sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Plano Político Pedagógico do Curso de GPP da EACH

Ouça no link http://www.4shared.com/file/113212615/8981571c/ZE_RENATO_PPP.html a gravação da exposição, feita para a turma 2008 matutino dia 18 de junho 09, do Prof. José Renato de Campos Araújo, Coordenador de Curso Gestão de Políticas Públicas, sobre como anda o processo de reformulação do nosso curso.

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E do Professor Marcelo Nerling:


Do webmail usp - GPP


Boa tarde a todos e todas.

Há duas semanas tivemos no espaço dos/as estudantes a realização do Grupo de Trabalho da Reforma da Grade Curricular de GPP.

Compareceram cerca de 25 pessoas que fizeram discussões pontuais e mais abrangentes em relação ao processo de Reforma da Grade.

Infelizmente, com os acontecimentos na USP nessas últimas duas semanas, nos concentramos em atuar em conjunto com os outros estudantes, professores e funcionários na mobilização em relação à repressão e à greve na Universidade.

Conforme foi decidido pelos presentes no GT, os RDs levariam para a próxima CoC a proposta de realização de "audiências" com os eixos temáticos nos quais foram divididos o curso nessa metodologia de reforma. A CoC da semana passada foi suspensa também pelas razões acima citadas e remarcada para a próxima semana.

Teremos na próxima segunda-feira, dia 22/06, uma reunião sobre o Plano Político Pedagógico do curso que reunirá todos os professores e RDs. Essa reunião é aberta à participação de todos e todas e será realizada às 14h em alguma sala no 1o ou 2o andar do Titanic. Aqueles que se interessarem em ir, sintam-se a vontade.

Na terça-feira, teremos a CoC de GPP que vai ter como pauta outras questões além da própria grade no mesmo horário e local.

Na última sexta-feira a sala do 2o ano matutino organizou junto ao coordenador do curso uma reunião sobre o processo de reformulação do Plano Político Pedagógico. Nessa reunião foram esclarecidos alguns pontos sobre essa reforma, seu histórico e significado.

Esperamos remarcar uma reunião do GT assim que tivermos um retorno da CoC para que possamos continuar com a participação dos/as estudantes no processo.

Agradecemos a presença de todos/as.

RDs GPP 2009
Centro Acadêmico Herbert de Souza



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Email do Prof. José Renato de Campos Araújo Coordenador de Curso Gestão de Políticas Públicas - 17/06/2009

Prezados alunos, hoje o Prof. Vaz contato comigo uma vez que foi procurado por alguns alunos do 3º semestre matutino para solicitarem que a coordenação de curso vá até a sala de vcs, na próxima quinta, para esclarecer sobre o processo de reforma do Plano Político Pedagógico [PPP] de nosso curso. Processo que vem ocorrendo desde o ano passado através de reuniões de planejamento e avaliação, nas quais sempre os RDs estiverem presentes e atuaram sempre de forma muito positiva, e atualmente estamos discutindo uma possível reformulação de nossa grade curricular, parte integrante de qq Plano Político Pedagógico [PPP].
Na próxima quinta, por volta das 9hs30min estarei na sala de vcs (peço que me enviem o número exato da sala) para conversar sobre este assunto pessoalmente com vcs, oportunidade na qual poderão tirar qq dúvida sobre este processo.
fico a disposição de todos;
Abraços; Zé Renato
--
Prof. José Renato de Campos Araújo
Coordenador de Curso
Gestão de Políticas Públicas
Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH)
Universidade de São Paulo (USP)
55 11 3091.8115
skype: jrenato.araujo
zrenato@usp.br


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Prof. Dr. Marcelo Arno Nerling


Distinguido Interlocutor, Dr. José Renato,
o processo vem 'caminhando' desde 2008, com inúmeras reuniões, mas sem um 'Projeto'. Não há um cronograma claramente definido, com uma pauta de resultados quantitativos mínimos.
As reuniões são marcadas e desmarcadas. As tarefas não são pactuadas.
Vejamos: Nós dedicamos duas reuniões para traçar belos gráficos, há dois anos, e até agora não há resultados disso; não saiu do computador.
Se não, te pergunto: dessas duas reuniões, qual foi o histórico? Qual foi o resultado?
Quem escreveu a ata? Qual é o perfil do curso (sic) e a sua identidade?
E quando setembro chegar? O que teremos nós? A mesma junção daquela fatídica e virtual mudança de grade de janeiro e fevereiro de 2006. Com uma diferença: O SIGA...e a diferença que tem cursos, nossos vizinhos, que estão a largos passos na nossa frente, o que me faz perguntar sobre os motivos da escolha de GPP como 'exemplo' na Unidade...
O perfil que precisa ser definido é do egresso...o curso serve a esse perfil...
Eu tenho sido atrevido, mas não se trata de discordancia quanto a metodologia adotada e os resultados alcançados, porque, afinal, não há nem um Projeto político pedagógico do curso de GPP, ou em curso, nem diretrizes curriculares nacionais, nem resultados. Se não, aonde está? Que metodologia de abordagens e de procedimentos adotamos nesse projeto? Aonde estão os resultados?
Meu caro José Renato, tu o dissestes: A USP deve ser uma universidade de excelência!
Nossos resultados, enquanto mestres, devem ser melhores do que aquele apresentado pelos nossos academicos, e as vezes estão, SMJ, aquém.
Bem sabes o quanto louvo a tua reafirmação de um processo participativo e democrático, mas até a democracia precisa de limites, até a virtude precisa de limites...
Eu não consigo entender quando dizes que 'todos podem interferir no processo e se constituírem maioria > suas visões, abordagens e métodos são adotados por todos'. Como assim? E a Direção e Vice não são os responsáveis pela apresentação e sistematização das visões e dos métodos? E não foi essa direção que apontou, unilateralmente, os cinco eixos, subvertendo toda lógica com a qual vinhamos trabalhando até então com formulação, implementação e avaliação da gestão de políticas públicas? Qual o fundamento para disciplinas transformarem-se em eixos?
A pauta apresentada pela Direção do Curso é diferente daquela proposta pela Pró Reitoria de Graduação e SIGA.
Pelo nosso histórico percebo que estamos fazendo sempre a mesma coisa, ao longo desses últimos dois anos, e me pergunto: Como poderíamos ter daí um resultado diferente do que temos? E o que temos?
O modelo está dado: todos interferem no processo, mas como? de forma organizada?
produzindo resultados? Quem faz o que, quando e com que recurso?
O debate deve estar pautado por objetivos gerais e objetivos específicos que estão contidos minimamente em um projeto político pedagógico.
O que foi apresentado até o momento não tem como 'norte' o material da Pró Reitoria.
É uma prática diletante. São pesquisas aplicadas em questionários que são tabulados sem um projeto prévio, que nos diga para que e de onde surgiram as perguntas, ou por que elas foram apresentadas naquela ordem.
E o método da oitiva das turmas? Aonde está o resultado daquele trabalho? Já sei, ele não saiu da reunião, foi uma idéia. Hoje eu ouví alunos do primeiro ano dizendo que não tinham a mínima condição de haverem respondido o questionário naquele momento...temo que tenham razão.
A proposta de desenvolvermos o projeto participativo em um ambiente que não o
tradicional, envolvendo outras atividades que nos aproximem enquanto servidores públicos.
Se o projeto é participativo, é dever, antes de poder, a participação nas atividades.
Desde que elas sejam bem reguladas e dirigidas com eficiente gestão. E isso não é tarefa
fácil. Nós somos absolutamente desconhecidos uns dos outros, mas temos que construir um projeto conjuntamente, gostemos uns dos outros ou não.
A idéia de sairmos, poderia envolver mais gente e pararíamos alguns dias só para pensar o Curso, com sua inovação e complexidade.
O curso de LZT existe porque tem um espaço a ser desenvolvido, rompendo o espaço da sala de aula, da grade, da disciplina e da prova..
Sem um projeto concreto, nem banho de cachoeira adianta. É nessa linha que tenho tentado ajudar no debate. Sabes que estou estudando o tema e tenho um projeto de iniciação sendo desenvolvido sobre o tema do projeto político pedagógico. Levo isso mais a sério do que talvez devesse.
Por fim, chamo atenção para que, quando dois professores decidem quais serão os eixos do curso - trocando disciplinas (administração, economia, contabilidade, direito, ciencias sociais) e confundindo-as com 'eixo', focando na Grade e Mudança da Grade -, não adianta dizer que é participativo o projeto. É preciso que ele seja participativo, e esse é um exemplo de que não o é.
Não dá para agir no Curso e criticar a reitora. A autonomia universitária pressupõe a construção coletiva do PPP e da gestão democrática de alto a baixo na Universidade. É o comando legal, é pelo que lutamos.
As diferentes visões não tem o mesmo espaço. A insignificância e a obstacularização da fala, são as maiores inimigas do espaço da ciencia.
Mas essa é uma longa história, que se constrói, não nas condições ideais, mas com planejamento, implementação participativa e avaliação.
Obrigado pela interlocução José Renato. Nada me entristece mais do que o silencio dos meus pares. Meu espírito é público e republicano e me tens atestado nesse quesito.
Att.

--
Prof. Dr. Marcelo Arno Nerling
Curso de Gestão de Políticas Públicas

Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Universidade de São Paulo - USP

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http://www.4shared.com/file/113212615/8981571c/ZE_RENATO_PPP.html













Abaixo link para nova proposta de grade para o curso de GPP. Foi enviado por Leandro Teodoro Ferreira Cel: (11) 9263-8624 email: leandrogpp@gmail.com dúvidas, falem com ele.








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