domingo, 31 de janeiro de 2010

Trabalho Adm. Financ. Orçamentos - Cinthia Granja - Viva Rio

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Relatório de análise financeira e econômica

da Fundação Viva Rio

Cinthia Granja Silva - 6409372

Professor: Jaime Crozatti

Administração financeira

São Paulo, 09 de novembro de 2009.




1 Introdução

1.1 Objetivo

O objetivo do presente trabalho é apresentar a análise financeira e econômica da Fundação Viva Rio entre o período de 1997 a 2007 através dos conceitos de índices e indicadores, econômicos ou financeiros, de Dante Matarazzo vistos na matéria de administração financeira lecionada por Jaime Crozatti.

1.2 Metodologia

A metodologia aplicada para o seguinte estudo é o modelo de analise do Professor Dante Matarazzo em “Análise Financeira de Balanços: Abordagem básica e Gerencial”. (2003)

Modelo esse que verifica a situação econômica e financeira de uma empresa ou entidade através de Índices de Liquidez, Índices de Endividamento, Indicadores de Rentabilidade e Indicadores de Prazos Médios, explicados posteriormente.

1.3 Estrutura

O presente trabalho será estruturado a partir da análise da Entidade, mostrando seu histórico, sua missão, o cenário social em que atua, seu estatuto social, o conselho diretor e seu diretor executivo, os prêmios recebidos e seus projetos, ações comunitárias e comunicação com a população em risco social.

A partir da breve contextualização da Fundação será apresentada a evolução histórica dos valores e, a partir de então serão mostrados os índices e indicadores – Índices de Liquidez, Índices de Endividamento, Indicadores de Rentabilidade e Indicadores de Prazos Médios – e, posteriormente sintetizados.

Para finalizá-lo será feita uma breve e objetiva conclusão, visando sintetizar os principais pontos abordados e contendo a analise completa da Entidade, com sugestões da autora para possível resolução dos principais problemas constatados.

2 Contexto da Entidade

2.1 Histórico

Foi fundada em dezembro de 1993 a organização não-governamental Viva Rio com o objetivo de pesquisar e formular políticas públicas promovedoras de cultura de paz e desenvolvimento social. A Fundação nasceu como resposta à crescente criminalidade no Rio de Janeiro.

2.2 Missão

A missão da Fundação é de trazer novas soluções para os problemas de criminalidade do Rio de Janeiro, podendo essas soluções também serem efetivas até mesmo em nível internacional.

A partir de pesquisa, elaboração e teste feitos em pequena escala, soluções para problemas cotidianos poderão ser propostos ao estado, que vendo melhoras efetivas, poderá implementar essas soluções como políticas públicas estaduais.

2.3 Cenário social

A Fundação Viva Rio identificou um cenário social composto por grupo de risco para a violência armada (os jovens de bairros pobres.), vetores da violência (as armas de fogo) e áreas críticas (as favelas e as periferias pobres).

A exclusão social não é atrelada de forma simples com a violência, esses três fatores unidos a violência se reforçam mutuamente, como num ciclo vicioso difícil de ser quebrado.

A partir desses pressupostos a Fundação Viva Rio pretende incluir sociamente os jovens em situação de risco, reformar o setor de segurança e controlar a oferta e demanda de armas de fogo pequenas e leves, atuando portando em três diferentes áreas – Ações Comunitárias, Comunicação e Segurança Humana.

2.4 Estatuto social

O “Estatuto social da sociedade sem fins lucrativos denominada Viva Rio”foi criado no dia 08 de julho de 2003 e prevê que a entidade não deve ter fins lucrativos, ser filantrópica, valorizar positivamente a imagem do Rio de Janeiro, tendo sua sede no Rio de Janeiro, porem podendo ter outras filiais no Brasil ou fora dele, prevê também que a entidade deve aproximar e mobilizar vários setores da sociedade do Rio de Janeiro, apoiar projetos sociais que possam melhorar prioritariamente a segurança do estado e do país, buscar patrocínios para projetos, promover a capacitação de crianças, jovens e adultos em situação de risco social. (Art. 1º ao 4º)

No art. 5º está discriminada a constituição da entidade, que é constituída por sócios fundadores, sócios efetivos e sócios colaboradores, nenhum deles, sendo pessoas físicas ou jurídicas podem receber qualquer remuneração ou participação nos lucros.

Para a administração social há órgãos competentes, como o Conselho Diretor, que será eleito pela Assembléia Geral, que é o órgão soberano da Instituição e deve se reunir ordinariamente a cada ano, e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Conselho Diretor ou pela maioria de seus sócios fundadores e efetivos. Há também o Conselho Fiscal Conselho Diretor que é encarregado de fiscalizar e aprovar as contas apresentadas pelo (art. 6º ao 16º)

De acordo com o artigo 18ºé vedado aos membros do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal perceberem quaisquer remuneração, direta ou indiretamente, por prestação de serviços ou pelo exercício de cargo que ocupam.”

No artigo 20º é apresentada a condição de que qualquer Sócio da Instituição que assumir a Coordenação de Projeto ou qualquer outra função remunerada terá seus direitos de sócios suspensos enquanto estiver ocupando tais cargos.

O artigo 21º prevê que os recursos e o patrimônio da Instituição devem apenas prover de contribuições dos sócios, de verbas a ele encaminhadas por instituições financiadoras de obras sociais e afins, de doações e subvenções, sendo eles aplicados no País para as finalidades as quais a Instituição se destina.

Os artigos finais 22º, 23º e 24º tratam da dissolução da entidade, que pode apenas ser dada nos casos previstos em Lei ou por deliberação da Assembléia Geral especialmente convocada, mediante voto favorável de pelo menos dois terços (2/3) dos sócios fundadores e efetivos presentes.

2.5 O Conselho Diretor

A Fundação Viva Rio é dirigida pelo Conselho Diretor, que é composto por 19 pessoas entre líderes empresariais e sindicais, da elite cultural e das favelas, de jornais concorrentes, de católicos e evangélicos.

Nenhum dos integrantes mantém funções no governo para não comprometer seus interesses comuns com o Viva Rio e devido a grande heterogeneidade do grupo há necessidade de exercitar o relacionamento e o dialogo entre diversos segmentos e opiniões da sociedade.



Leia mais em https://docs.google.com/Doc?ADMFINORC_crozzatti_aluna_cinthia_VivaRio

Trabalho Final Adm. Finac. e de Orçamentos - Cinthia Granja - Públicos

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


RELATÓRIO DOS BALANÇOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Cinthia Granja Silva - 6409372

Professor e Doutor Jaime Crozatti
Administração financeira



São Paulo, 14 de dezembro de 2009.



1 INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização

A cidade de São Paulo foi fundada pelos padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega que buscavam um local seguro para se instalar e catequizar os indios em 25 de janeiro de 1554 com o nome de Piratininga.
Os jesuítas construiram o Pátio do Colégio, localizado próximo aos rios Tamanduateí e Anhangabaú e, apenas em 1711 recebe o nome de São Paulo pelo Rei de Portugal, que mais tarde, em 1815, a torna capital da província do Brasil.
Em 1827 a Faculdade de Direito do Largo São Francisco foi inaugurada e, devido ao fato a cidade se tornou um centro intelectual, mas só passou a ser um centro financeiro ao final do sec. XIX com a expansão da cafeicultura, que atraiu muitos imigrantes.
No dia 9 de julho de 1932 eclode a Revolução Constitucionalista em São Paulo, devido ao choque entre a elite paulista e o Governo Federal e, já em 1940 o movimento industrial se aquece e se torna o setor mais importante da economia da cidade.
Nos anos 70 o setor de serviços ganha maior notoriedade na economia paulistana e as industrias migraram para a região metropolitana do Estado, o ABCD, que inclui as cidades de Santo Andre, São Bernardo do Campo, São Caetano e Diadema.
Atualmente a cidade de São Paulo e é o principal centro financeiro, corporativo e mercantil do Brasil e da América Latina. É a 14ª cidade mais globalizada do planeta, a maior cidade de todo o hemisfério Sul e a 6° maior cidade do mundo, contendo apenas na região metropolitana mais de 19 milhões de habitantes.
A cidade de São Paulo é a décima mais rica do mundo, representando 12% de todo o PIB brasileiro e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo também responsável por 28% de toda a produção científica nacional.
A cidade é a capital do estado de São Paulo, localizado na região Sudeste do Brasil e possui em seu brasão oficialo lema: "Não sou conduzido, conduzo", que deriva da frase em latim "Non ducor, duco", simbolizando ser a locomotiva do país.


Direito Administrativo - Prof. Dr. Marcelo Nerling - Aluna Cinthia

Cinthia Granja Silva – 6409372

Direito Administrativo – Marcelo Arno Nerling

Caso de jurisprudência relativo ao §1° do art. 37 da CF88

O Partido dos Trabalhadores do município de Porto Alegre utilizou dos dizeres “Administração Popular” para a publicidade de uma obra pública atrelado ao slogan do mesmo, fato que sugeriu a identificação entre a publicidade de obras públicas e os titulares dos cargos alcançando os partidos políticos.

Esse fato fere o principio da impessoalidade, previsto no §1˚do art. 37 da Constituição Federal que prevê a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social e que não será permitida a utilização de nomes, símbolos ou imagens relacionadas à promoção pessoal de autoridades ou funcionários públicos.

Após vistos, relatados e discutidos esses autos, os Ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a presidência do Sr. Ministro Marco Aurélio, interpretaram a Carta Magna brasileira com astúcia e assim julgou provimento à ação e condenou por unanimidade de votos o município a não mais utilizar o slogan do partido em nenhum tipo de publicidade que não seja para fins de caráter informativo, educativo ou de orientacional e também a pagar as custas do processo e os honorários do advogado.

Bibliografia:

Supremo Tribunal Federal – STF. Visitado em: 02/10/2009. <http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp>




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Cinthia Granja Silva – 6409372


Direito Administrativo – Marcelo Arno Nerling

Caso de jurisprudência relativo ao § 4° do art. 37 da Constituição Federal Brasileira.

Paulo Souto, Governador do Estado da Bahia entre o período de 2003 e 2007, entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade dos artigos 69, 97 e 112 da Constituição de seu Estado e do art. 53 daA.C.D.T..

Os arts. 69 e 112 da Constituição Baiana e o art. 53 da A.C.D.T. já haviam sido revogados anteriormente pelos arts. 2˚ e 3˚ da Emenda Constitucional Estadual n˚ 9 de 18 de janeiro de 1999 e, por esse motivo, foram excluídos do processo sem julgamento a respeito. Já o art. 97 da Constituição Estadual Baianapermanece em vigor e prosseguiu em julgamento.

O artigo 97 da Lei Maior Baiana possui texto muitíssimo semelhante ao § 4˚ do art. 37 da Constituição Federal Brasileira e, após a comparação, foi julgado constitucional.

Ambos os artigos podem ser comparados abaixo para que não restem dúvidas da grande semelhança existente entre ambos:

“Artigo 97 da Constituição do estado da Bahia - Os atos de improbidade administrativa importarão em representação pela suspensão dos direitos políticos, em perda da função pública, em indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”

“Artigo 37 § 4º da Constituição Federal do Brasil - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.”

O Supremo Tribunal Federal julgou improcedente a ação direta de inconstitucionalidade do art. 97 da Carta Maior do Estado da Bahia devido à grande semelhança com o artigo 37 da Carta Magna Brasileiraem 09 de outubro de 2003.

Bibliografia:

Supremo Tribunal Federal – STF. Visitado em: 21/11/2009. e.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?classe=ADI&numero=463>

FESB 2009 - CINTHIA


UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

-

FIM DA ESCRAVIDÃO E FIM DO IMPÉRIO. A MODERNIZAÇÃO BRASILEIRA?

-

Prof. Dr. José Renato de Campos Araújo

Formação Econômica e Social do Brasil

Aluna Cinthia Granja Silva - 6409372

São Paulo, 16 de dezembro de 2009.

Introdução

No século XV, os países europeus tinham suas próprias fontes de renda, mas Portugal era um país pequeno, que vivia da pesca e, por isso, não era muito rico. O país começa a investir em tecnologias marítimas e acaba se tornando pioneiro na arte da navegação devido à sua localização estratégica,ao seu tamanho reduzido que tinha acabava expulsar moradores, às tecnologias marítimas existentes (como a bússola) e à grande rentabilidade que uma colônia gerava na época. A partir de então se tornou o primeiro Império Global, com territórios em 4 continentes.

Portugal colonizou países africanos, orientais e da América e, em 1500, Pedro Álvares Cabral chegou à Pindorama (nome indígena), que foi nomeada pelos portugueses como Ilha de Vera Cruz e, depois de mais seis nomes diferentes ficou conhecida como Brasil, já em 1527.

Inicialmente os índios encontrados no Brasil foram escravizados, mas como conheciam profundamente a terra que habitavam, resistiam na maioria das vezes e, por esse motivo, os portugueses acharam mais fácil e mais lucrativo trazer povos que não conheciam o país e, já que Portugal possui várias colônias no Continente Africano, optaram por seus negros.

A miscigenação ocorrida entre as raças e culturas resultou num povo com cultura mestiça que não se define nem como branco, nem como negro, nemcomo índio, mas apenas como brasileiro. Essa falta de identificação com um só povo ou com uma única raça tornou o brasileiro inseguro e dependente de influências externas.

O presente trabalho visa elucidar a partir da visão de quatro grandes autores clássicos brasileiros – Raymundo Faoro, Celso Furtado, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda – os problemas brasileiros atuais a partir de uma visão da formação do país e algumas de suas interpretações e analizará se houveram mudanças profundas no país a partir do fim do Império e da escravidão.

Desenvolvimento

Segundo Caio Prado Júnior em seu livro Formação do Brasil Contemporâneo, a colonização portuguesa deixou marcas e heranças negativas, mas a culpa não é apenas dos colonizadores e sim da situação e do momento histórico. Portugal, na época, fazia parte do movimento de contra reforma, que visava a um catolicismo extremamente rigoroso, com doutrinas rígidas e conservadoras.

Caio Pardo Júnior derivou de uma escola marxista e, por isso estudava as bases econômicas e o método de materialismo histórico, ou seja, estudava a economia e o meio que o povo habitava. As condições da época e o clima tropical favoreceram e levaram o Brasil a ser uma colônia de exploração com latifúndios, monoculturas e escravidão.

Para o autor o fato de o clima do país ser tropical era determinante para a criação de uma cultura diferente da de países com clima temperado, pois com o calor e com as chuvas torrenciais do Brasil a população seria naturalmente mais preguiçosa.

A escravização dos negros africanos começou com a lavoura da cana-de-açúcar em latifúndios e, como eles não conheciam a terra para onde eram trazidos, ao contrario dos índios brasileiros, não tinham forças suficientes para contra-atacar. Para poder se adaptar ao novo estilo de vida, os negros tentam resgatar suas tradições africanas, para assim, se sentirem em casa. Estima-se que cerca de 10 milhões de negros tenham sido trazidos ao Brasil nessa época com o objetivo de escravização.

A formação do Estado moderno foi feita sobre os moldes do escravismo e do latifúndio monocultor, se tornando mercantilista, absolutista e monárquico, com a presença de uma burguesia recém formada no país e num contexto mundial de renascimento.

O pacto colonial previa que a colônia deveria fornecer produtos primários e a metrópole os manufaturados, sendo que a primeira só poderia comercializar com a segunda.

Os senhores de engenho eram os representantes legais de Portugal no Brasil e, cediam partes de suas terras para os “sesmarias” que a cultivavam comapenas um tipo de produto.

No Brasil Colonial havia divisões dentro da sociedade, como castas, compostas por escravos, homens livres pobres (não podiam votar) e senhores de terra e, mesmo com a miscigenação entre raças, os filhos mestiços não eram aceitos pela sociedade.

O autor Gilberto Freyre faz uma descrição etnográfica sobre o negro escravizado no Brasil e, por ser nordestino (de Pernambuco) ele enfatiza o nordeste, onde houve grande importância na historia da escravização.

O mesmo acreditava que o negro, assim como todas as outras raças existentes no Brasil, foram importantes para a criação de uma cultura única, a cultura brasileira. Pois, o brasileiro é um mestiço, é a mistura do negro com o branco com o índio.

A idéia de evolucionismo racial, que afirmava a raça branca como superior a raça negra, era aceita como verdade absoluta na época e foi combatida por Freyre, que acreditava que a raça não tornava ninguém superior, mas sim a cultura. Ele fora influenciado pelo famoso antropólogo alemão Franz Boas, conhecido pela sua teoria de culturalismo.

Freyre também acreditava na democracia racial no Brasil, ou seja, a convivência harmônica entre as raças, fato que nunca aconteceu verdadeiramente, já a convivência entre as raças tinha grande influencia ditatorial e, a harmonia só existia devido as rígidas leis da época.

Já Sergio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil acredita que a democracia no Brasil ocorre ao acaso, a partir do personalismo, do patrimonialismo e da repulsa ao trabalho criada pelo forte bacharelismo. A justificativa desse fato dada pelo autor é a transferência mal planejada do meio rural para o meio urbano.

Ter um diploma era de extrema importância, dava status aos bacharelados, que viviam do ócio produtivo. Como o trabalho não era valorizado, o bacharelismo se tornou uma praga e se alastrou pelo Brasil. Todos que podiam, tiravam um diploma para não precisar trabalhar demasiadamente.

O assunto mais discutido sobre o livro de Sergio Buarque de Holanda é sobre o homem cordial, que retrata o homem brasileiro através da cordialidade, da submissão e do tradicional “jeitinho brasileiro”. A cordialidade não gera princípios, apenas propicia ambiente para o jeitinho.

Sergio Buarque deixa transparecer uma grande preocupação com o futuro de seu país, que foi privado de democracia e de desenvolvimento por tantos longos anos.

O autor, ao contrário de Gilberto Freyre, culpa os portugueses colonizadores pela preguiça herdade pelos brasileiros na relação do ócio e do trabalho. O brasileiro se acomoda tanto, que acaba deixando de lado o desenvolvimento econômico e social do país.

Já Raymundo Faoro em seu livro Os Donos do Poder. Formação do Patronato Político Brasileiro aponta a formação da corrupção, da burocracia excessiva e do patrimonialismo no Império Brasileiro e, essas características foram cultivadas e são ainda mantidas no país. O autor tem uma visão Weberiana do capitalismo brasileiro ao dizer que ele foi politicamente orientado pela metrópole, ou seja, que foi orientado pelo Estado e seus interesses particulares e não naturalmente orientado pelo mercado como Marx Weber idealizava para a concretização de um capitalismo avançado.

O autor Celso Furtado acredita que o subdesenvolvimento não é uma etapa para se alcançar o desenvolvimento, mas é uma forma de organização capitalista onde alguns países devem ser desenvolvidos e ricos, atuando como as antigas metrópoles e outros devem servir como colônias. Essa conclusão é tomada a partir da premissa de que os países hoje subdesenvolvidos foram formados através da industrialização tardia, que gerou dependência financeira externa.

Furtado acredita que a única maneira de países subdesenvolvidos como o Brasil deixarem essa posição submissa seria a intervenção estatal visando o redirecionamento da política econômica e social.

Conclusão

De acordo com os autores acima citados, a democracia brasileira foi formada a partir de uma estrutura latifundiária e monocultora, escravista, patrimonialista, com uma burguesia bacharelista que não se preocupava em trabalhar para melhorar o país e apenas dava ordens aos não diplomados.

Esses moldes foram mantidos por séculos e, mesmo com o fim do império e com a abolição total da escravidão, eles se perpetuam até hoje através do preconceito contra negros e mestiços, através da supervalorização dos diplomados e através do forte patrimonialismo.

O racismo atualmente é considerado crime e, através de muita discussão e educação da população ele vem diminuindo a taxas pouco significativas.

A supervalorização dos bacharelados ainda é forte e a tendência é de perpetuação, já que o trabalho ainda é desvalorizado pela maioria, que prefere estudar e se diplomar para poder se manter através do “ócio produtivo”.

E, o patrimonialismo é muitíssimo forte no Brasil e se mostra através da burocracia exacerbada e da corrupção descarada de muitos políticos.

Esses três fatores críticos da cultura brasileira devem ser combatidos com as idéias de Celso Furtado, que propõe uma mudança política estrutural, que visa o possível desenvolvimento do redirecionamento da política econômica e social do Brasil.

O fim da escravidão e o fim do império não acarretaram na modernização total brasileira. O bacharelismo ainda é predominante para se obter status social, mas não se pode negar que houve sim avanços, como a já citada diminuição do racismo explicito e a fiscalização de políticos através de instituições e grupos organizados, que visam à redução da cultura patrimonialista.

Portanto, acredito que o país está direcionado de maneira correta, basta apenas maior conscientização da população sobre os problemas do Brasil, para que unidos possamos transformá-lo em um país desenvolvido e para que também possamos nos desenvolver de forma a aceitar a nossa cultura mestiça como ela é.

Bibliografia

FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. Formação do Patronato Político Brasileiro. São Paulo: Editora Globo. 2001

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura. 1961

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. 1999

PRADO Jr., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Editora. Brasiliense. 1994


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sisbov: um tiro na rastreabilidade?

Quando estourou a crise da vaca louca os consumidores europeus ficaram assustados. Costumavam confiar no seu sistema de produção. Depois da crise exigiram rastreabilidade. Queriam saber de onde vinha seu alimento. As autoridades sanitárias da União Européia aproveitaram o momento - uma janela de oportunidade, como dizia Kingdon - e implementaram a rastreabilidade para monitarar e evitar a dispersão de epidemias em animais.


No Brasil, os técnicos da inspeção veterinária desconfiaram que as exigências de rastreabilidade européias chegariam às carnes importadas, inclusive as brasileiras. No momento em que a vaca louca explodiu nos EUA, aquele país que era o maior exportador perdeu muitas vendas e assumimos seu lugar. Precisávamos garantir o aumento das vendas. Além disso, havia veterinários experientes que sabiam que haviamos importado muito gado europeu (matrizes e reprodutores), e seria importante saber onde atuar se a vaca louca se manifestasse nestes animais. Nesse contexto foi criado o Sisbov: o sistema de rastreabilidade do boi brasileiro.

Entretanto, as fazendas de bovinos de corte no Brasil não servem só para produzir carne. Quem nunca tinha ouvido falar que boi servia para lavar dinheiro e acobertar operações duvidosas pôde ter uma idéia de seu potencial no chamado Renangate...

continue lendo em http://perfildaagricultura.blogspot.comsisbov

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

DOIS ANOS DE EACH: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS A RESPEITO DO INGRESSO E PERMANÊNCIA NA UNIVERSIDADE

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ARTES CIÊNCIAS E HUMANIDADES

RELATÓRIO PARCIAL E FINAL DE PESQUISA
(referente ao período de fevereiro de 2007 a janeiro de 2008)

DOIS ANOS DE EACH: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS A RESPEITO DO INGRESSO E PERMANÊNCIA NA UNIVERSIDADE


EDITAL
“ENSINAR COM PESQUISA”



Membros da equipe:
· Profa. Dra. Kimi Tomizaki (EACH-USP)– coordenadora
· Prof. Dr. Marcelo Ventura Freire (EACH-USP) – colaborador convidado
· André Stopa Rankin (aluno do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza) Bolsista do “Ensinar com pesquisa”
· Daniel Rondinelli Roquetti (aluno do curso de Gestão Ambiental) – Bolsista do “Ensinar com pesquisa”
· Rogério Sutilo (aluno do curso de Gestão Ambiental) - Bolsista do “Ensinar com pesquisa”
· Marcelo Araújo (Aluno do curso de Sistemas de Informação) – PIBIC SEM BOLSA
· Paulo Rosa Jr. (aluno do curso de Sistemas de Informação) – PIBIC SEM BOLSA


Janeiro/2008

1. Introdução

A Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo ou USP/LESTE oferece dez cursos de graduação (Ciências da Atividade Física, Gestão Ambiental, Gestão de Políticas Públicas, Gerontologia, Lazer e Turismo, Licenciatura em Ciências da Natureza, Marketing, Obstetrícia, Sistemas de Informação, Tecnologia Têxtil e Moda), nos períodos matutino, vespertino e noturno, nenhum dos cursos é de período integral e, a cada ano, ingressam em torno de mil alunos na Unidade.
O projeto político-pedagógico da EACH está fundado sobre o princípio da formação interdisciplinar, o que deveria ser garantido (i) pelo conjunto de disciplinas que compõem o chamado “Ciclo Básico”, que todos os alunos, independentemente do curso que escolheram, têm que cursar#; (ii) pela estrutura das grades curriculares de cada um dos cursos, fundadas no princípio da interdisciplinaridade e, finalmente, (iii) pela própria organização inovadora da unidade, cuja ausência de departamentos é um dos exemplos.
Este projeto de pesquisa nasceu do interesse em realizar uma pesquisa que pudesse dar informações mais precisas, detalhadas e aprofundadas a respeito do perfil dos alunos da EACH, bem como de sua percepção a respeito do projeto político-pedagógico desta Unidade.
Para tanto, acreditávamos que tal pesquisa deveria ir além da descrição dos dados sócio-econômicos disponibilizados publicamente pela FUVEST, por exemplo. A compreensão de como os alunos da EACH percebem, avaliam, criticam ou concordam com seu projeto, passa necessariamente por uma análise das características sócio-econômicas desses, mas relacionando tais dados com as experiências educativas mais amplas as quais esses jovens foram submetidos. Assim, para uma pesquisa deste caráter, muito pouco explicam os dados descritivos a respeito da situação sócio-econômica dos alunos se não pudermos relaciona-la com a educação familiar, escolar e associativa vivenciada por esses.
Entretanto, partimos do princípio que a primeira operação de pesquisa a ser realizada seria justamente a realização de um estudo detalhado dos dados quantitativos disponibilizados pela FUVEST, por meio dos quais traçamos um primeiro esboço do perfil sócio-econômico dos alunos da EACH. Tal coleta e organização dessas informações foram realizadas ao longo do primeiro semestre de 2007. A partir do segundo semestre deste mesmo ano, a equipe passou a contar com a preciosa participação do Prof. Dr. Marcelo Ventura Freire, estatístico, do curso de Marketing, o que possibilitou que analisássemos os dados de maneira mais precisa e detalhada.
No segundo semestre de 2007, realizamos a primeira qualitativa da pesquisa, com base em entrevistas semi-estruturadas (10 depoentes por curso, totalizando 100 entrevistas) tendo em vista coletar informações a respeito das experiências educativas pelas quais esses alunos passaram. Sendo assim, trata-se de uma entrevista de caráter biográfico, no qual o entrevistador, seguindo a ordem cronológica da vida dos entrevistados, busca informações detalhadas a respeito da sua origem familiar; tipo de organização familiar; características da educação familiar; experiência escolar (tipos de escolas, proposta pedagógica) até chegar à decisão de ingressar no ensino superior e os motivos que o direcionaram ao curso no qual se encontra na EACH, bem como sua avaliação dele e/ou qualquer intenção de abandonar ou se transferir de curso/universidade.
Nesse primeiro ano de projeto, o trabalho dos 5 alunos (3 deles bolsistas do projeto Ensinar com Pesquisa e 2 ligados ao PIBIC sem bolsa) se concentrou principalmente na constitiuição de uma descrição detalhada do perfil sócio-econômico dos alunos da EACH, que já aponta para algumas “tendências” no que tange à constituição das características sociais dos alunos dos seus dez cursos. Tais dados e análises preliminares foram apresentadas pelos cinco alunos envolvidos no projeto no SIICUSP 2008 (Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP).

No próximo ano, o projeto deveria continuar no sentido de realizar um processo de análise das entrevistas que já foram coletadas, entretanto, nenhum dos três alunos bolsistas do Projeto Ensinar com Pesquisa solicitou a renovação de suas respectivas bolsas porque resolveram realizar estágios remunerados em suas respectivas áreas de ensino. Sendo assim, o projeto acabou sendo encerrado nessa primeira etapa. Assim, o relatório que se segue constituirá tanto o relatório parcial quanto o relatório final e se não chega a concluir totalmente a pesquisa, lança algumas hipóteses e questões que poderão ser retomadas em momento oportuno, conforme foi combinado com os alunos envolvidos no projeto.

2. Apresentação do referencial teórico/analítico

Não há dúvida que a educação superior passou a fazer parte do rol de temas considerados prioritários e estratégicos para o futuro das nações: generalizou-se, nas últimas décadas, a convicção de que o desenvolvimento requer a ampliação constante dos níveis de escolaridade da população. Assim, o acesso ao ensino superior e a ampliação da rede de instituições de ensino têm constituído um dos temas principais do campo de pesquisa sobre educação no Brasil. Entretanto, mais do que isso, as Universidades do mundo todo, têm se interessado em conhecer melhor aqueles que estão em seu interior. Sendo assim, por razões diversas, as instituições de ensino superior têm sistematicamente investido em pesquisas acerca do perfil de suas populações estudantil, docente e administrativa. (Neves et al., 2006)
O interesse específico pelo perfil dos discentes está fundando na percepção de que um maior conhecimento a respeito dos alunos poderá garantir melhor qualidade de ensino para esta população. Mas, é preciso que se destaque que a construção deste perfil não pode estar baseada somente nos recursos econômicos dos alunos, é preciso que se considere também outros tipos de recursos, tais como os capitais cultural e social, que exercem forte influência na maneira como os alunos agem e reagem em relação às propostas pedagógicas das Universidades. Dito de outra forma, para além da discussão da ampliação do acesso ao ensino superior, sobretudo público, necessitamos de pesquisas que precisem de forma minuciosa de que maneira aqueles que chegam às Universidades Públicas conseguem ou não utilizar as oportunidades oferecidas para sua formação, e se existe uma relação entre os modos de se experenciar a vida universitária e a origem social dos discentes.
Neste sentido, temos buscado, por meio da revisão bibliográfica e leituras construir um aporte teórico que permita à equipe relacionar o momento da entrada e os primeiros anos de permanência no ensino superior dos alunos entrevistados com o processo de socialização que eles vivenciaram. Nossa hipótese principal é que as experiências educacionais são capazes de produzir efeitos concretos na construção, redefinição ou transgressão sobre as fronteiras sociais e simbólicas que separam os grupos sociais, o que teria um forte reflexo sobre a vivência universitária.
Assim, baseando-nos, sobretudo, nos trabalhos de Pierre Bourdieu e seus colaboradores, entendemos que a educação oferecida pela família e por determinas instituições escolares determina a construção de uma determinada maneira de ver o mundo e de se ver no mundo em relação aos outros, o que se concretiza na constituição de valores, projetos de futuro, modalidades de relação com a escola, com a posição profissional e, sobretudo, na percepção do “espaço de possíveis”, ou seja, na interiorização dos “limites”, do que é ou não possível para cada um.
No que diz respeito ao funcionamento da escola brasileira, os estudiosos parecem ter alcançado um consenso em relação a pelo menos dois aspectos: (1) o Brasil apresenta um panorama de desigualdade de escolarização extremamente elevado, mesmo quando comparado a países com renda per capita próxima ou inferior; (2) o nível de escolarização alcançado pelos pais está diretamente relacionado com o desempenho escolar dos filhos. (ALMEIDA, 2002)
É importante destacar que, a permanência desta desigualdade educacional no Brasil está ligada diretamente ao fato de que nosso sistema de ensino está organizado em função da segregação econômica, visto que é dividido em duas redes: ensino público e privado. Assim, pelo menos no que diz respeito ao ensino fundamental e médio, os jovens dos grupos mais privilegiados em termos econômicos freqüentam escolas melhor organizadas, melhor equipadas, que dispõem de professores melhor pagos e, supõe-se, por conseqüência, melhor preparados e com condições privilegiadas para desenvolver seu trabalho pedagógico. De forma que o melhor desempenho de um determinado grupo de alunos, em geral medido em termos do alongamento da escolaridade (até o ensino superior público) ou do tipo de diploma obtido ao final desta, pode ser entendido com uma conseqüência do acesso ao ensino privado, que fica reservado somente às famílias que podem pagar por isso, contratando os serviços destas escolas.
Entretanto, este fenômeno precisa ser analisado de forma mais profunda, pois, se é verdade que a maior escolarização dos pais e das mães está em grande medida associada à sua situação econômica e a fortiori à sua capacidade de arcar com o custo das mensalidades cobradas pelas escolas privadas, é preciso que se considere também as diferenças em termos de capital cultural da família e, sobretudo, como tal capital se relaciona com a trajetória escolar dos filhos.
Dado que a EACH, em seus primeiros anos de funcionamento, tem recrutado uma porcentagem significativa do seu corpo docente entre alunos oriundos de escolas públicas (41,54%, em 2005), consideramos que este estudo de caso pode ser particularmente interessante para se ultrapassar as análises que discutem somente as barreiras do acesso ao ensino superior público no Brasil, avançando na discussão de como alunos com diferentes capitais culturais e sociais podem construir diferentes formas de perceber e agir na universidade, o que pode redundar em situações de sucesso ou fracasso escolar.
De acordo com Pierre Bourdieu, o espaço social é um espaço de lutas e sua teoria para pensar tais lutas reserva uma importância fundamental às estruturas simbólicas. Neste sentido, a posição social dos indivíduos nesse espaço não é dada apenas nem majoritariamente pela dimensão material. A dimensão simbólica, baseada nos capitais culturais e sociais dos indivíduos, tem força suficiente para complexificar a ordenação social condicionada somente pelo capital financeiro ou material. (Bourdieu, 1997)
Portanto, poderíamos dizer que o conceito de capital cultural é uma ferramenta para se apreender a dimensão simbólica da luta entre os diferentes grupos sociais. Pensado na analogia com a noção marxista de capital, o capital cultural nos permite levar em consideração outros tipos de patrimônio (como o acesso a determinados padrões artísticos e culturais, por exemplo) que podem ser pensados como recursos passíveis de serem investidos na obtenção de outros recursos (como o sucesso escolar). (Bourdieu, 1998b)
Assim, a compreensão das diferentes reações dos alunos da EACH em relação ao seu ingresso na Universidade, o sucesso ou fracasso em determinadas disciplinas, bem como a maneira como avaliam seus cursos e o Ciclo Básico tem que ser buscada na trajetória escolar e familiar destes alunos. De forma que, não basta somente determinar qual é a renda das famílias dos discentes ou se estes são oriundos de escolas públicas ou privadas, mas é preciso relacionar tais dados com o tipo de escola que freqüentaram, bem como com as expectativas familiares e suas próprias em relação ao acesso à Universidade e ao seu futuro profissional e também na trajetória da sua família, que pode ser marcada pela estabilidade, ascendência ou declínio social.

3. A apresentação das propostas de formação dos cursos e do perfil sócio-econômico dos alunos da EACH

O texto que se segue foi elaborado tendo em vista apresentar as propostas de formação de cada um dos cursos da EACH, de acordo com o próprio projeto político-pedagógico dessa unidade da USP e dos formuladores/idealizadores dos cursos oferecidos.
Além disso, apresentaremos também os principais dados de caracterização sócio-econômica do corpo discente de cada curso, apontando as tendências que parecem começar a se consolidarem no que tange ao público recrutado para os cursos da EACH.


LEIA O RELATÓRIO COMPLETO EM:
http://scholar.google.com.br/scholar/relatorioparcialeach20072008

sábado, 9 de janeiro de 2010

Programa Nacional de Direitos Humanos [Leitura Edificante nas Férias]

From: Vinicius Felix <vfelix2001@yahoo.com.br>
Date: 2010/1/8
Programa Nacional de Direitos Humanos [Leitura Edificante nas Férias]

Pessoal, segue o link e também uma versão Pdf (assim eu lhes poupo o trabalho de fazê-lo) do Decreto n.º 7.037/2009, que estabelece a Programa Nacional de Direitos Humanos, PNHD-3.
As diretrizes contidas nesse decreto versam sobre muitos dos temas que estudamos neste último ano, principalmente em Teorias da Democracia, Políticas Públicas no Brasil Contemporâneo e Instituições Políticas Brasileiras.


Caso tenham  tempo, recomendo seriamente que leiam , pois temos de estar atentos para as exigências que serão feitas de nós como futuros gestores. Um bom método para acelerar a leitura, é ler a lei em si, daí no anexo, ler os preâmbulos de cada Eixo temático, e depois procurar nas "diretrizes" e "objetivos estratégicos" aqueles que mais lhes interessam, e só aí ler as "ações programáticas" relativas.

É Isso. Até Mais
 
Vinicius Felix
(11)9293-2566/ 2441-3227
Gestão de Politicas Públicas EACH/USP
5º semestre noturno


Ainda há esperança. Que venham os futuros líderes deste país...

Jovens querem ser políticos

USP LESTE - EACH

Vídeo institucional da EACH parte 1.

Vídeo institucional da EACH parte 2.

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 1

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 2