o conceito de educação indo além da “heteroformação”, trazendo a idéia da “autoformação” e da “ecoformação”, lembra Gadotti que das três, a ecoformação talvez seja a mais difícil etapa de implantação, pois se trata do meio ambiente. “...a preservação do meio ambiente depende de uma consciência ecológica e a formação da consciência depende da educação” (Gadotti; 2000:79).

A educação ambiental deve ajudar na formação da consciência ecológica, pois caso contrário, será apenas mais uma das matérias obrigatórias dos currículos escolares. Precisamos desenvolver a conscientização por meio da educação formal, mas não apenas por meio desta.

Aos educadores e stakeholders fica a difícil tarefa entre balancear o uso dos recursos midiáticos espetaculares, que no final só produzem repúdio e rotulam os ecologistas como ecochatos e ecoterroristas, e avançar na metodologia da educação ambiental para a formação de uma consciência ecologica de fato.


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Leonardo Spicacci Campos

Sustentabilidade, Tecnologia e Políticas Públicas

Prof.Dr. Manoel Cabral de Castro



Resenha

Contribuições da educação ambiental para as políticas socioambientais



O destaque recebido pelos grandes problemas ambientais globais nos meios de comunicação, principalmente a partir dos anos 90, tornou centrais no debate público os temas relacionados às questões ambientais. Na área da educação, isso se manifestou de forma clara, com a inclusão da educação ambiental como eixo transversal ou mesmo como disciplina no ensino básico. Multiplicaram-se também os programas de conscientização ambiental oferecidos por empresas a seus funcionários e, junto a entidades do Terceiro Setor, à sociedade civil em geral. Diante dessa situação de claro crescimento, ficam algumas perguntas: que tipo de concepção e valores estão sendo transmitidos nesse tipo de programa? Quais são suas principais falhas? E por fim: é possível dar um passo adiante?

É importante compreender, primeiramente, que as concepções de educação ambiental estão intimamente relacionadas às de sustentabilidade. E assim como este termo foi, desde sua origem, cada vez mais apropriado e adaptado à lógica do sistema, a educação ambiental foi se tornando um conceito mais estreito, sendo hoje entendida, na maior parte dos casos, basicamente como campanhas ou conteúdos escolares isolados, com pouca ou nenhuma integração com a realidade vivida pelo estudante ou cidadão de forma geral. Encara-se o desenvolvimento sustentável como a simples adoção de medidas pontuais na tentativa de reverter os danos causados pelo modelo econômico, sem considerar mudanças mais amplas em todo o sistema e nos detalhes mais elementares da vida cotidiana do cidadão.

Essa falta de integração com as questões globais de forma mais geral é a grande crítica de Moacir Gadotti a Hutchison e sua “educação ecológica” que, segundo ele, não contemplaria as questões de justiça social, apesar de apresentar ideias inovadoras e fundamentais para a “pedagogia da Terra”, como o biocentrismo e a importância central do componente ecológico na educação. Para Gadotti, porém, é necessário ir mais além, à ecoeducação, que teria como essência a ética, tendo a cidadania e a democracia como componentes principais. O grande diferencial da concepção de ecoeducação é a relação de organicidade que ela traz: o educando, e também o educador, já que se pressupõe uma relação horizontal entre ambos, veem-se como partes integrantes do tempo e do espaço onde o processo educativo ocorre (Gadotti, 2000:80). Trata-se de ampliar a concepção de educação para além da heteroformação (centrada na espécie), para abranger também a autoformação (centrada no interior do indivíduo) e a ecoformação (voltada para o meio ambiente, a etapa mais difícil e distante das três).

Não se trata, aqui, de negar a educação ambiental, mas sim de enxergá-la como um componente essencial de uma nova concepção de educação, orgânica, integrada e voltada para a conquista de um novo modelo de desenvolvimento para a humanidade no século XXI. A centralidade da educação nesse processo parece já ter se tornado um consenso: “... a preservação do meio ambiente depende uma consciência ecológica e a formação da consciência depende da educação” (Gadotti, 2000:79). No entanto, para que essa mudança seja efetiva, é necessário que seja vivida; se não, torna-se algo não só sem sentido, como também hipócrita. E, claro, esse processo não pode ficar restrito ao ambiente escolar, mas deve inserir-se como uma nova filosofia nas relações humanas dentro das diversas instituições sociais. É somente desse modo que a ecoeducação pode se tornar uma poderosa ferramenta para a sustentação das sociedades humanas no planeta.


sábado, 21 de novembro de 2009

GPP VAI MUDAR DE NOME?


19 nov (2 dias atrás)
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Basilio ツ

GPP vai mudar de nome?

Ouvi dizer que nosso curso recebeu notificação do MEC sobre mudança de nome. Parece que estão querendo unificar todos os cursos de gestão e administração pública em um único nome: Todos se chamariam administração. Alguém tem conhecimento do assunto?

Se verdade, como ficaríamos com o regulamento da USP que proíbe dois cursos "iguais" dentro da mesma cidade?

RESPOSTA DO PROF. ZÉ RENATO
Olá Basílio e demais, tudo bem?
Vc parece surpreso com esta informação, dada pelo Prof. Jaime, mas esta informação é pública há bastante tempo, a consulta do MEC a todos os cursos de graduação do país já foi objeto de discussão em nossa CoC, além de ter sido objeto de discussão na mesa redonda de nossa V Semana de Gestão de Políticas Públicas intitulada: Graduação em Gestão de Políticas Públicas. Na qual estiverem presentes os coordenadores das principais escolas de São Paulo que oferecem graduação em Gestão Pública (seja Administração Pública, caso da Unesp e FGV ou Gestão de Políticas Públicas, caso da EACH/USP e UFABC). Com certeza os alunos de GPP já estão a par da situação, pois tanto eu como a Profa. Marta Farah da FGV discutimos publicamente tal questão, como os demais tb, no último dia 13 de novembro, data da referida mesa.
Portanto, acho muito estranho que algum aluno demonstre surpresa ou desconhecimento da questão.
Mas tudo bem, apesar da questão ser complexa e não dar para discutí-la por e-mail, somente lhe adianto que o MEC abriu processo de consulta para homogeneizar a nomenclatura dos cursos de graduação de todas as áreas, e não somente de GPP ou AP. E como estamos na USP, que detêm autonomia universitária e não responde diretamente ao MEC mas sim ao Conselho Estadual de Educação, NÃO SEREMOS OBRIGADOS A MUDAR DE NOME. E já lhe adianto, isto não é consenso dentro da área de conhecimento da AD ou GPP, muito pelo contrário, não faz o mínimo sentido transformar qq curso desta área em Administração pura, pois será uma decisão que irá contra a realidade, e pode ter certeza depois deste longo processo de consulta, o Mec não cometerá tal descalabro, e mesmo se cometer, felizmente, a USP não será obrigada a se submeter, dado que estamos respaldados na LDB e no reconhecimento do curso pelo CEE.
Somente lamento que a maior parte dos alunos de nosso curso não participaram da mesa redonda de nossa semana de políticas públicas, pois com certeza quem participou tem muito mais informações sobre tal questão, além de tratar de outras questões fundamentais para aqueles que cursam graduação na área.
Qq coisa conversamos pessoalmente na semana que vem!
Abraços; Zé Renato
Prof. José Renato de Campos Araújo
Gestão de Políticas Públicas
Coordenador de Curso
Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH)
Universidade de São Paulo (USP)

07:32 (37 minutos atrás)
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Basilio ツ

copiado da comunidade de SI
LUCAS
Pessoal...
Palamordedeus!!.....vamos nos informar em fontes confiáveis antes de começar a discutir sobre o assunto!!
Somos Alunos da USP!!!...
Aqui vai a fonte confiável:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13812&Itemid=995
Aqui está a explicação da denominação:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/denominacao_consulta3.pdf
Aqui está a tabela (De->Para):
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/consulta_exatas.pdf
Adios amigos!
fonte http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=929606&tid=5405999576553757742&na=4

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Manutenção de Vias Públicas

Relatório do seminário "Manutenção de Vias Públicas" da disciplina

Logística Integrada - Professor José Carlos Vaz

1. Introdução

Quando se pensa em manutenção de vias públicas, deve-se levar em consideração que nesta estão inclusos diversos equipamentos e serviços públicos, entre os quais, na maior parte dos municípios, há pouca ou nenhuma integração no nível do governo, o que prejudica a qualidade dos serviços oferecidos ao cidadão. Nesse trabalho, entendemos manutenção de vias públicas incluindo os seguintes serviços: recapeamento, conserto de buracos, manutenção dos passeios públicos, arborização, poda, iluminação pública, limpeza, sinalização do trânsito e conservação do mobiliário urbano em geral. Além destes, também devem ser lembrados aqueles serviços que, apesar de não terem como alvo o espaço público, utilizam-no, como a distribuição de água, energia elétrica e gás.

Do ponto de vista logístico, uma grande marca da área da manutenção das vias públicas, é a já mencionada falta de integração entre seus serviços, já que cada um deles, em geral, é realizado por órgãos diferentes e nem sempre pertencentes à mesma esfera governamental. Desse modo, cada um deles normalmente prioriza sua atividade sem considerar a existência dos outros equipamentos ou serviços. O resultado da falta desse diálogo entre os diversos órgãos responsáveis pela manutenção das vias públicas é, quase sempre, negativo para a população, principalmente para pedestres.

Uma segunda questão também problemática no trato das vias públicas no Brasil é o fato do sistema viário ser tratado pelo poder público como se existissem dois espaços distintos: um nobre, a pista de rolamento, destinada à circulação de veículos, e outro secundário, o passeio público, destinado aos pedestres. Com efeito, este segundo é tratado como espaço semi-público, sendo a responsabilidade pelo calçamento, pela varrição, e pelos demais serviços demandados por este espaço responsabilidades do proprietário lindeiro, na maior parte dos municípios do país. Como consequência, há falta de padronização e nem sempre o estado de conservação do passeio pode ser considerado adequado (aliás, na maior parte das vezes não o é), dificultando a circulação de pedestres, sobretudo daqueles portadores de necessidades especiais.

Esta hierarquização no sistema viário provém de uma cultura de valorização do automóvel, símbolo de status e um dos “carros chefes” da indústria brasileira. No Brasil, por conta do modelo de industrialização por aqui aportado, priorizaram-se demasiadamente meios de transporte rodoviários em detrimento do coletivo e de outras matrizes de transporte como, por exemplo, o hidroviário e o ferroviário. Agravando essa situação, a cultura de valorização do transporte individual, em detrimento do coletivo e o consequente sucateamento deste, colaboraram para a explosão da frota de veículos nas cidades brasileiras. A prioridade passa a ser dada, assim, à pista de rolamento, que ganha status de espaço público por excelência, em detrimento dos passeios, destinados à circulação dos pedestres, e dos transportes coletivos. Essa situação acabou gerando uma bola de neve, na medida em que tornou-se cada vez mais necessário possuir um carro para ter garantido o direito de locomoção e, por conseguinte, o direito à cidade.

Esse modelo, porém, passa por uma crise atualmente. Isso porque as grandes cidades – principalmente São Paulo, nosso estudo de caso – vêm sentindo o esgotamento de sua capacidade de abrigar tantos veículos, . Segundo o site do Instituto Chamberlain de Estudos Avançados, em 1976, a capital paulista tinha 13 mil quilômetros de ruas e avenidas e 1,4 milhão de veículos. Se fossem alinhados, esses veículos ocupariam 5,2 mil quilômetros, deixando 60% das vias da cidade desimpedidas. Em 2007, a situação havia mudado bastante: eram 5,6 milhões de veículos, que alinhados ocupariam 21,4 mil quilômetros de vias. O grande problema é que a cidade possui apenas 17,2 mil quilômetros (NOMOMURA, 2009).

Hoje já é consenso, não só entre especialistas, de que qualquer grande obra viária na cidade de São Paulo só estará ligando um trânsito a outro e que, portanto, deve-se investir prioritariamente em transporte coletivo. Porém, mais do que pôr ônibus nas ruas é preciso reduzir a frota de veículos circulante. A lógica é simples: um carro de passeio ocupa proporcionalmente muito mais espaço que um ônibus, pois, enquanto o primeiro comporta em média um máximo de cinco pessoas, o segundo pode transportar mais de setenta e, se por um lado o primeiro gera externalidades negativas, piorando o trânsito, o segundo gera positivas, já que pode atuar reduzindo este.

Essa questão reflete, em grande medida, como a área da manutenção das vias públicas, muito além de fatores técnicos (materiais utilizados, organização dos serviços, locais de produção, nível de descentralização) reflete valores, opções e trocas políticas, que têm impacto direto na lógica de operação das atividades logísticas. Para demonstrar isso, faremos um estudo de caso da maior cidade do país, na qual a manutenção das vias públicas vem conquistado cada vez mais espaço na imprensa e no debate público de forma geral. Começaremos, então, pelos passeios públicos.




Leia trabalho completo em:


https://docs.google.com/fileview?id=0B-YW2JYM_caQZjkzNTYyZmMtOTQ2NS00MGIxLThiYWMtZjkyYTBmYmY1ZmQz&hl=pt_BR

sábado, 14 de novembro de 2009

A V Semana de Gestão de Políticas Públicas terminou.


A V Semana de Gestão de Políticas Públicas começou

Abertura feita por Bruno Carvalho Palvarini, diretor de do departamento de Programas de Gestão do MPOG. de concreto muitos endereços interessantes de sites que vão ser úteis para nosso desenvolvimento no decorrer odo curso. Vale a pena visita-los.www.gespublica.gov.br e o blog https://conteudo.gespublica.gov.br/blog-de-gestao (comentem por favor) e também um citado pela Natalia Prado, do segundo semestre sobre convenios,https://www.convenios.gov.br/portal/vejam também no twitter vários outros endereços.

A V Semana de Gestão de Políticas Públicas - Dia 11/11Hoje o palestrante foi o Sr. Gil Castelo Branco do site Contas Abertas - que visa fiscalizar as contas públicas do governo federal. Também compôs a mesa o sr. Bruno Speck do IFCH/Unicamp que falou sobre campanhas politicas e finaciamento público. Se tiver interesse veja o historico passo-a-passo no twitter @gppusp.

Novamemente muitos endereços interessantes de sites onde poderemos aprofundar o assunto sobre prestação de contas e transparência, fez lembrar do "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência ... "

Lamentável foi a particiapação dos alunos, que foi abaixo do satisfatório e que faz pensar se vale a pena o trabalho para promover uma semana de politicas públicas se os alunos não parecem estar lá muito interessados.
Amanhã tem mais: às 9:00 h
Políticas Públicas e Desenvolvimento Local
Convidados: Peter Spink (FGV/SP), Deputado Federal Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB-ES), Fernando Kleiman (Ministério do Desenvolvimento Social)
Comunicação e Democracia - 19h
Convidados: Beatriz Barbosa (Intervozes), Eugênio Bucci (ECA/USP), Rodrigo Savazon (Fórum de Cultura Digital Brasileira)
Veja no Twitter as anotações das Palestra do período a manhã.

gppusp.blogspot.comgppusp 
Zé Renato esta encerrando a mesa. amanhã tem mais.


  1. www.contasaberta.com.br celuar do Gil é (61) 3347-0058 ou (61) 8414-7197.
  2. ... de gasto. O PAC diz que vai gastar R$ 30 bilhões. Trem bala, R$ 34 bi, é essencial para estes eventos?
  3. No Panamericano alegavam falta de experiência. E na Copa e Olimpíada? Podemos alegar falta de experiência? Estão falando de R$ 130 bilhões..
  4. Edmar, atualmente no PR, aquele do castelo, esta processando todo mundo alegando que divulgou fatos do seu castelo.
  5. Maniqueismo. Oposição diz que esta tudo errado e situação diz que esta tudo certo.
  6. Grandes empresas bancam todos os partidos, sem ideologia, é um investimento.
  7. Gil lamenta ampliação da parcela de doações para partidos sem a relação de quem doou. Quem financiou quem e qual a sua proposta?
  8. Zé Renato lembra que se atual legislação existisse nos anos 70, talvez o PT não existisse hoje.
  9. Para Bruno, marketing não é tema fundamental, mais lembra do Iuperj, Max figueiredo estuda a importância da mídia nas eleições.
  10. Quem ganhou a última eleição leva mais verba na próxima eleição. Repartição proporcional da verba para fincnaciar eleições. Isto é bom?
  11. Bateria do notebook resistindo bravamente. A qq momento acaba... Ainda bem que já estamos no fim desta mesa...
  12. Ele acredita que TRE deve ser mais rigoroso nesta fiscalização.
  13. ... fiscalizar doações de particulares. Tribunal eleitoral pede retificação de contas, isto é errado na opinião do sr. Bruno.
  14. Brasil já tem financiamento publico de eleições, horário eleitoral gratuito. Experiência de outros países prova que é enormente dificil ...
  15. Basilio pergunta como garantir financiamento público e coibir que partidos e políticos continuem recebendo dinheiro por fora?
  16. Natalia Prado, acha sistema eleitoral brasileiro melhor que os americanos? Qual criterio p/ colocar-nos no mesmo patamar dos EUA e Canadá .
  17. Gabriel do 4 semestre, lembra dos jogos e da corrupção nos jogos panamericanos
  18. Rodrigo Luppi lembra que a tarde, 14 h, tem apresentação de trabalhos aqui neste auditório... participem. Netinho agrega o que nas eleições?
  19. Segunda rodada de perguntas: bixete culpa marqueteiros, e tem razão!
  20. Índices de transparência, Bruno diz, Ibase tem desenvolvido tecnologia para aferir a transparência,http://www.internationalbud...
  21. Contasabertas não recebe dinheiro público. Independência é fudamental para fiscalizar a conta dos governos.
  22. Sigplan? 2 correntes, uma diz que é no chute, outra é contra com medo dos escândalos.
  23. Sitres de estados e municipios estão fracos na divulgação de informação. Nós sabemos, né não Prof. Jaime?
  24. Roberto Jefferson estava certo quando disse que os cargos são loteados para que possam ter acesso ao dinheiro das estatais.
  25. A corrupção esta migrando para as estatais, pois estas ainda estão sem transparência nos seus orçamentos.
  26. Cultura do burocrata é se proteger, negando passar informações, disse Gil Castelo Branco.
  27. Índice de transparências? E os municípios?
  28. Questão ainda: Transparência. Outra pergunta, a corrupção não pode migrar para outra área? Notas fraudulentas, produtos não entregues...
  29. Aberto para perguntas: Dificuldade de acessar o Siaf.
  30. Quais são os objetivos: Fortalecer a equidade da competição eleitoral? Proteger a integridade do representante eleito?
  31. Nos últimos 10 anos houve melhoras em vários países, na AL o Brasil esta mais avançado na prestação de contas públicas...
  32. Precisamos melhorar a adesão dos alunos de GPP à Semana de PP, deve ter não mais que 60 alunos no auditório.
  33. Costa Rica impõe teto de R$ 130 mil reais para doações à campanhas de políticos.
  34. Estabilidade no serviço público e veto a reeleição são as medidas mais eficientes para tentar evitar os abusos?
  35. Várias democracias tentaram banir/minizar o financiamento ilegal de campanhas políticas.
  36. Risco 2: minar a equidade da competição entre partidos e risco 3: risco para a integridade dos representantes.
  37. Principais riscos provenientes de recursos privados e publicos: minar a ideia da igualdade
  38. Dividido por eleitor, R$ 2,50 por ano/eleitor. Devemos financiar as campanhas para eleger os políticos?
  39. 100 minutos/diários custa R$ 2.3 bilhões. Somando o ciclo eleitoral custa R$ 4.6 bilhões. Junto com outros valores chega a 8,391 bilhões.
  40. Eleições de 2006 total de R$ 1,4 bilhões declarados, em 2008 R$ 1,7 bilhões. total R$ 3,1 bilhões. Horário eleitoral gratuito na TV valem...
  41. Financia-se partidos e eleições. Privado e público. Financiamento indireto por doações de serviços sem cobrar...
  42. Quem financiou mais campanhas eleitorais tem mais contratos com o governo?
  43. ... desde de 2002 estão facilmente acessíveis.
  44. Brasil esta privilegiado no que tange ao acesso público a dados sobre financiamento de campanhas eleitorais... prestação desde 2002...
  45. Zé Renato agradece e passa a palavra para Bruno Speck do IFCH/Unicamp...
  46. STF, 11 Ômegas australianos no empenho, após divulgação resolveram comprar "apenas" 5 ômegas.
  47. Base aérea de Fortaleza gasta R$132,00 em essências de eucalipto para sauna.
  48. México um dos países mais transparentes... pelo menos mais que o Brasil.
  49. http://contasabertas.uol.co... senhas só para parlamentares e autoridades do governo. Portal Contaaberta tem acesso por meio de favor
  50. Gustavo Krieger em off disse: "não tem condições políticas para votar projetos de combate à corrupção"
  51. Jorge Hach ministro da Controladoria Geral da União...
  52. Vídeo sobre comentário do ministro sobre a corrupção Jorge Hatch... "pouca iniciativa do governo em trabalhar projetos contra corrupção"...
  53. Alguns itens possíveis p/ fazer de nós um dos mais corruptos, excessivo sigilo bancario, imunidade parlamentar, morosidade da justiça...
  54. Somos o de número 80 no rank de mais corruptos no mundo. Em últimos estão Miamar e Somália.
  55. A corrupção no mundo custa U$ 1 trilhão ao ano. No Brasil estima-se R$ 18,5 bilhões/ano. Soma do orçamento de alguns ministérios...
  56. Finlândia é o país menos corrupto do mundo. E deve-se a transparência. Maior transparência maior controle da sociedade nos gastos públicos.
  57. V Semana de Políticas Públicas - Gil Castelo Branco (Contas Abertas) http://contasabertas.uol.co...


A V Semana de Gestão de Políticas Públicas - Dia 12/11
  1. gppusp.blogspot.comgppusp  ...ajudou nos comentários aqui digitados o Nelson Soares e Léo Spicacci, além de mim Basilio, todos do quarto semestre de GPP.
  1. As repostas dos palestrantes continuam, mas eu paro por aqui, compromisso maior me chama. Fui.
  2. Prefeito não é empregado do governador, o estado é muito centralizado. Prefeito não vê como missão a organização dos municipes.
  3. Experiências pilotos interessantes quando generalizadas não apresentam o mesmo resultado. Por que?
  4. Ursula propôs que se responda na ordem das apresentações, logo começa pelo Deputado Luiz Paulo...
  5. Asnézio pergunta: O BNDS tem foco no desenvolvimento social de fato? Como a informática a internet pode ajudar neste formento?
  6. Federalismo com 5600 orçamentos, algo peculiar do Brasil. O que justifica que alguns locais conseguem o fomento local e que outros não?
  7. http://criticasocialista.wo... Fernando Kleiman.
  8. ferkleiman@hotmail.com e criticasocialista.wordpress.com . Professora Ursula pede desculpa pelo encerramento e abre para perguntas...
  9. PPA acaba sendo uma união de "caixinhas' de cada secretaria - espera-se que a integração aconteça "no ponto". by Léo Spiccaci
  10. Critica Políticas de apoios a projetos sem perspectivas de continuidade.
  11. Pergunta se já tivemos aula de PPA. Parece que sim.
  12. Todas as iniciativas tentadas não foram generalizadas.
  13. Hoje a audiência esta um pouco maior, uns 80...
  14. Expõe sua experiência com a Implantação da Incubadora tecnologica de cooperativas Populares 0 USP (junho de 1998).
  15. ... do empreendimento.
  16. Limitações: elos de apropriação do excedentes; reprodução macro das estruturas de mercado; Reprodução micro dos objetivos sociais do empreen
  17. Cita APAEB e ASMARE, como exemplos de desenvolvimento local.
  18. Economia solidária. Empresas geridas pelos próprios trabalhadores.
  19. http://www.acailandia.ma.go... , fala da pobreza generalizada deste município. ausência absoluta de desenvolvimento.
  20. Contexto: "dinâmica mancha de óleo"
  21. www.dowbor.org....
  22. Zé Renato consegue finalmente abrir a apresentação.... palmas pra ele...
  23. vai abrir o ppt?
  24. suspense....
  25. Fernando Kleiman (MDs - Ministério do desenvolvimento Social) inicia sua apresentação... ele é de blábláblá....
  26. Conurba... terminou a fala do Professor Bruno Speck da FGV/SP.
  27. em 4 anos 260 projetos com 38 mil familias beneficiadas, sendo gasto apenas R$ 900 por familia.
  28. Microcrédito é consumo, produtivo, produtivo assistido... com inserção coletiva. adensamento econômico do lugar.
  29. Ilha comprida - SP. Manejo de produtos da Mata Atlântica.
  30. ...hoje conta com mais de 5000 associados. Cita mais exemplos na Argentina e México.
  31. São roque de Minas - MG. 6500 habitantes. Cooperativa de crédito alavancou o desenvolvimento do município. expandiu para outros 5 municipios
  32. .. em 2004 chegou a R$ 32 mil. (99% com água, eletricidade, etc) Tupandi - RS.
  33. Tupandi pop. 3000. 1990 em declínio, após ação do fundo de desenvolvimento agrícola, ICMS aumentou 5 vezes. PIB per capita em 1993 era...
  34. Quais seriam a 4 políticas de incentivo de desenvolvimento local que ele esta citando?
  35. Esta ilustrando com uma série de exemplos de inclusão social em várias cidades brasileiras. APAEB, PROVE, ASMARE, etc...
  36. agora apresenta gráficos, e ainda não dá pra fazer desenhos aqui no twitter...
  37. Todo o desenvolvimento é local porque acontece nas cidades. (anotações de Léo Spicacci, quarto semestre)
  38. 39% ocupam apenas 1,9% do território (25 regiões metropolitanas)
  39. 62 milhões de brasileiros moram em 4938 municípios. 37 milhões em 418. 36 milhões em 94 e 34 milhões em 12 municípios.
  40. Há espaço para um desenvolvimento local? começa assim a fala do Sr. Peter Spink (FGV/SP)....
  41. Pegar este 4400 municipios e estrutura-las como cidades sustentáveis.... é a mensagem final do dep. Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB-ES)
  42. "Prefeituras Comunitárias" O trabalho de agente político deve ser um trabalho voluntário, e não de funcionário público...
  43. "Não vamos emancipar a Rocinha"... não é isto que ele esta dizendo....
  44. Em PP é melhor pensar em microrregiãos... Rocinha tem 200 mil moradores, maior que Vitória, com toda sua estrutura...
  45. Municípios de estrutura mais leves, na base do voluntariado. IBGE cataloga 600 microrregiões, em termos de PP é melhor pensar em microrregiõ
  46. Após CF88, todo município precisam ter a mesma estrutura que São Paulo... Cita que em Portugal são diferentes, estrutura mais leve...
  47. No Brasil colônia o poder local era exercido pela igreja, depois vieram os cartórios com a chegada da familia Real
  48. Federalismo subserviente...
  49. Brasil na contramão, formou primeiro o Estado Nacional e depois vieram as cidades, ao contrário da Europa...
  50. "4400 municípios estagnados ou decadentes"... palavras do deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas.
  51. 1000 municípios com dinamismo acima da média, 200 acima da média com altíssimo dinamismo.
  52. 5564 municípios no Brasil. "55 mil cidades" na opinião do Deputado Luiz Paulo.
  53. Edificações, não há estatitícas adequadas, com excessão de SP.
  54. 3 componentes: econômico - PIB da cidade; demográfico e o terceiro de edificações.
  55. A partir de um ponto este aglomerado passa a ser prejudicial... cita exemplo de Lagos capital da Nigéria.
  56. http://bit.ly/iVXKq Até um certo momento vale a pena juntar-se num aglomerado de pessoas...
  57. Deputado federal Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB-ES) inicia sua apresentação...
  58. Começa o terceiro dia da V SEMANA DE POLÍTICAS PÚBLICAS DA EACH/USP... Prof. Ursula chama os integrantes da mesa.





A V Semana de Gestão de Políticas Públicas - Dia 13/11
  1. gppusp.blogspot.comgppusp 
    Também estou indo. Logo mais, 19 h, tem mesa sobre Graduação em Políticas Públicas, importante para nós.
  1. Sr. Guilherme do IPEA é contra o uso da lógica empresarial nas contas do governo. Para que superavit?
  2. RT @xulhana Estado mínimo é um Estado fraco? os Estados Unidos usaram a estatização para fugir da crise...
  3. Rodrigo Luppi, Lya e Guilherme, citando Fernando Abrucio, fazem perguntas à mesa...
  4. Kerhes: Crise internacional levou ao EUA a estatizar várias empresas. Será que o Estado Mínimo é o caminho ideal?
  5. Prof. Kerches está fazendo considerações e provocando a mesa.
  6. O Estado esta enfraquecido, não são FHC nem Lula que vão dar jeito nisto, os gestores públicos devem assumir esta missão.
  7. Temos que resgatar a politica,de forma fraternal. Criou-se imagens irreais do Congresso, e isto é não é de graça.
  8. Sr.Guilherme responde as perguntas do Jony e Vinicius.
  9. Sociedade esta apática diante do debate sobre o "Combate a Pobreza".
  10. Nunca viu na UFPE/PE um debate sobre o assunto " Qual deve-se ser o papel do Estado no Combate a Pobreza"
  11. Flavio da Cunha Rezende esta respondendo. Citas várias PP sociais atuas, entre elas o bolsa-familia.
  12. Jony inicia a sessão de perguntas. Vinicius quer saber "o que as pessoas querem do Estado"
  13. Termina a exposição do Sr. Guilherme do IPEA. Agora o Prorf. Vaz faz considerações e abre para perguntas:
  14. Contatos email guilherme.dias@ipea.gov.br (061) 3315-5103 e (61) 9117-0664
  15. "Temos medo de ousar, de criar, estamos sempre copiando os modelos de fora" -Agora esta citando um inglês. Conselheiro Senior do Tony Blair
  16. http://bit.ly/uqrSh
  17. RETIFICANDO: a lei da segunda agenda: A Lei das Licitações 8.666/93
  18. RT @xulhana terceira agenda: é a do experimentalismo, criação de entidades transfederais
  19. RT @xulhana segunda agenda: busca da eficiencia, reconstrução do Direito Administrativo. A Lei das Licitações (8.666 de 98)
  20. RT @xulhana O amanha: primeira agenda (relaçao ao servidor) - ampliação das carreiras horizontais, escolas de governo
  21. .....de desenvolvimento envolvendo capitalistas, trabalhadores e classe média¨ Bresser Pereira - 2009"
  22. Crise Financeira Internacional. ¨o agente fundamental é a nação é o instrumento é o Estado Desenvolvimentista, com uma estratégia nacional..
  23. Era Lula: Tecnologia da Informação e consolidação da rede de comunicação. www.governoeletronico.gov.br
  24. Transparências dos Gastos Públicos (portal de convênios); Pregão Eletrônico.
  25. Era Lula: Participação da sociedade civil organizada. Criação das carreiras de Estado, lei 11890/08.
  26. RT @xulhana formação no Brasil de um aparelho de Estado forte e eficiente em 3 dimensoes: institucional legal, de gestao e de cultura
  27. Luta contra o clientelismo e patrimonialismo.
  28. Reforma da Gestão ou Reforma Gerencial - Emenda 19 da CF 88.
  29. Era FHC - PLANO BRESSER PEREIRA.
  30. RT @xulhana "outro ponto a ser considerado: a falta de matricialidade nas ações de execução e planejamento das políticas públicas"
  31. Falta de Matriz na formulação das Políticas Públicas.
  32. eixos técnicos do desenvolvimento : questao da estrutura de produção, proteção social e geração de oportunidades, sustentabilidade ambiental
  33. RT @xulhana desafios do IPEA: contribuir para a formulação de uma estrategia de desenvolvimento nacionsl em dialogo com atores sociais
  34. várias diretorias. O IPEA tem apenas 141 técnicos de pesquisa. Técnicos de Desenvolvimento 26. Apenas 45% tem títulos de mestrado, doutor
  35. Sr. Guilherme apresenta o organograma do IPEA. Lá consta Ouvidoria, procuradoria juridica, auditoria Interna. Gabinete, e depois segue...
  36. Começa a apresentação do Sr. Guilherme Augusto Vicente Dias, diretor do IPEA. http://www.ipea.gov.br/defa...
  37. Ouça entrevista com João Grandino Rodas, novo reitor da USP, concedida à Rádio USP. http://migre.me/bt2s
  38. da "performance política"?
  39. Como introduzir noção de resultados na administração pública brasileira? Como ampliar a noção de que reformas são aliados da "perfomance
  40. Como construir uma nova burocracia em contextos de democratização? Burocracias e democracias são compatíveis?
  41. Questões para futuras gerações de pesquisa: Como reverter domínio do ajuste fiscal sobre mudança institucional?;
  42. descentralização da gestão visnado autonomia decisória, responsabilização e copntrole por resultados não se sintoniza com...
  43. Dilema do Controle como mecanismo crucial das falhas sequenciais (Rezede, 2004),
  44. democracias como "obstaculos" para reformas; Insulamento x accountability?; Reformas "falham sequencialmente"
  45. Resultados comparativos: elevada Variabilidade dos Resultados (paises e tipos de políticas);
  46. 4- accountability de resultados; e, 5- ajuste fiscal "parte superficial" do problema da performance.
  47. ... administração pública "recurso critico" 3- diversidade organizacional e diferentes significados da performance.
  48. Limites das reformas gerencias... 1-matriz institucional "orientado por resultados" 2- imformação gerencial sobre politicas e...
  49. e; Reformar demanda tempo, recursos, e nem sempre politicamente atraente. as reformas são feitas sem um "background".
  50. Necessidade de estudos e pesquisas que orientam a ação dos governos na promoção das reformas (sobretudo as estaduais)
  51. Reformas formuladas com grande desconhecimento dos mecanismos e lógicas que organizam as relações Estado e Sociedade;
  52. Reformando a gestão pública: resultado timido x elevadas expectativas; prepomderancia do ajuste fiscal;
  53. O ajuste fiscal ainda é preponderante, todos estão interessados em reformar o setor público, mas esquecem que isto é parte do problema.
  54. O desafio passa a ser como reforma a gestão público. desafio para os "policy makers".
  55. Casa Civil - diga-se...
  56. Bresser enfrentou severas resistências, principalmente da casa civil no governo FHC.
  57. institucional como principais campos da reforma; e Difusão das reformas para os níveis sub-nacionais de governo.
  58. ... de reforma; Reforma adm assume centralidade; Plano Diretor da Reforma de 1995; Bresser e a lógica gerencial; Ajuste fiscal e mudança...
  59. A reforma Gerencial no BRasil: Terceira "experiência" de modernização da adm federal; criação do MARE em 1995 e montagem da política federal
  60. Desenhos Institucionais: flexibilização, contratualização, publico não estatal, nova estrutura de delegação, descentralização.
  61. Ajustes fiscais: eficiência como principio, competitividade, redução dos custos e estado mínimo.
  62. As políticas de reforma e seus quadrantes: ajuste fiscais; Desenhos Institucionais; Meritocracia e Incentivos.
  63. Reformas nos anos 90 tem 3 eixos constitutivos: - Busca de resultados - Orientação por resultados e Participação/Inclusão.
  64. 8- Regulação; e por fim 9-Difusão das escolas de governo.
  65. 5- Controles e Mecanismos de Accountability; 6- Licitações e Compras/ terceirização; 7- Governo eletrônico e sistema de Informação (IT)
  66. 3 - Transformação na cultura Burocrática; 4- Planejamento e execução orçamentária-financeira;
  67. 1- Matriz institucional orientada por perfomance; 2 - relações Trabalhistas e Gestão De recursos humanos
  68. Dimensão das reformas: 9 areas
  69. Dimensão da Reforma Gerencial: apresenta um quadro - Rezende (2005)
  70. .onsablização social;- Instituições e incentivos como chaves para perfomance; - Modelos competitivos e de quase-mercado para o setor público
  71. - Ampliação dos controles pelos resultados; - >Controle social das políticas públicas; - Novos modelos de delegação e Responsabilização
  72. O Paradigma Gerencial. Tentativa de revisão do modelo burocrático.
  73. 5- Demandas por elevação do desempenho gerencial no setor público; 6- refelxões sobre novos paradigmas de gestão de políticas púbicas.
  74. 1 - Globalização; 2 - Ajuste equilibrio fiscal; 3- Democratização; 4 - Redefinição das Relações Estado-sociedade-Mercado...
  75. Condicionantes do Ajuste Gerencial: Seis pontos...
  76. "O AJUSTE GERENCIAL E SEUS LIMITES: A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA" é o titulo da sua apresentação.
  77. Tem a palavra o Phd Flávio da Cunha Rezende (UFPE/PE)
  78. Prof. Vaz faz a introdução sobre a mesa de hoje que discute " Movimentos 15 anos de Reforma do Estado"
  79. ... graduação em GPP, e ps vários cursos que estão sendo abertos pelo país. Muito apropriado para nós que estamos revendo nossa grade.
  80. V Semana de Políticas Públicas... começa a mesa de hoje. Prof. Zé Ranato fez a abertura e convida para a a mesa de hoje as 19 h sobre...






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Postado por Basilio às 23:30 

Ainda há esperança. Que venham os futuros líderes deste país...

Jovens querem ser políticos

USP LESTE - EACH

Vídeo institucional da EACH parte 1.

Vídeo institucional da EACH parte 2.

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 1

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 2