sábado, 2 de janeiro de 2010

Trabalho final de Logística - Prof. José Carlos Vaz

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES


Logística Integrada e Nível de Serviços no Setor Público
Prof.Dr. José Carlos Vaz


TRABALHO FINAL
MERENDA ESCOLAR NO MUNICÍPIO
DE SÃO PAULO


Bruna Clara Stefani
Daniel Kurokaua Marinho
Nelson Soares Filho
Ildeu Basílio Pereira
Leonardo Spicacci Campo


São Paulo, 2009


1. Caracterização do problema 1.1 Organização institucional relacionada à merenda escolar em São Paulo No organograma da Prefeitura de São Paulo, o órgão responsável pelo forne- cimento, transporte e armazenamento da merenda escolar é o Departamento de Me- renda Escolar, vinculado à Secretaria Municipal de Gestão. É desse departamento a decisão pela gestão direta ou pela gestão indireta (terceirização) da merenda escolar nas escolas, ambos em presentes no município. No primeiro caso, o Departamento de Merenda Escolar fica diretamente responsável pela aquisição dos produtos, regulando os contratos com os fornecedores, enquanto no âmbito das escolas, a Secretaria de Educação é responsável por garantir os recursos humanos e pela infraestrutura ne- cessárias para a consecução do serviço. Quando ocorre a terceirização do serviço, por outro lado, a empresa contratada fica responsável por todos os aspectos da merenda escolar, desde a aquisição dos produtos até o momento em que esse é oferecido aos estudantes da rede municipal, incluindo aí a definição do cardápio e a infraestrutura necessária na escola. A seguir, detalharemos o funcionamento da cadeia de suprimen- tos da gestão direta da merenda escolar, que será o alvo de nossas intervenções.

1.2 Cadeia de suprimentos na gestão direta da merenda escolar
Definição do cardápio O cardápio da merenda escolar no município de São Paulo segue as determi- nações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), seguindo um cardápio elaborado por nutricionistas, com a participação do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) (TCU, 2005). São definidos, mensalmente, cardápios diferentes para cada um dos quatro agrupamentos de Subprefeituras (SÃO PAULO, 2009).
Aquisição e transporte para as escolas As compras são realizadas de forma centralizada pela Prefeitura, de empresas contratadas por licitação para períodos determinados de tempo. Essas empresas con- tratadas devem se responsabilizar pelo transporte dos alimentos diretamente às esco- las, o que ocorre desde 2005, quando o sistema centralizado, com a presença de um centro de distribuição, foi substituído pelo sistema de distribuição ponto-a-ponto (SÃO PAULO, 2006).


Continua em

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá amigos,

Gostaria de sugerir aos autores do trabalho e ao professor que publicassem-no na área de arquivos da Comunidade Alimentação Escolar do Portal da Cidadania (http://www.territoriosdacidadania.gov.br/dotlrn/clubs/alimentaoescolar/).

Lembro que São Paulo também terá que cumprir o disposto na Lei 11.947/09 que determina que no mínimo 30% dos gêneros alimentícios comprados para a alimentação escolar com recursos do FNDE deverão ser adquiridos diretamente da Agricultura Familiar, sem dúvida um grande desafio logístico para administração pública e agricultores.

um Abraço,

Manuel

Basilio disse...

Sugestão anotada. Vou consultar meus parceiros para ver a possibilidade de posta lá também. Valeu, bom ano novo.

Basilio.

Ainda há esperança. Que venham os futuros líderes deste país...

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