segunda-feira, 30 de abril de 2012

Está sobrando dinheiro para o produtor rural?

Está sobrando dinheiro para o produtor rural?:




A agricultura tomou de vez o rumo da sustentabilidade. Um dos programas mais importantes da política agrícola brasileira é o ABC, que direciona crédito a taxas módicas para que o agricultor adote sistemas que mitigam o aquecimento global. Ao mesmo tempo difunde técnicas para promover plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta, recuperação de pastos degradados. Tudo integrado. Só tem um problema: dos R$ 3,15 bilhões disponibilizados na última safra, menos de 500 milhões foram utilizados. Se a taxa é atrativa (cerca de 5,5% ao ano) porque os negócios não deslancham?



Já foi dito que as técnicas não seriam interessantes, não trariam rentabilidade ao produtor, só serviriam aos propósitos ambientais. Todavia o programa foi concebido com a participação de especialistas da Embrapa utilizando somente sistemas de alta produtividade, boa rentabilidade e que já estivessem sendo adotados com sucesso. Plantio direto é consagrado, o que o programa busca é expandi-lo. Tratamento de resíduos animais traz retorno garantido. Mesmo a integração lavoura-pecuária-floresta, que é mais complexa, traz excelentes resultados, como mostra a Fazenda Santa Brígida, de Ipameri, em Goiás. O problema não está nas técnicas requeridas.

Outro ponto levantado é a burocracia envolvida. Sejamos sinceros: este é um programa que dá boas condições com uma contrapartida: técnicas sustentáveis. Ninguém quer pegar dinheiro no banco para ter um uso específico. Quer usar para aquilo que bem entender. Mas a sociedade só concorda em pagar um preço por aquilo que tem valor, e os juros baixos exigem contrapartida. Entretanto é fato que em algumas regiões o legado histórico de nosso sistema de terras impede que os produtores tenham titularidade de suas posses, o que emperra o crédito. O programa Terra Legal tem avançado neste ponto, mas ainda não cobre todos os casos. Sobre os demais documentos exigidos, o sistema bancário pode ter um papel mais pró-ativo em auxiliar seus clientes.  

       O cerne da questão está mesmo é na capacidade de oferecer projetos. Relembro que nos idos do ajuste fiscal profundo, em 1999, um deputado me alertou em um simpósio na universidade: “jovem, quando acabarem os ajustes, virão as grandes obras de infra-estrutura. São necessárias. Mas não se iluda: teremos problemas. Depois de tantos anos parados perdemos a capacidade de fazer projetos”. Aqui parece a mesma coisa. O programa ABC visa levar a agricultura a um novo patamar tecnológico, mas os engenheiros agrônomos que elaboram os projetos desconhecem, na maioria das vezes, tais técnicas. Perderam a capacidade de pensar técnicas, de buscar a inovação, viraram meros despachantes de financiamento. É fundamental recuperar essa função tão importante de projetar e de dar assistência técnica.

O diagnóstico está dado. Os técnicos que implementam o programa já têm clareza do problema. Estão trabalhando para resolvê-lo. Há um calendário repleto de treinamentos e capacitações. Isso nos faz lembrar o livro Implementation, de Wildavsky e Pressman, um clássico das políticas públicas, que mostrava, há décadas, o quanto é complexo fazer um programa chegar na ponta, e quantos ajustes são necessários desde a sua concepção. É o preço que se paga por ousar fazer a diferença. Por ora está sobrando dinheiro, mas se os ajustes no programa continuarem seguindo nesse bom caminho, corre-se um outro risco: faltar recursos para a quantidade de projetos que serão oferecidos num futuro próximo. Esse risco, todavia, é muito melhor para a sociedade que quer um ambiente mais equilibrado. Nesse caso vai ser melhor faltar do que sobrar.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dica para quem tem Notebook - Linux Install Fest





Prezados colegas,

Sexta (27-abr) o curso de SI realizará o Linux Install Fest das 13h00 às 18h00 no Vão dos Auditórios.  Este é um evento para as pessoas conhecerem, testarem e se quiserem instalar gratuitamente o Linux.  (Seu micro já tem o Windows?  Nenhum prejudicará o funcionamento do outro e você poderá usar os 2 quando quiser)

Alguns dados interessantes:

1) dos 677 milhões de sites que existem no mundo, 79% (e subindo) usam Linux e 13% (e caindo) Windows.  Google, Facebook, Twitter usam Linux. [1]

2) dos 500 mais poderosos supercomputadores, 457 (91.4%) usam Linux e apenas 1 (0.2%) usa Windows. [2]

Profissionais, engenheiros e cientistas escolhem o Linux pelas suas várias qualidades: é Leve, Rápido, Não Trava, Não Pega Vírus e é muito Simples e Fácil de se usar!!!

Outra vantagem, se seu Windows der algum problema (vírus, falhas no sistema, tavamento, lentidão, etc), você continuará usando seu micro normalmente com o Linux ;)

* Além do Linux serão instalados vários programas úteis como: Editores de Texto, Planilha e Apresentações; Editores de Imagens; Programas para Internet, etc.  Seu micro ficará completo e funcional.

[1] http://news.netcraft.com/archives/2012/04/04/april-2012-web-server-survey.html
[2] http://i.top500.org/stats
--
John Robson * Grupo de Inteligência Artificial * Universidade de São Paulo * USP

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Carta- convite - Programa Embaixadores 2012


A Pró-Reitoria de Graduação convida os alunos de graduação para participar do Programa Embaixadores 2012.


Atenciosamente,

Prof.ª Dr.ª Telma Maria Tenório Zorn
Pró-Reitora de Graduação 

sábado, 21 de abril de 2012

Resenha do livro "A lógica política do controle interno: O monitoramento das políticas públicas no presidencialismo brasileiro"


Resenha do livro "A lógica política do controle interno: O monitoramento das políticas públicas no presidencialismo brasileiro": http://gpcgp.files.wordpress.com/2012/04/rescolivieri2012.pdf


A lógica política do controle interno
(Resenha de OLIVIERI, Cecília. A lógica política 
do controle  interno: O monitoramento das 
políticas públicas no presidencialismo  brasileiro. 
São Paulo: Annablume, 2010. 215 p. )
Valdemir Pires



À mesa se aprecia o prato. Mas é na cozinha que sua qualidade se define. E na cozinha, 
receita não é tudo: bons ingredientes e perícia são  essenciais. Do mesmo modo, é no 
consumo/acesso que se desfruta das políticas públicas, enquanto que sua eficiência, eficácia, 
efetividade, legitimidade  e sustentabilidade são gestadas, urdidas, articuladas, temperadas nos 
escritórios e oficinas governamentais encarregadas  de programas, projetos e atividades. 
Portanto, o esforço analítico para entender as potencialidades e limitações das políticas 
públicas não pode se restringir à avaliação delas mesmas, em si, e do nível de satisfação dos 
beneficiários, nem à simples comparação entre experiências e modelos (“receitas”). Pontos 
fortes e fracos nas fases de concepção, implementação e avaliação geralmente são detectados 
no desenho institucional das agências responsáveis pelas políticas e no modo concreto de 
atuação de seus operadores quotidianos. Ainda que valiosos, estudos estritamente teóricos não 
ajudam muito – pelo menos não imediatamente – nas tarefas de inovação hoje necessárias no 
Brasil.
Nas duas últimas décadas, o  menu de políticas públicas diversificou-se e 
complexificou-se no país, colocando as “cozinhas” governamentais em efervescência, 
resultado das conquistas sociais contidas na Constituição de 1988, das pressões políticas 
decorrentes da democratização, da disputa entre grupos partidários com distintas visões sobre 
o papel do Estado e de projeto nacional, e resultado, também, das tendências reformistas derivadas das teses da  “reinvenção do governo” e da nova administração pública. Entraram 
em debate não só temas mais amplos, da política, mas também assuntos específicos, da gestão 
da máquina pública.
Cecília Olivieri, neste livro, resultante de sua tese de doutorado, consegue a dupla 
felicidade de apontar caminhos para uma possível “teoria do controle político da burocracia” 
(p. 197) e desvendar o  modus operandi de uma das “cozinhas” mais agitadas do governo 
federal nas últimas décadas: a Secretaria Federal de Controle Interno (SFC), hoje 
Controladoria Geral da União (CGU). Ali se misturaram ingredientes de política e de gestão 
cruciais de uma fase  de transição que ainda não terminou. E não terminou por que  como 
tornar o governo mais eficiente e, ao mesmo tempo, mais responsivo e transparente é uma 
questão ainda em aberto. E a autora soube muito bem discuti-la a partir de uma abordagem 
crítico-criativa, respaldada pelo pensamento weberiano (aliás quase didaticamente 
apresentado nas páginas iniciais, nos aspectos que interessam à análise apresentada no livro) e 
pela contemporânea abordagem neo-institucionalista. 
Por meio de entrevistas concedidas por  protagonistas das várias mudanças  legais, 
organizacionais e procedimentais no setor de controle interno do governo federal de 1994 a 
2004, reforçadas pela análise de numerosos relatórios de auditoria e fiscalização, a autora 
chega a várias conclusões reveladoras acerca do controle exercido pelo chefe do Poder 
Executivo Federal – e pelo núcleo de poder ao seu redor – sobre a burocracia dos ministérios, 
sobre os participantes da coalizão de governo e, mais recentemente (graças às fiscalizações, 
por sorteio,   do uso de verbas federais pelos municípios e publicidade dos relatórios
decorrentes) sobre os chefes dos poderes executivos municipais, normalmente à revelia do 
controle parlamentar, fraco no país.
Apoiado por um segmento da burocracia pública (o setor de controle interno) revestido
da neutralidade possível a partir da atuação técnica,  que se articula, nem sempre voluntariamente, com os agentes do Tribunal de Contas da União (responsáveis pelo controle 
externo), recebendo apoio da Polícia Federal e da Ministério Público, o Presidente (desde o 
primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso até o final do governo Lula) vem 
submetendo os ministérios e, em boa medida, prefeitos e parlamentares, à obrigação de maior 
transparência e zelo na condução das políticas públicas. Ainda que sem uma articulação entre 
o controle e o planejamento/orçamentação – que amplificariam os resultados até aqui obtidos 
– pode-se afirmar que as políticas públicas estão atualmente menos sujeitas ao descaso, aos 
desvios e à corrupção, em decorrência de um sistema de controle interno que age 
tecnicamente, mas cujo trabalho vem se constituindo em fonte de ganhos políticos  aos seus 
promotores, como raras vezes aconteceu no país.
Está correta a autora na sua auto-avaliação: “Se este livro não permite a elaboração de 
uma teoria do controle político da burocracia, ele apontou (...) novas hipóteses de trabalho e 
novos caminhos de pesquisa...” (p. 201). E em boa medida se pode dizer que ela o fez porque 
não se limitou a estabelecer comparações entre o caso brasileiro e as “receitas” americana e 
alemã de relacionamento entre políticos e burocratas; nem entre o caso brasileiro de controle 
interno e as “receitas” anglo-saxãs (mais gerencialistas) e ibéricas (mais legalistas). Levou-se 
em conta o hibridismo de um país cujo Estado volta a ser objeto de mudanças e tema de 
debate, às voltas, por um lado,  com modelos insinuantes (e brilhantemente defendidos por 
políticos e acadêmicos) de relação Estado-sociedade e Estado-mercado e, por outro lado, com 
o legado histórico do chamado “presidencialismo de coalizão”, marcado por uma “gramática 
política” singular.
Sem perder em rigor teórico, A lógica política do controle interno ostenta um vigor 
excepcional no campo da aplicação, vez que a mirada histórica e institucional que o permeia 
do começo ao fim permite ao homem prático – político ou gestor – aprender com o resgate 
sistemático da trajetória produzida por idas e voltas, avanços e revuos dos fazeres quotidianos 
necessários à inovação organizacional e à construção de patamares superiores de 
republicanismo, num país recém-redemocratizado e em processo de conquista de seu lugar 
entre os economicamente relevantes no cenário global.
Em suma, Cecília Olivieri se propõe “à análise da construção do instrumento de 
monitoramento dos políticos sobre a execução das políticas públicas” (p. 22), ou seja, quer 
verificar histórica e concretamente se, no Brasil recente, o controle interno (que é o meio 
técnico, gerencial e formal para referido monitoramento) tem se construído e servido à 
finalidade de colocar a máquina pública e os grupos políticos da coalização na trajetória 
definida pelos legítimos detentores do poder atribuído pela sociedade a eles, por meio do voto
(daí a importância de Weber como referência teórica inicial e o recurso à definição 
constitucional de controle interno: “poder do dirigente do Poder Executivo de controlar o 
desempenho de sua própria burocracia”, p. 23).
A autora parte de duas hipóteses, confirmadas em sua tese (p. 29):
“1. a reforma do controle interno do Executivo Federal na década de 1990 criou um 
mecanismo efetivo de controle político sobre a burocracia – que é o órgão de monitoramento 
sobre a burocracia, a SFC [depois CGU];
2. esse órgão passou a ser utilizado como instrumento de controle da Presidência sobre 
a coalizão de governo, pelos seguintes motivos:
- o Presidente precisa de instrumentos para controlar a coalizão de governo, pois ela 
envolve a delegação de poder através principalmente de nomeação para cargos em comissão e 
o Presidente precisa controlar o desempenho de seus ministros, da burocracia que os ministros 
comandam, e dos indicados políticos espalhados pela burocracia,
- a instituição da SFC em 1994 gerou capacidade de realizar o controle sobre a 
burocracia,- a fragilidade da autonomia financeira de alguns estados e da maior parte dos 
municípios e o formato homogeneizador das políticas públicas federais implementadas 
descentralizadamente permitem ao Executivo direcionar a administração pública dos governos 
subnacionais.”
A autora avalia, aparentemente com razão, que sua perspectiva analítica (iniciando 
com Weber e caminhando em direação ao neo-institucionalismo de Juan Linz, Alfred Stepan, 
Scott Mainwaring e Arend Lijphart) supre uma lacuna hoje existente na literatura quanto à 
análise do controle interno como um tema no campo do controle político sobre a burocracia. 
Essa perspectiva, aliada à atenta e consistente observação (de documentos e de passagens de 
entrevistas de importantes protagonistas das inovações recentes em controle interno no Brasil) 
permite afirmativas tão fortes como esta: “O significado político do controle interno é 
controle político via instrumentos burocráticos sobre a coalizão do governo – controle sobre 
como indicados dos partidos em postos burocráticos desempenham suas tarefas e como 
estados e municípios implementam políticas públicas federais, [uitlizam] verbas federais ou 
[desenvolvem] programas coordenados pelo governo federal.” (p. 61). Sem máscaras: não há 
neutralidade técnica no controle interno, embora a neutralidade seja o principal fator de 
legitimação dos seus agentes. Sempre se vai esbarrar na questão que não cala nunca: quem 
controla o controlador?
Num “presidencialismo de coalizão” mesclado a um federalismo de ocasião (tão bem 
flagrado na obra aqui resenhada), o controle interno adquire feições próprias, histórica e 
institucionalmente singulares. Se o “nosso presidencialismo” e o “nosso federalismo” não são 
iguais aos dos outros, porque o “nosso controle interno” haveria de ser? E como se edifica o 
“nosso controle interno”? A resposta a essa pergunta é a pérola do livro de Olivieri. Nos 
capítulos 3 e 4, a formação da ossatura material desse controle e o seu metabolismo hesitante 
são apresentados em detalhes: datas, personagens, formas de agir, resultados, avanços, retrocessos. 
Dá para sentir o cheiro e observar a textura e cor dos ingredientes na cozinha de 
onde saem os pratos do controle interno, de que os meios de comunicação de massas 
conseguem captar somente a parte mais rude do sabor (ou só do odor, talvez): os escândalos 
de corrupção que o sistema de controle interno ajuda a flagrar. Mas, registre-se, é essa a 
contribuição dos jornais, rádios e TVs ao controle interno: transformam o menu desse controle 
interno num poderoso instrumento de pressão do Chefe do Executivo e seu grupo sobre os 
participantes da coalização e os coadjuvantes dos níveis inferiores do federalismo.
O lado perverso desse tipo de incentivo que brota da opinião pública é que o controle 
interno passa a se focar mais no combate à corrupção do que na busca de maior eficiência das 
estruturas, agentes, procedimentos. Diz Olivieri: “Ao focar as fiscalizações no combate à 
corrupção, a Controladoria Geral da União [núcleo do  sistema] precisou aliar novos 
instrumentos ao ferramental da SFC, já que ele havia sindo construído com o objetivo de 
aperfeiçoar a gestão dos ministérios e não de investigar atos de corrupção” (p. 178). Do 
burocrático ao gerencial (à Bresser Pereira) e deste ao policial. Triste sina? Talvez não, ainda.
Que de onde saiu este A  lógica política do controle interno, saiam outros mais! Fará 
bem à qualidade do que se obtém com as “receitas” atuais e talvez seja possível ampliar o rol 
de “pratos” concebíveis no menu da democracia e do bom trato à res pública.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Conselho Regional de Administração e o Gestor de Politicas Públicas


De Wagner Kimura:
Estive no Conselho Regional de Administração - CRA-SP, que ainda não havia recebido qualquer solicitação de registro de alunos formados em GPP. Fui com a formanda Carolina Uehara, e a orientação foi para que ela entre com a solicitação de registro, e que o Conselho irá reconhecer o curso de GPP e credenciar os profissionais. Creio que isso deve ser tratado pela Universidade. Fernando De Souza Coelho, isso procede?
 ·  ·  · 

    • Ildeu Basilio Como as sim? Ninguém tinha ido ao CRA ainda?
      há 16 horas · 

    • Mônica Depraz Pelo que sei alguns alunos já tinham ido lá sim, para ver a questão do registro.
      há 14 horas via celular ·  ·  2

    • Kenzo Shiroiti Nossa, o que os primeiros formandos fizeram? rsrsrs.
      há 10 horas ·  ·  1

    • Mônica Depraz Igor Camargo, lembro que vc foi lá no CRA....O que que deu?
      há 10 horas ·  ·  1

    • Kenzo Shiroiti Era brincadeira, eles não são obrigados a ir. Mas achei curioso como não deu resultado até hoje...
      há 10 horas · 

    • Rita Ischkanian Eu fui lá hj. Eles pediram que eu aguardasse, já que o nosso reconhecimento depende do Conselho Federal.
      há 5 horas ·  ·  2

    • Igor Camargo Eu fiz meu registro no CRA sem nenhuma complicação, isso foi em agosto/setembro de 2011.
      Vejam uma dessas duas resoluções (digo uma das duas porque não consegui abrir o PDF aqui para dizer qual é):
      http://www.crasp.gov.br/crasp/WebForms/lista_doc.aspx?secao_id=338
      A Resolução confirma que o CRA registra bacharéis em cursos de Gestão Pública!
      Se precisarem de uma indicação, estou à disposição! Posso expor meu caso.
      Abraço!
      P.S.: Mas como disse o Prof. Fernando De Souza Coelho existe uma política de impedimento atualmente, por conta do interesse de ser criado um conselho somente para a área das públicas, talvez precisemos averiguar melhor isso.





      Publicada no D.O.U. nº 88, de 4/5/2010 
      Seção 1 – Página 83 
      RESOLUÇÃO NORMATIVA CFA Nº 387, DE 29 DE ABRIL DE 2010 
      Aprova o registro profissional nos Conselhos Regionais de Administração dos diplomados em Cursos de Graduação em Administração, bacharelado, oficiais, oficializados ou reconhecidos pelo Ministério da Educação, e dá outras providências. 


      O  CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso da competência que lhe conferem a Lei n.º .769, de 9 de setembro de 1965, o Regulamento aprovado pelo Decreto n.º 61.934, de 22 de dezembro de 1967, e o  Regimento do CFA aprovado pela Resolução Normativa CFA nº 375, de 13 de novembro de 2009, CONSIDERANDO  o disposto na Resolução Normativa CFA nº 373, de 12 de novembro de 2009, que aprovou o registro profissional nos Conselhos Regionais de Administração dos diplomados em curso superior de Administração; e a DECISÃO do Plenário do CFA na 6ª reunião, realizada em 29 de abril de 2010,  RESOLVE: 


      Art. 1º Fica criado nos Conselhos Regionais de Administração o registro profissional para os diplomados nos Cursos de Graduação em Administração, bacharelado, abaixo discriminados, oficiais, oficializados ou reconhecidos pelo Ministério da Educação: 


      a) Agronegócios;  
      b) Comércio Exterior;  
      c) Gestão de Agronegócios,  
      d) Gestão de Cooperativas; 
      e) Gestão Pública; 
      f) Hotelaria; 
      g) Marketing; 
      h) Negócios Internacionais;  
      i) Negócios; 
      j) Relações Internacionais; e rn10387 
      k) Turismo. 


      Art. 2º A atuação profissional dos Bacharéis de que trata esta Resolução Normativa se limitará especificamente à sua área de formação. 


      Art. 3º O registro profissional de que trata esta Resolução Normativa obedecerá, no que couber, aos preceitos do Regulamento de Registro Profissional de Pessoas Físicas e de Registro de Pessoas Jurídicas aprovado pela Resolução Normativa CFA nº 362, de 17 de dezembro de 2008.  


      Art. 4º Esta Resolução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação. 






                                         Adm. Roberto Carvalho Cardoso 
        Presidente 
       CRA/SP nº 097 

Ainda há esperança. Que venham os futuros líderes deste país...

Jovens querem ser políticos

USP LESTE - EACH

Vídeo institucional da EACH parte 1.

Vídeo institucional da EACH parte 2.

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 1

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 2