quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Guerra Civil na França, de Karl Max, com introdução de Engels,

Resenha para Teorias da Democracia - GPP - Pralon - 3 semestre.
Autor: Ildeu Basilio

A ideia central deste texto é discutir o conflito de classes, que opôs proletariado e burgueses na França. O autor relata as ações que a Comuna de Paris tomou ao acender ao poder, graças a acordos que levaram a constituição do Governo de Defesa Nacional, que armou todos os parisienses a fim de defender Paris dos agressores externos, os prussianos em especial. Com armas em punho, não tardou surgir as diferenças entre o proletariado e os burgueses.

A Comuna de Paris assume após renuncia do Comitê da Guarda Nacional. Ao assumir a Comuna reconheceu a Guarda Nacional como única força armada. Detendo poder politico e militar, a Comuna passa a implementar diversas politicas, entre elas limitou os salários de funcionários públicos, fez recenseamento de fabricas fechadas e ordenou sua reativação por meio de cooperativas, que se agruparam numa grande federação. Junto com esta medida, veio várias outras em favor dos trabalhadores.


Esta mudanças deve se as origens dos membros da Comuna, em sua imensa maioria originários da classe trabalhadora, isto realçou o caráter de classe do movimento. Não tardou a reação dos burgueses, e ela foi extremamente violenta, com a entrada em Paris de forças constituídas principalmente por versalheses que não pouparam crueldade para punir os revolucionários, fuzilaram indiscriminadamente homens desarmados mulheres e crianças.

Engels fala sobre a composição da Comuna, seus membros dividiam-se em uma maioria de blanquistas [Louis-Auguste Blanqui, os blanquistas negavam a luta de classes e acreditavam que a "humanidade se libertaria da escravatura assalariada não por meio da luta de classe do proletariado, mas graças à conspiração de uma pequena minoria de intelectuais...] e uma minoria composta por adeptos de Proudhon [Pierre Joseph, ao criticar a grande propriedade capitalista de acordo com sua posição pequeno-burguesa, Proudhon aspira perpetuar a pequena propriedade privada, propunha organizar o Banco do Povo e o Banco do Câmbio, com ajuda dos quais obteriam os operários – segundo ele – seus próprios meios de produção, se converteriam em artesãos e assegurariam a venda “eqüitativa” de seus produtos.], talvez por este motivo foi que eles deixaram de realizar uma ação que talvez mudaria completamente o final da história, a tomada do Banco da França.


A Comuna aboliu o poder de influência da igreja no estado, declarando ser um estado laico, expropriou os bens da igreja. Marx fala que esta foi a primeira revolução em que a classe operária foi reconhecida defensora de iniciativas sociais. A Comuna teve apoio “inclusive pela grande massa da classe média parisiense... pág. 99.

Nossa vitória é a vossa única esperança”.

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Ainda há esperança. Que venham os futuros líderes deste país...

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