quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Brasília - Cidade Constitucional 2009 - Dia 1.



Ontem, como programado, fomos até o Palácio do STF, porém não entramos pois estava fechado, talvez pelo fato de ser um feriado nacional, dia 07 de setembro, algum gênio deve ter imaginado que não haveria procura. Visita frustrada, fomos ver a Catedral, que também estava fechada para reformas, assim como o Palácio do Planalto. Da programação inicial restou o desfile, do qual a maioria viu muito pouco, pois chegamos em cima da hora e os locais proxímos das grades já estavam tomados. Aparentemente, o ápice do aconteceimento era a entrada de nosso Grande Líder no palanque oficial, pois todos só comentavam sobre tal fato, além da presença do presidente da França, Nicolas Sarkozi.



Fiquei até que num ligar bom, vi bem os desfiles além doa comentários que os visitantes sobre a organização do evento. Muitos não sabiam que teriam que retirar convites antecipados, parece que é necessário fazer um pedido 2 meses antes do evento para que se possa ter acesso as arquibancadas. Uma senhora idosa, baixinha, muito ansiosa, queria ver o filho militar desfilar, ela pedia licença para tentar se aproximar da grade. acabei compadecendo e cedi meu lugar. Ela conseguiu ver o Donizete passando com uma das bandas, ele era um daqueles com tumba.

Como fiquei longe das tribunas, de Sarkozi, o grande convidado do desfile, não vi nem sombra. Fazia anos, desde menino, que não assistia a uma parada e ontem percebi que não estou perdendo nada, pois o que mais ineressava, os carros de combate, vi muito pouco.
A cidade é linda, ao chegar em frente ao Congresso, a imagem realmente é imponente. Mas como admirar tal arquitetura, se sempre vinha a mente as figuras que circulam por ali? Lembrei daquela piada sobre Deus criar um lugar lindo, mas colocar um povo da pior espécie.Da praça dos Três Poderes, tiramos inúmeras fotos, alguns compraram lembranças, outros apenas curtiam o show dos aviões.

Com a programação totalmente comprometida, fomos liberados para almoçar, ai foi cada um por si. Na Plataforma, "De onde não se vê a Torre", fica a rodoviária, um frenesi de entrada e saída de ônibus e um mundaréu de pessoas, de todos os tipos e parece que de toda parte do Brasil. Não sei se apenas eu ou mais alguém notou que havia ali muito pouco negros.

A Plataforma é uma construção magnífica, ali começa os eixões, de um lado o Sul e do outro o Norte. Como disse, o almoço estava liberado fui ao Shopping do Conjunto Nacional, muito cheio, e, assim como o Prof. Nerling, tratei de sair voando dali, odeio aglomeração de pessoas, e odeio, duas vezes mais, aglomeração de pessoas em lugar fechado. Como estava sem fome, acabei comendo tranqueiras mesmo, foi pão de queijo, sorvete e bolo floresta negra, muito bom. Terminado o almoço e reunidos no ônibus, recebemos a última bomba do dia. A Torre de TV, que estava na programação inicial, estava fechada por conta da chuva, parece que os elevadores não gostam de se molhar, logo ficam guardadinhos em seus nichos. Mesmo sem elevador, fomos para lá ver a tal da feira de artesanato. De aproveitável mesmo na minha opinião, ficou a visão da cidade, a visão dos palácios e anexos. Por falar em Palácio, o do Itamaraty é muito bonito, e conforme disse um amigo que já mora por aqui faz 3 anos, vale uma visitação, dentro e no espelho d'água externo tem jardins que imitam nossa flora e também muitas obras de vários artistas nacionais.

Saindo da Torre de TV, paramos no Memorial JK, R$ 4 reais a entrada, R$ 2 para estudantes. Gostei da exposição, muita informação para apenas 30 minutos de visitação, o que acabou se estendendo um pouco mais, não sei exatamente quanto, pois recebi um telefonema do meu amigo aqui de Brasília me convidando para ir até sua casa.





No caminho, ia explicando como esta estruturada Brasília, os eixões, as Vias "L" e quadras. Disse que no começo parece confuso, mais que depois que acostumamos, percebemos que é muito mais fácil se localizar. No caminho até sua casa, o que me chamou a atenção foi a quantidade de mansões atrás de quilômetros e quilômetros de muros e algumas visões de casas fantásticas. Cruzamos a Ponte JK que atravessa o Lago Paranoá, que para os "nativos" daqui se divide em lago Norte e lago Sul, e que, como sabemos é artificial, oriundo do Rio de mesmo nome, e que foi construído para, ao que parece, aumentar a umidade da região.

Para por aqui, são quase sete e preciso tomar café e me preparar para a programação do dia, que parece, se cumprida à risca, será bem extenuante.


Basilio

Veja dias 2, 3 e 4.
http://gppusp.blogspot.com/2009/09/brasilia-cidade-constitucional-dia-2.html
http://gppusp.blogspot.com/2009/09/brasilia-cidade-constitucional-dia-3.html
http://gppusp.blogspot.com/2009/09/brasilia-cidade-constitucional-dia-4.html

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