domingo, 31 de janeiro de 2010

Trabalho Adm. Financ. Orçamentos - Cinthia Granja - Viva Rio

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Relatório de análise financeira e econômica

da Fundação Viva Rio

Cinthia Granja Silva - 6409372

Professor: Jaime Crozatti

Administração financeira

São Paulo, 09 de novembro de 2009.




1 Introdução

1.1 Objetivo

O objetivo do presente trabalho é apresentar a análise financeira e econômica da Fundação Viva Rio entre o período de 1997 a 2007 através dos conceitos de índices e indicadores, econômicos ou financeiros, de Dante Matarazzo vistos na matéria de administração financeira lecionada por Jaime Crozatti.

1.2 Metodologia

A metodologia aplicada para o seguinte estudo é o modelo de analise do Professor Dante Matarazzo em “Análise Financeira de Balanços: Abordagem básica e Gerencial”. (2003)

Modelo esse que verifica a situação econômica e financeira de uma empresa ou entidade através de Índices de Liquidez, Índices de Endividamento, Indicadores de Rentabilidade e Indicadores de Prazos Médios, explicados posteriormente.

1.3 Estrutura

O presente trabalho será estruturado a partir da análise da Entidade, mostrando seu histórico, sua missão, o cenário social em que atua, seu estatuto social, o conselho diretor e seu diretor executivo, os prêmios recebidos e seus projetos, ações comunitárias e comunicação com a população em risco social.

A partir da breve contextualização da Fundação será apresentada a evolução histórica dos valores e, a partir de então serão mostrados os índices e indicadores – Índices de Liquidez, Índices de Endividamento, Indicadores de Rentabilidade e Indicadores de Prazos Médios – e, posteriormente sintetizados.

Para finalizá-lo será feita uma breve e objetiva conclusão, visando sintetizar os principais pontos abordados e contendo a analise completa da Entidade, com sugestões da autora para possível resolução dos principais problemas constatados.

2 Contexto da Entidade

2.1 Histórico

Foi fundada em dezembro de 1993 a organização não-governamental Viva Rio com o objetivo de pesquisar e formular políticas públicas promovedoras de cultura de paz e desenvolvimento social. A Fundação nasceu como resposta à crescente criminalidade no Rio de Janeiro.

2.2 Missão

A missão da Fundação é de trazer novas soluções para os problemas de criminalidade do Rio de Janeiro, podendo essas soluções também serem efetivas até mesmo em nível internacional.

A partir de pesquisa, elaboração e teste feitos em pequena escala, soluções para problemas cotidianos poderão ser propostos ao estado, que vendo melhoras efetivas, poderá implementar essas soluções como políticas públicas estaduais.

2.3 Cenário social

A Fundação Viva Rio identificou um cenário social composto por grupo de risco para a violência armada (os jovens de bairros pobres.), vetores da violência (as armas de fogo) e áreas críticas (as favelas e as periferias pobres).

A exclusão social não é atrelada de forma simples com a violência, esses três fatores unidos a violência se reforçam mutuamente, como num ciclo vicioso difícil de ser quebrado.

A partir desses pressupostos a Fundação Viva Rio pretende incluir sociamente os jovens em situação de risco, reformar o setor de segurança e controlar a oferta e demanda de armas de fogo pequenas e leves, atuando portando em três diferentes áreas – Ações Comunitárias, Comunicação e Segurança Humana.

2.4 Estatuto social

O “Estatuto social da sociedade sem fins lucrativos denominada Viva Rio”foi criado no dia 08 de julho de 2003 e prevê que a entidade não deve ter fins lucrativos, ser filantrópica, valorizar positivamente a imagem do Rio de Janeiro, tendo sua sede no Rio de Janeiro, porem podendo ter outras filiais no Brasil ou fora dele, prevê também que a entidade deve aproximar e mobilizar vários setores da sociedade do Rio de Janeiro, apoiar projetos sociais que possam melhorar prioritariamente a segurança do estado e do país, buscar patrocínios para projetos, promover a capacitação de crianças, jovens e adultos em situação de risco social. (Art. 1º ao 4º)

No art. 5º está discriminada a constituição da entidade, que é constituída por sócios fundadores, sócios efetivos e sócios colaboradores, nenhum deles, sendo pessoas físicas ou jurídicas podem receber qualquer remuneração ou participação nos lucros.

Para a administração social há órgãos competentes, como o Conselho Diretor, que será eleito pela Assembléia Geral, que é o órgão soberano da Instituição e deve se reunir ordinariamente a cada ano, e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Conselho Diretor ou pela maioria de seus sócios fundadores e efetivos. Há também o Conselho Fiscal Conselho Diretor que é encarregado de fiscalizar e aprovar as contas apresentadas pelo (art. 6º ao 16º)

De acordo com o artigo 18ºé vedado aos membros do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal perceberem quaisquer remuneração, direta ou indiretamente, por prestação de serviços ou pelo exercício de cargo que ocupam.”

No artigo 20º é apresentada a condição de que qualquer Sócio da Instituição que assumir a Coordenação de Projeto ou qualquer outra função remunerada terá seus direitos de sócios suspensos enquanto estiver ocupando tais cargos.

O artigo 21º prevê que os recursos e o patrimônio da Instituição devem apenas prover de contribuições dos sócios, de verbas a ele encaminhadas por instituições financiadoras de obras sociais e afins, de doações e subvenções, sendo eles aplicados no País para as finalidades as quais a Instituição se destina.

Os artigos finais 22º, 23º e 24º tratam da dissolução da entidade, que pode apenas ser dada nos casos previstos em Lei ou por deliberação da Assembléia Geral especialmente convocada, mediante voto favorável de pelo menos dois terços (2/3) dos sócios fundadores e efetivos presentes.

2.5 O Conselho Diretor

A Fundação Viva Rio é dirigida pelo Conselho Diretor, que é composto por 19 pessoas entre líderes empresariais e sindicais, da elite cultural e das favelas, de jornais concorrentes, de católicos e evangélicos.

Nenhum dos integrantes mantém funções no governo para não comprometer seus interesses comuns com o Viva Rio e devido a grande heterogeneidade do grupo há necessidade de exercitar o relacionamento e o dialogo entre diversos segmentos e opiniões da sociedade.



Leia mais em https://docs.google.com/Doc?ADMFINORC_crozzatti_aluna_cinthia_VivaRio

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