terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Estágio para GPP

O Programa VAI (http://www.programavai.blogspot.com/) está com vaga aberta para estágio em Gestão de Políticas Públicas.

O programa VAI subsidia iniciativas culturais de jovens, principalmente aqueles de baixa renda, com idade entre 18 e 29 anos, e moradores de regiões do Município de São Paulo com deficiência de infra-estrutura e de acesso aos equipamentos culturais.

São 4 horas de trabalho diário:
- assessoria da gestão do programa (planejamento, representação, procução)
- elaboração de instrumentos (relatórios, documentos e encaminhamentos burocráticos)
- organização de acervo cultural (livros, cds, dvds e outros)

Buscamos pessoas com iniciativa e perfil dinâmico – cursando o 2º ou 3º ano da faculdade.

Interessados podem mandar seus currículos para gmarcal@prefeitura.sp.gov.br ou para hmmaia@prefeitura.sp.gov.br (Harika)

Atenciosamente,

Gil Marçal
Coordenador do Programa VAI
3397-0155

domingo, 19 de dezembro de 2010

Um destaque para a importância da Lei de Responsabilidade Fiscal

Aluna: Denise Sueni de Oliveira
        Curso: Gestão de Políticas Públicas

Há quase 40 anos, a lei 4.320/64 normatiza as Finanças Públicas, e a lei de Responsabilidade Fiscal, Lei Complementar nº101 de 4/5/2000, destina-se a regulamentar a Constituição Federal, onde, no capítulo II, da Tributação e de Orçamento, estabelecem as normas gerais das finanças públicas, sendo aplicáveis pelos Governos Federal, Estadual e Municipal, os três níveis de governo.
No primeiro parágrafo da Lei foi inserida a ação planejada e transparente, prevenção de riscos correção de desvios que afetam o equilíbrio das contas públicas, e a garantia de equilíbrio nas contas, via cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas com limites e condições para renuncia de receita e geração de despesas com pessoal, seguridade, dívida operações de crédito, concessão de garantia e inscrição entre restos a pagar.
Existem diversos pontos da LRF que enfatizam a ação planejada e transparente na administração pública. Ação planejada nada mais é do que aquela baseada em planos previamente traçados e, no caso do serviço público, sujeitos à apreciação e aprovação da instância legislativa. Os instrumentos usados no planejamento do gasto público são: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
A transparência que se destaca na Lei de Responsabilidade Fiscal esta contida como a Lei Complementar 131, por sua vez, será alcançada pela ampla publicidade que deve cercar todos os atos e fatos ligados à arrecadação de receita e à realização de despesas pelo poder público. Nessas condições, existem mecanismos que são instituídos pela LRF, como: a participação popular na discussão e elaboração dos planos e orçamentos já referidos; a disponibilidade das contas dos administradores, durante todo o exercício, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade e a emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal e de execução orçamentária, igualmente de acesso público e ampla divulgação.
A prevenção de riscos sempre requer diagnóstico e identificação dos problemas, em suas causas principais e a adoção de medidas para diminuir ou impedir sua continuidade.
            A Lei de Responsabilidade Fiscal preconiza a adoção de mecanismos para neutralizar o impacto de situações contingentes, como ações judiciais, que essas eventualidades serão atendidas como os recursos da reserva de contingência prevista assim na LDO. No caso das correções de desvios a eliminação se dará pelo fator que se deu a causa.
            Um exemplo que pode ser colocado para visualizar esse ponto da transparência é um estudo orientado pelo Professor João Santos da Universidade do Pará.
            A estrutura desse caso dá início em 1963 com a família Cunha no poder, que esteve presente no poder em muitos períodos (1963-1967, 1983-1989, 1993-1996 e 2001-2004); mas havia outra família Gutierrez que esteve presente no poder nos períodos de 1989 a 1993 e 1996 a 2000. Essa elite local utilizava do orçamento para se manter com privilégios.
            Conforme o município foi crescendo, não houve um planejamento estratégico, a distância dos representantes em suas atividades se tornava particular e se tinha uma administração incompleta, pois a sociedade fornecia seus impostos e deveres, mas não tinham o retorno de seus esforços.
            Então, como pode se ver no caso acima, a Lei de Responsabilidade Fiscal é necessária e felizmente, aos poucos percebemos que a população tem se preocupado em tomar ciência do emprego dos recursos públicos, mesmo sabendo que existem o Ministério Público e o Tribunal de Contas sendo remunerados pelos impostos de todos cidadãos para tal compromisso.

Bibliografia
                                            
http://www.ufpa.br/ppgeo.pdf                
                                              

       

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sobre as Notas da Disciplina de Planej.no JUPITERWEB.

Sobre as Notas da Disciplina de Planej. e Informação de REAVALIAÇÃO




Prezados(as) Alunos(as)

Infelizmente, eu não consegui finalizar a correção das provas e dos trabalhos da disciplina de Planejamento em Políticas Públicas (matutino e noturno). Embora eu tenha trabalho para tal entre ontem pela tarde e hoje durante todo o dia, ainda tenho uns 10 trabalhos para ler e meatde da provas por corrigir.

Como o sistema (jupiter) fecha hoje às 23h59, estou me reprogramando para corrigir as provas entre o Natal e o Ano Novos (dias 27 e 28). Entre essas datas, enviarei um e-mail com as planilhas de notas e frequencia e, no dia 3 de janeiro, quando a escola reabre, irei a secretaria para digitar as notas - diretamente - no sistema (interno).

Meu muito obrigado pela compreensão e boas festas!

Fernando Coelho

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sancionamento da lei de acordo com a constituição


Vinicius do Nascimento NUSP: 6409476
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Direito Financeiro
Professor Doutor Marcelo Nerling
No artigo descrito abaixo tem o intuito de abordar o  Artigo 167 incisos V e VI, do Titulo IV da Constituição Federal de 1988 que diz: (i) V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes e (ii) VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. Além da responsabilidade do Estado de São Paulo obedecer a CF – 88, deve se levar em conta o respeito à Constituição Estadual, principalmente o Artigo 174 que revela que: Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão, com observância dos preceitos correspondentes da Constituição Federal.
O artigo escolhido se submete ao poder e dever que a Assembléia Legislativa Estadual tem, assim como a Assembléia Federal, tem de aprovar ou vetar verbas complementares por parte dos órgãos federais, estaduais, municipais para alocação em investimentos em infra-estrutura, setores da saúde, educação, saneamento básico e outras áreas. Neste artigo é importante ressaltar que é necessária e de total importância a aprovação destes recursos pela Assembléia e sua não aprovação pode ser considerada inconstitucional. 
No dia 26/05/2010, o Governador de São Paulo Alberto Godman, aprovou uma lei orçamentária que, aprovada pela Assembléia Legislativa do estado possibilita à busca de recurso complementar e como conseqüência a realização de dividas para o investimento no Metrô de São Paulo  - Linha 17 Ouro. Abaixo segui parte de um texto retirado do jornal A Folha de São Paulo em 27/15/2010:
 "'O governador de São Paulo, Alberto Goldman, sancionou no sábado (26)  a lei 14.163 que autoriza o governo estadual a realizar operações de crédito no valor de R$ 1,33 bilhão para investimento na construção da Linha 17 - Ouro do Metrô e em obras de urbanização no entorno do estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, na Zona Sul de São Paulo.
A aprovação da lei pela Assembleia Legislativa de São Paulo e sua sanção pelo governador é parte do processo que antecede a busca de credores e a contratação do empréstimo, segundo a assessoria do governador.
A lei estabelece que a as operações de crédito externas serão garantidas pela União e que o estado se compromete a oferecer direitos, créditos e receitas próprias à União como contra garantia.''

Nesta condição é importante ressaltar que a aprovação desta lei ocorreu de forma correta e de acordo com a Constituição Federal de 1988, desde o sancionamento da lei até a aprovação por parte da Assembléia Legislativa. Assim, pode-se afirmar que o poder executivo estadual respeitou a constituição federal e estadual para a liberação e procura de recurso financeiro a mais para investimento.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Quem tem medo do PPA?


por Caio M. Silveira - 6409198

No Brasil, vemos historicamente desde o início da república práticas de irresponsabilidade de uso de recursos pelos entes da federação, principalmente os municípios. Observamos também bons programas sendo criados e não tendo uma continuação adequada. Ou pior, vemos governos interrompendo políticas efetivas, somente por serem implementadas por partidos opositores. São ações como essas que prejudicam o andamento e execução de políticas públicas que de certa forma beneficiam a população.
O planejamento é um instrumento de suma importância para as nossas vidas, onde possamos esquematizar ações para atingirmos metas e objetivos. Não é diferente com a gestão pública, os governos têm que planejar para fazerem ações efetivas. Por isso, esses governos com a preocupação de ter sucesso nas suas políticas públicas devem planejar de forma que se consiga alinhar todas as políticas com os recursos que serão utilizados.
Temos a necessidade de regulação e de fiscalização principalmente pelas dificuldades dos recursos financeiros. O pouco, ou muito, que é arrecadado deve ser aplicado de maneira correta. Com a emprego da lei complementar 101, a Lei de Responsabilidade Fiscal, ficou ainda mais nítido a necessidade de controle dos gastos públicos. Agora era lei!
Outra ferramenta muito importante para o controle dos gastos e para o planejamento do governo federal, dos governos estaduais e das prefeituras municipais é o Plano Plurianual. O PPA, previsto no artigo 165 da constituição, mas regulamentado pelo decreto 2.829 em 1998, regula medidas de gastos e objetivos que devem ser pelos governos no período de quatro anos.
Com a implementação deste plano, torna-se obrigatório os governos das diversas esferas planejarem todas as suas ações juntamente com o seu orçamento. Assim o governo deve seguir o seu planejamento, com o objetivo de não ir contra as suas diretrizes e devendo executar o seu orçamento corretamente efetuando os investimentos necessários nos programas estratégicos já previstos.
O interessante do PPA é que ele tem vigência no segundo ano de um mandato até o término do primeiro ano do mandato seguinte. Isso faz com que programas possam ter uma continuidade mesmo com a mudança de governantes.
É muito importante a avaliação que deve ser realizada sobre o processo em andamento do PPA. Após essa avaliação o orçamento seguinte deverá ser traçado. Isso ocorre com o foco principal de evitar a aplicação do dinheiro público de maneira incorreta nas ações do governo.
É muito importante, muito bem pensado, muito bonito na lei, mas será que o PPA é implementado em todo país, principalmente na esfera municipal? Temos planos estratégicos muito conhecidos como o PAC, ou Planos reconhecidos na esfera pública de grandes estados e cidades, mas será que municípios menores estão aplicando essas leis? Será que falta fiscalização ou o problema é a preparação dos gestores públicos?
Seria por pura irresponsabilidade? Seria falta de fiscalização? Seria falta de preparação? Seria corrupção? Me pergunto porque algo tão importante, e que é uma lei que promove a eficácia e posteriormente a efetividade no uso de recurso, não é levado tão a sério. Quem tem medo do PPA? Por que se tem medo do PPA?

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Disciplinas não inclusas na grade de 2011.

Colegas,
Na última CoC, de terça-07, nós RDs, encaminhamos para a Coordenação as demandas relativas à oferta das disciplinas obrigatórias de Governança; Estatística I e II; Políticas públicas no Brasil Contemporâneo; e Sustentabilidade, Tecnologia e Políticas Públicas, que não possuiam previsão de oferta para todo o ano de 2011, prejudicando muito(a)s que ainda precisavam integralizar estes créditos obrigatórios, em ordem de se formarem em 2011.
A argumentação básica da Coordenação quando da exclusão dessas disciplinas do planejamento era de implementação da nova grade, em 2010 o(a)s aluno(a)s com previsão de formação para 2011. Por isso levantamos parcialmente as demandas para estas disciplinas; encaminhamos a solicitação de oferta das mesmas para o segundo semestre de 2011, e conseguimos comprometimento dos docentes na CoC, que as disciplinas de Governança e PPBC poderiam ser ofertadas no segundo semestre, caso houvesse demanda efetíva mínima para as turmas, que é de no mínimo 15 aluno(a)s por turma. As disciplinas de Estatísticas, o cordenador, prof.º José Renato, se comprometeu a negociar a oferta para aluno(a)s de GPP nas turmas dos outros cursos da EACH que as ministrartão neste ano. No caso de Sustentabilidade, seria feito o mesmo para alguma disciplina equivalente de GA.
Embora não sejam soluções ideais, precisamos organizar estas demandas até a próxima terça, 14, para que futuras negociações tenham mais peso. Pedimos, portanto, que quem estiver em pendência em alguma dessas disciplinas, por favor preencha a planilha do Googledocs, que segue, até segunda feira. Pedimos também o favor de que encaminhem esta mensagem para demais listas de salas de GPP, e também informem quem vocês souberem estiver nesta situação.
https://spreadsheets.google.com/ccc?key=0AvIqMCalHj1bdE42RURpcGxpbUtSNHpTT3NyblZfWEE&hl=pt_BR&authkey=CJn8weAG#gid=0
Att,
Representação Discente 2010-2011
Gestão de Políticas Públicas
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Universidade de São Paulo

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Atas das CoCs

Pessoal, a pedido de alguns dos meus colegas, estou enviando as Atas das CoCs a que tive acesso. Algumas chegaram em arquivos que não consigo abrir, então vou ressolicitar à secretária do curso. Desculpem a demora em  dispor estes documentos que lhes são pertinentes, mas eu esperava que nós RDs fizéssemos nossas próprias Atas para lhes enviar juntas, para fins de contraste. Porém nossos docentes perceberam antes que isso dá um trabalho danado sem uma secretária! rsrsr
 
Vou buscar recolher o que ficou em forma de e-mail, e lhes envio condensado. Assim que tiver um tempinho a mais...
 
Até Mais
 
Vinicius Felix

Gestão de Politicas Públicas EACH/USP
5º semestre noturno
ATA 
3ª CoC Extra Set 10.docATA 3ª CoC Extra Set 10.doc

Ata 
7ª CoC Set Revisada.docAta 7ª CoC Set Revisada.doc

ATA 
8ª Out Revisada.docATA 8ª Out Revisada.doc

A questão ambiental no Plano Plurianual

Taiara Vitória; Número USP: 6409708. 
                    
                                

     A Constituição Federal de 1998 reconheceu a relevância da questão ambiental nos dias atuais. O artigo 225, referente ao direito ambiental, que se encontra dentro do título constitucional "Ordem Social", estabeleceu que o meio ambiente é um direito social de todos os homens, e que sendo assim, todos tem direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Além do artigo 225 a Constituição estabeleceu no seu quinto artigo, que é referente aos direitos e garantias fundamentais, a defesa do meio ambiente. 
     Diante dessas determinações constitucionais a questão ambiental é uma das pautas do Plano Plurianual (PPA), que estabelece os projetos e as metas que o governo deverá seguir durante quatro anos. Se analisarmos os últimos Planos Plurianuais federais, referentes aos anos 2004/2007 e 2008/2011, é possível perceber a preocupação com o direito ambiental.
     A PPA dos anos 2004/2007 estabeleceu que o meio ambiente é uma questão que precisa de atenção especial, pela sua relevância perante a qualidade de vida das pessoas. Assim, o Plano possui como metas o aumento da área florestal manejada e a redução dos focos de incêndio.
     A PPA dos anos 2008/2011 trata a questão ambiental de maneira semelhante ao Plano anterior. Estabelece que o meio ambiente é uma questão relevante, e que o crescimento econômico deve ser alcançado respeitando os direitos ambientais. E também tem como metas o aumento das áreas de florestas públicas com manejo florestal sustentável e a redução dos focos de incêndio, além de almejar a ampliação das áreas nacionais de conservação ambiental.
     Outra semelhança entre os Planos é que ambos destinam parte dos orçamentos públicos para as questões relativas ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. Portanto, perante esses fatos parece que o direito ambiental é uma real preocupação do governo federal.
     Mas apesar dos Planos parecem respeitar bastante a questão ambiental, será mesmo que todos essas metas estão sendo seguidas? Ao se analisar algumas dessas metas é possível perceber que a teoria é um tanto divergente do que ocorre na prática, especialmente quando se trata da redução das queimadas e do aumento da preservação de áreas ambientais.
     Em relação a questão da redução dos incêndios podemos concluir que os dois Planos não estão alcançando as suas metas já que os números de incêndios nas florestas nacionais são crescentes. Só até o mês de setembro de 2010, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), já foram registradas cerca de 46 mil focos de queimadas o que representa um aumento de 150% em relação ao mesmo período do ano anterior. Sendo que, aproximadamente 99% das queimadas são provocadas, e não são de origens naturais como alguns alegam.
     Já em relação a proposta de aumentar as áreas de conservação ambiental também é possível perceber que esta meta não está sendo realmente seguida. Ainda mais que tramita no Congresso Nacional a aprovação do Novo Código Florestal que reduz as áreas de conservação ambiental. O que é incoerente e preocupante, já que esse código é contrário ao que é estabelecido nos Planos Plurianuais. O mais grave é que devido a forte influência da bancada agrícola e pecuária no Congresso esse Novo Código tem grandes chances de ser aprovado.
     Portanto, diante de tais fatos fica claro que nem sempre as metas estabelecidas pelas PPAs são seguidas. Em relação a questão ambiental ao se ler os dois últimos Planos federais temos a impressão de que há uma real preocupação em se preservar o meio ambiente, porém ao se analisar o que ocorre na prática vemos que duas das metas dos Planos não são seguidas. As queimadas crescem ano a ano, já as áreas de preservação ambiental estão fortemente ameaçadas pelo Novo Código Florestal, que tem grandes chances de ser aprovado. Diante de tal cenário cabe a sociedade fiscalizar as ações do governo para que o meio ambiente seja respeitado, já que viver em um ambiente digno e saudável é um direito constitucional que garante uma melhor qualidade de vidas para todos.

Plano Plurianual : instrumento importante para o planejamento de médio prazo do país.

Aline Vieira Tavares - nº usp:6409924
O PPA (Plano Plurianual) é uma das ferramentas cruciais para que o governo possa implementar suas ações, de médio e longo prazo, e,  portanto, o Plano Plurianual  é considerado como um  documento de  suma importância para o planejamento do setor público. Desse modo, os planos e objetivos, assim como também a LDO e a LOA devem ser subordinadas às metas propostas pelo PPA. Por se tratar de um planejamento de médio prazo, o Plano Plurianual consta em diversas partes da Constituição, assim como no 1º parágrafo do Artigo 165, na Lei Complementar nº 101 de Responsabilidade Fiscal, lei que veio para complementar a Lei 4320 de 1964, no tocante à elaboração e controle orçamentário. Mesmo sabendo da importância da PPA para o planejamento do país, não há ao certo uma lei que estabeleça as diretrizes do Plano Plurianual.
A lei Complementar nº 101 de maio de 2000 foi criada com o intuito de adequar o país aos padrões fiscais de outros países, buscando um controle de gasto público através do equilíbrio entre receita e despesa. Com relação ao PPA, o 1º parágrafo do artigo 165 estabelece: " A lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal, para as despesas de capital, e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada". Com relação a esse assunto, cabia à lei de Responsabilidade Fiscal, como frisado no 1º parágrafo do artigo 165 da Constituição, a responsabilidade sobre os assuntos referentes aos planos plurianuais. Entretanto, o artigo 3º, assim como os parágrafos 2º e 1º, ambos da Lei Complementar 101 foram vetados pelo presidente da república daquele período.
O conteúdo vetado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, relativo ao artigo 3º da lei Complementar 101 que constava na Constituição Federal, determinava o seguinte: "O projeto de lei do plano plurianual de cada ente abrangerá os respectivos Poderes e será devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa". O texto, constava  no seu conteúdo a criação de um Anexo da Política Fiscal, na qual deveria conter as políticas e metas plurianuais para alcançar o desenvolvimento social do país, assim como uma análise da política econômica. Além disso, antecipação de um prazo de 120 dias para que o documento do PPA fosse levado ao Legislativo. Um das razões para o veto do seguinte artigo e dos demais parágrafos seria a falta de tempo que tornaria inviável o aprimoramento metodológico do Plano Plurianual.
A ausência de uma legislação que estabeleça o Plano Plurianual torna inviável a tentativa de diminuir as disparidades regionais no país, previsto no 5º parágrafo do artigo 165 da Constituição. Nesse contexto, o veto presidencial ao artigo 3º da lei Complementar 101 impossibilitou tal tentativa e, com isso, cada prefeitura e estado elaboram o documento do PPA do seu jeito. Por conseguinte, o país é prejudicado, pois, o Plano Plurianual, um documento da mais alta hierarquia no que tange ao planejamento governamental, carece de uma lei que estabeleça as diretrizes e bases para a sua formulação.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Turma III GPP - 2007-2010.

Pois é gente, uma hora chegaríamos nesse momento, momento de se despedir e de lembrar tudo aquilo que passamos juntos ao longo destes 4 anos. Nada a se lamentar, nem a se vangloriar demais. O melhor ainda está por vir pra gente. Apenas guardemos dentro de nós tudo o que se passou como lembrança carinhosa, assim como uma fase da vida, como nos lembrou a nossa infância. Por muitas vezes universitária juntos tornou-se um cenário estressante, quase caótico o que talvez tenha nos feito não perceber  convivência que agora vem se encerrando. Quem aqui nunca se deparou pensando “Aff, to doido pra acabar essa facul de uma vez!” e agora neste momento pensam:
“Poxa, rápido”, e é assim que é! Agora não há mais a dúvida, nem tarefas a cumprir, o que era pra ser feito foi feito, a única coisa que pode vir deste momento é um sentimento de ter feito algo diferente. Sem pressão. Assim deparados no nosso momento final e em clima de retrospectiva, de despedida, é sempre mais difícil. Está dada a oportunidade de se esquecer qualquer tipo de sentimento ruim que possa ter se originado neste nosso tempo vivido, em prol de se não estragar a lembrança de algo tão bom. E é assim que eu penso. Tudo de bom, tudo de ruim, que aconteceu, foi tudo sob medida, nem mais nem menos, passamos por tudo juntos porque tinha que ser assim, foi o que nos fez termos momentos máximos nesses anos ao qual iremos guardar pra sempre. Permanecerão como fotos nas nossas memórias. Acontecimentos inesquecíveis, brigas terríveis, momentos difíceis e curtições etílicas. Guardemos para darmos risada disso futuramente, e termos histórias e tantas pra contar por aí, “no meu tempo de faculdade...”.

A saudade já até começa a bater, né? Normal. Mas o melhor ainda está por vir! Pra cada um de nós!

Assim me despeço daqueles que encerraram esta empreitada da Turma III Desejando sorte e um caminho tranqüilo ao sucesso pra cada um Aonde quer que a vida leve vocês nossa rotina-o valor desta como passou.

Um Beijão
“Lembra dele? Faz muito tempo! Nos tempos de faculdade! Aquele japonês lá que Rodrigo Nagami chegava cedo e ficava na escadinha! =]





E quando o dia não passar de um retrato

Colorindo de saudade o meu quarto

Só aí vou ter certeza de fato

Que eu fui feliz

- Fotografia [Leoni]

Só de pensar em escrever uma mensagem de despedida para quem viu eu me transformar e

conviveu intensamente comigo nestes últimos quatro anos me dá uma dor gigante no coração! Sei

que estamos andando para frente, e que era o caminho natural. Mas acho que vocês e a própria

paixão por GPP estão tão entremeados dentro de mim que partir é deixar um pedaço de mim pra

trás – na melhor das expectativas, levar um pedacinho de tudo isso (e de todos vocês) dentro de

mim. Hoje eu não tenho dúvidas que eu escolhi o melhor caminho, a melhor profissão. Sou

apaixonada por cada aspecto da vida acadêmica, da minha pesquisa, é algo que realmente me

emociona. Ah, como falar de mim sem falar de emoção... A maioria de vocês me viu, muitas vezes,

oscilando entre as mais diversas emoções, da alegria extrema às lágrimas de nervosismo, de tristeza.

Agradeço por terem me acolhido em abraços e carinhos quando precisei e partilhar da minha vida,

tornando todo o fardo mais leve.

Encontrei em cada um de vocês grandes amigos, companhias, alguns para conversar no caminho do

trem, outros para rir no MSN, para tomar café, para se estressar fazendo trabalho! Com alguns de

vocês dividi pedaços grandes da minha história, pois foi através de GPP que cresci, evoluiu, aprendi a

olhar o mundo com um olhar mais apurado, menos envernizado. Mais do que colegas, amigos,

parceiros. Gente que me deu ombro e colo, gente que eu enxuguei lágrimas. Tantas brigas também...

Faz parte; crescemos muito a partir dos conflitos... Enfim, são as histórias que fomos escrevendo, do

nosso jeito, nem certo, nem errado, mas do jeito que aconteceu. Sei que vocês sabem, melhor do

que eu, que eu sou extremamente transparente. Não consigo esconder nada do que sinto... Não

pode ser diferente agora! Sei que tem muita gente que olhava pra mim e achava (ou acha!) que eu

sou uma maluca, instável, que não sei me controlar... Bom, talvez tudo isso seja verdade, mas foi essa

urgência em passar para o mundo as coisas que acontecem dentro de mim que moldou o que eu fui

aprendendo e descobrindo com vocês.

Se pudesse deixar uma mensagem para a nossa sala, seria exatamente essa: tudo o que forem fazer,

façam com paixão, com vontade, com urgência. Vivam intensamente cada aspecto de todo o seu

trabalho, sua carreira, use GPP para mudar o mundo! Batalhe cada dia por uma nova perspectiva para

quem precisa. Não deixe que tudo o que nos foi transmitido na USP se perca! Temos um potencial

imenso para fazer a diferença no mundo hoje. Que cada um possa se encontrar em seu caminho, e

que nossas vidas tenham sentido – que vivamos vidas que valham a pena serem vividas. Acredito que

a maioria de nós entrou em GPP pensando mais nos outros do que em si mesmo: não quero que

jamais percamos este foco! De se doar, e, assim, se multiplicar. Nossa vida só não vai ter fim se nós

nos perdermos nos outros, em benefício dos outros! De GPP eu levo isso. Uma vida com propósito

não para mim, para o meu benefício, mas toda a emoção de fazer o melhor para quem não tem a

mesma condição que temos. Usemos palavras, pensamentos, ações, manifestações... enfim, sejamos

humanos, sensíveis, que a nossa técnica se alie a nossa vontade de ser diferente nesse mundo louco.

Dessa maneira, tenho certeza que vamos nos cruzar diversas e diversas vezes! =)

Obrigada por tudo,

Tamara Ilinsky Crantschaninov



“Aquele pedaço instável de gente, sempre rindo ou chorando, e sempre disposta ajudar...”

Fonte: Aqui 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Essencial para quem vai tentar transferência interna para o curso de GPP


Marta M. Assumpção Rodrigues, Ph.D. em Ciência Política e professora da USP, analisa a importância da gestão das políticas públicas para a promoção da justiça social e a consolidação da democracia no Brasil. Segundo ela, é a gestão que traduz valores sociais e imprime mudanças na forma pela qual o Estado e a sociedade se relacionam. A obra propõe possíveis formas de concretizar políticas capazes de promover sociedades mais igualitárias e livres e reúne conceitos básicos para a definição de política pública, tais como a própria política, democracia, Estado e governo. Essencial para estudantes e interessados no assunto.

http://publifolha.folha.com.br/catalogo/livros/136478/ 

Ainda há esperança. Que venham os futuros líderes deste país...

Jovens querem ser políticos

USP LESTE - EACH

Vídeo institucional da EACH parte 1.

Vídeo institucional da EACH parte 2.

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 1

Opiniões sobre o ciclo básico da EACH. 2