Sindicato informou que vai se reunir com o MEC; ministério não confirma.
Unifesp, UFRJ e UFF aderiram ao movimento nesta terça-feira (22).
A greve de professores já atinge pelo menos 41 universidades federais e dois institutos federais em 19 estados, segundo a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes). A greve é por tempo indeterminado. Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Unifesp aderiram ao movimento nesta terça-feira (22).
Na quinta-feira (17), quando foi iniciado o movimento, a adesão era de 29 instituições federais. A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
Em nota, a Andes afirmou que fará duas reuniões com representantes do Ministério da Educação, uma nesta quarta-feira (23) e outra na próxima segunda-feira (28). No entanto, o MEC não confirmou tais encontros.
O comando nacional de greve ainda informou que foram constituídos comitês locais nas instituições que aderiram ao movimento para avaliar quais atividades não podem ser interrompidas, como hospitais universitários. Nestes casos, segundo o sindicato, os professores devem organizar escalas de serviço para que o atendimento à população não seja prejudicado.
No início da noite da última quinta-feira, o Ministério da Educação divulgou uma nota: "O Ministério da Educação informa que as negociações salariais com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) começaram em agosto passado, quando foi acertada a proposição de um reajuste salarial linear de 4%, a partir de março de 2012. Entretanto, diante da lenta tramitação do projeto de lei proposto pela Presidência da República ao Legislativo, o ministro Aloizio Mercadante interferiu diretamente junto a presidenta Dilma Rousseff, no sentido de retirar o PL e transformá-lo em Medida Provisória.
A MP foi assinada na sexta-feira, 11, e publicada no Diário Oficial na segunda, 14, assegurando o reajuste de 4% retroativo ao mês de março, além das gratificações específicas do magistério superior (Gemas) e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico (Gedbt).
Com relação ao plano de carreira dos professores e funcionários, a negociação prevê sua aplicação somente em 2013. Os recursos devem ser definidos na LDO até agosto deste ano, o que significa que há prazo e prioridade. As negociações com o Ministério do Planejamento e as representações sindicais seguem abertas" continua...
Fonte: G1
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